15. Talvez possamos encontrar novas maneiras de nos desfazermos

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Hermione nunca havia se imaginado como o tipo de pessoa que teria um caso de amor tórrido, secreto e entre as casas enquanto estivesse em Hogwarts. A premissa era como um dos romances bruxos ridiculamente obscenos da seção de literatura da Floreios & Borrões.

Casos Amorosos de Hogwarts era uma subseção própria e muito popular, ocupando várias prateleiras. Os livros eram estritamente proibidos por Filch. Parvati e Lavender os haviam contrabandeado de qualquer forma e os liam vorazmente, e era por isso que Hermione sabia da existência deles.

Na verdade, ela nunca havia lido nenhum - bem, talvez tenha dado uma olhada em alguns, apenas por curiosidade intelectual.

Sonserina e Grifinória eram o clássico par do relacionamento secreto; os irrevogáveis amantes desafortunados. A rivalidade entre as casas sempre colocava os dois personagens em desacordo, mas a tensão sexual entre eles se tornava inegável. Eventualmente, algum instrumento da trama os forçaria a se unir: um incidente de poções, presos na biblioteca, parceria de classe forçada ou uma situação implausível em que eles eram obrigados a compartilhar uma sala comum. O desejo crescente se tornaria irresistível. Eles se beijariam. Ficariam horrorizados. Declarariam que aquilo nunca aconteceria novamente. Em seguida, os dois personagens transariam sobre todas as superfícies planas do castelo.

O número de repetições no mesmo cenário colocava em dúvidas a criatividade bruxa.

Hermione sempre achara os livros hilários. Os romancistas realmente pensavam que Hogwarts permitiria que dois adolescentes tivessem uma sala privada? Ou que os monitores não conheciam todas as alcovas e armários de vassouras do castelo? Que estudante ousaria fazer sexo no banheiro dos monitores? Parecia perigosamente escorregadio. Era quase impossível contrabandear alguém para uma sala comunal sem ser notado.

Quase tudo nas histórias fazia Hermione bufar de desprezo pela pura implausibilidade enquanto colocava os livros de Parvati de volta na prateleira.

Em retrospecto, talvez nem tudo sobre as histórias fosse implausível.

Por um lado, os monitores não estavam em rota de patrulha até o toque de recolher.

Malfoy a encontrou andando por um corredor depois do café da manhã e a arrastou para uma alcova escondida atrás de uma tapeçaria.

— Granger — foi tudo o que ele disse como saudação antes de beijá-la. Um fluxo de magia tiritou entre eles quando seus lábios tocaram os dela, fazendo-a gemer baixinho.

— Eu pensei — ela falou quando ele começou a beijar ao longo de sua mandíbula. — Eu pensei que não deveríamos...

Sua voz sumiu quando ele deslizou a mão pela blusa e por baixo do sutiã. Ele já estava beijando seu pescoço em direção às glândulas de cheiro. Hermione sentiu todo o seu corpo vibrar de antecipação ao sentir o calor da boca dele se aproximando de suas glândulas.

— Hum... — disse, conforme seus joelhos cediam.

Malfoy apenas a prendeu na parede enquanto dava uma longa lambida em sua glândula esquerda.

— Oh Deus! — ela engasgou.

Ele passou vários minutos lambendo suas glândulas de cheiro e tateando-a antes de deslizar a mão entre suas pernas e pressionar o clitóris. Ela se atirou contra ele.

— Eu vou te foder hoje à noite, Granger — ele rosnou contra sua garganta e seus dedos giraram em torno de seu clitóris através do tecido de sua calcinha, fazendo-a soluçar fracamente. — Eu vou lamber cada centímetro do seu corpo. E eu vou te foder pelo menos duas vezes.

Sim. Sim. Por favor, Alfa.

— Além disso, preciso do seu horário. Você tem o meu — ele disse enquanto seus dedos permaneciam entre as pernas dela até que Hermione estivesse tremendo. — Será mais fácil saber quando posso fazer isso com você se conhecer sua agenda.

All You Want | DramioneWhere stories live. Discover now