All about her

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Bebêssssssss, como vocês estão? Eu sei, eu não tenho postado tão rápido, mas eu juro, eu tenho tanta coisa da faculdade pra fazer que eu fico louca, eu chego em casa a noite e só consigo comer e dormir, é cansativo demais, mas cá estamos nós de novo. Esse cap foi meio complicado de escrever, porque começa a migrar, claramente, para algo que nós já estávamos construindo aqui, e minha mãe ficou conversando bem alto no meu ouvido e eu preciso de PAZ pra escrever, mas vai eu dizer isso pra ela que ela faz um drama absurdo dizendo que eu não quero saber dela. Enfim. Vamos ao que importa. Tenham uma boa leitura, e pra quem não jantou, beijos no coração.

Tt: @lylasexual
Ask: @lylasexual
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Possessão.

Substantivo feminino. Ação ou consequência de possuir. Determinada coisa que se possui - objeto possuído.

História. Área, território, terra possuída por um Estado - designado como domínio ou colônia. Circunstância em que alguém está possuído por algo sobre-humano, por uma paixão, por um tormento, por uma obsessão etc.

Religião. Expressão ou circunstância em que alguém está sob o efeito de forças sobre-humanas ou em estado de transe.

Possuir é algo muito subjetivo. Você possui um brinquedo, mas ele pode quebrar e ser descartado. Você possui uma roupa, mas ela pode ficar velha, manchada ou rasgar e você pode doa-la ou joga-la fora. Você possui um amigo, mas vocês podem brigar, se decepcionar um com o outro e não se falar mais. No entanto, quando você possui algo abstrato, algo que não pode ser tocado ou materializado, aquilo, possivelmente, nunca deixará de ser seu.

Vamos falar sobre os sentimentos, quando você os possui, eles, de um jeito ou de outro, fazem parte de você para sempre.

"Mas os sentimentos podem acabar."

É claro que podem, quem nunca se apaixonou e "superou"? Quem nunca " odiou" e depois viu que não era bem assim? A grande questão é que, quando possuímos algo dentro de nós, dos nossos corações, isso pode até mudar de nome, pode adormecer ou se transformar, mas nunca vai deixar de fazer parte de quem você é. E isso é bom, sabe?! É bom que tudo que você já sentiu na vida continue de alguma maneira ali, nem que seja para lembra-lo de por quantas emoções você já passou e suportou.

A grande questão é como você usa tudo que possui em si. A grande questão é o que fazer com as dores, os rancores, as decepções. Eu gostaria de poder dizer claramente o que deve ser feito, mas eu não posso. São coisas que estão dentro de você, e se elas fazem mal, deixe que se transformem. Se você não gosta do ódio em seu coração, o transforme. Permita-se.

Permita-se como ela.

A jornalista estava sentada sobre um banco alto, balançando suas pernas no ar enquanto esperava, sem muita paciência, que Lauren chegasse até a mesa com os lanches que haviam pedido.

Abriu sua bolsa, retirando seu caderno de anotações de dentro e puxando uma das canetas pretas soltas por ali. Folheou as páginas, analisando algumas das suas teorias mais pessoais e certeiras, demorando-se um pouco mais na que havia escrito sobre o livro de Lauren.

Abriu em uma página em branco e destampou sua caneta, seus pensamentos sendo expostos em frases soltas e pequenos textos, tão complicados e desconexas quanto um turbilhão de pensamentos poderia ser. Mas não se tratava apenas disso. Pensar, viajar em imaginações e teorias, sempre foi algo rotineiro para a jornalista, mas não quando tudo isso misturava-se a um belo coquetel de emoções.

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