White I

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Bebês, como estamos? Me desculpem pela demora, eu senti saudades de vocês, sabiam?! Então, não, esse não é o cap Red II, mas o Red II será o próximo, seguido pelo White II, ta?! Eu resolvi fazer esse jogo com as cores nesse final da fanfic para facilitar minha logística... KKKKKK

Sim, nós estamos no final da fanfic. Aposto em mais 3 ou 4 capítulos. Serei generosa com eles, esse cap, por exemplo, tem mais de 2.500 palavras.

Esse cap tem coisinhas mais inapropriadas para vocês que são meus bebês, então se vocês não gostam, muito embora eu tenha tentado ser bem leve e suave, eu sugiro que pulem tudo que estiver em itálico, o que será quase o cap todo, me desculpem. E me desculpem também se tiver ficado muito longo e cansativo, eu não sei colocar o amor numa intimidade dessa sem ser tão detalhista e até lenta. Eu espero que gostem, não sou muito boa em escrever essas coisas, mas fiz o melhor que pude.

Desculpem pelos spoilers no grupo de Read e por deixar vocês curiosas, mas quem sabe não vai valer a pena ter esperado para ler tudo?

Boa leitura, meus amores, nos vemos lá em baixo.

TT: @lylasexual
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  Os dedos delicados contornavam a pele quente tão lentamente quanto poderiam. Os pêlos sendo eriçados logo abaixo dos olhos verdes brilhantes. Ela não poderia explicar a sensação de ter o corpo de Camila em suas mãos. Ela nunca poderia explicar.

     As esmeraldas acompanharam o rastro excitante pela barriga lisa da jornalista, sua blusa sendo cada vez mais erguida, liberando o caminho para a caricia que lhe tirava o juízo. Era a sua garota ali, sentada sobre seus quadris tocando-a como só ela poderia.

     O rosto da escritora sendo analisado atentamente, todas as reações sendo mapeadas. Ela ficava ainda mais linda quando parecia concentrada e encantada. Quando parecia ferver em silêncio.

     Os músculos se contraíram sob suas mãos, acompanhados de um suspiro que fez finalmente a escritora erguer seus olhos e encarar a mulher que tanto amava. Inclinou seu tronco para baixo apoiando-se pelas mãos no colchão, os lábios tão próximos aos da jornalista. Era possível que a atração entre elas se multiplicasse tão violentamente? Elas queriam estar em contato o tempo todo, era necessário.

     Os lábios carnudos de Lauren finalmente encurtaram o espaço, já pequeno, tornando-o quase inexistente, instigando Camila a erguer sua cabeça e tomar seu lábio inferior entre os dentes, puxando-a para si. Seus dedos enfiando-se em seu lugar favorito, aconchegados nos fios grossos dos cabelos da escritora. As línguas fazendo questão de exercerem a intensidade necessária, intensificando a tensão entre elas.

     Em uma báscula quase imperceptível, Lauren pressionou seu quadril contra o de Camila, sentindo uma das mãos da jornalista escorregando por suas costas e parando em sua lombar, incentivando-a a repetir.

     Os lábios se desconectaram, mas os corpos permaneciam em seus lugares. O rosto de Lauren afundou na curva do pescoço de Camila, suspirando pesado pelo contato entre seus quadris cobertos.

    — Eu amo você. — sussurrou ao pé do ouvido da jornalista, fazendo-a se agitar sob seu corpo para ter novamente os lábios de Lauren nos seus.

     No entanto, a escritora não se demorou muito por ali. Começou a escorregar pelas coxas cobertas pelo jeans de Camila enquanto distribuía pequenos beijos pela clavícula, ombros, barriga. Suas mãos voltando a deslizar o tecido da blusa de Camila para cima enquanto acariciava o abdômen da sua garota com pequenos beijos e mordidas. Em que mundo Lauren poderia imaginar que seria tão bom causar arrepios em alguém?

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