Flashback

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Hey, bebês! Como estamos? Eu nem demorei tanto e já vi vocês choramingando por mais kkkkk enfim, esse é o meu capítulo de ano novo para vocês. Eu vou viajar pela manhã, então não teria como postar, decidi postar logo para não deixar vocês sem nada.

Esse capítulo não terá reflexão inicial. É um capítulo especial, importante para que comecem a entender melhor os traumas das duas. Espero que gostem, prestem atenção nas datas.

Feliz ano novo, meus bebês, que tenhamos um 2016 cheio de amo e muita cor, espero que não me esqueçam quando terminar nos essa jornada.

VEJAM O QUE EU PERGUNTEI NO FINAL PFV

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Camila's Flashback

13 de fevereiro de 2008 — Los Angeles, Califórnia.

     A casa dos Cabello estava silenciosa, como todos os inícios de manhã dos sábados. A família possuía o hábito de ter algum tempo juntos nas sextas a noite, o que acabava fazendo com que passassem de seus horários de dormir, costumeiramente, acordando mais tarde na manhã seguinte. Exceto a matriarca da casa.

     Sinuhe estava em sua sala, havia aberto as janelas e preparado café fresco, servindo-se em uma xícara mediana. Os óculos de grau estavam em seu rosto, enquanto analisava três envelopes em suas mãos, todas destinadas para Camila, sua filha mais velha. Entretanto, a mulher sabia do que se tratava, tendo em vista os brasões de universidades estampados nos envelopes. Eram os resultados de Camila.

     Aqueles envelopes diriam se Camila havia ou não sido aprovada em alguma universidade, para cursar jornalismo. O coração da matriarca estava apertado. Ela não podia explicar como se sentia, não se tratava de ansiedade para os resultados ou de carência de mães protetoras que não querem deixar seus filhos crescerem. Era mais. Era mais do que isso. Era o sentido destinado unicamente a quem é mãe. Aquele sentido que não falha. Sinuhe sentia que sua filha não deveria ir para a faculdade agora, mas ela não podia explicar.

     — Mãe? — a voz feminina e conhecida soou das escadas, passos apressados fizeram com que Camila chegasse ao andar de baixo rapidamente.

     A jovem de 17 anos ainda estava de pijamas, com meias brancas nos pés, cabelo preso e seus óculos no rosto. Ela estava com as bochechas maiores do que o normal, acompanhando os olhos pequenos, indicando que, de fato, acabara de acordar.

     — Na sala. — Sinu respondeu, depositando os envelopes sobre a mesa de centro e recostando seu corpo no sofá, voltando a bebericar seu café.

     — Acordou cedo. — murmurou, soltando um bocejo em seguida e sentando-se ao lado de sua mãe, deitando sua cabeça em seu ombro. — Como a senhora se sente hoje? — perguntou.

     — Melhor. — anunciou, esticando sua xícara para sua filha, que aceitou em prontidão. — Correspondência para você. — apontou para os envelopes sobre a mesa, fazendo com que Camila erguesse seu tronco e tomasse os papéis em mãos.

     — Os resultados. — apoiou os pacotes em seu colo e começou a abrir um. — Será que eu fui aprovada?

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