18. E como você, como você pode simplesmente ir embora?

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— Você... se importa?

Draco congelou e olhou para Granger. Ela estava encolhida em seu colo, seu pau enterrado dentro dela e ela o observava com uma expressão confusa no rosto.

Sim. Sim, ele se importava.

Ela era dele. Seu cheiro estava nos poros dela. Ele havia memorizado cada centímetro do seu corpo sob os dedos e a língua. Ele sabia exatamente como tocá-la para deixá-la excitada e satisfeita. Ela dormia nos seus braços todas as noites. Quando ele sonhava, ouvia a voz dela em seu ouvido dizendo: "Sua. Eu sou sua".

Sua vida inteira girava em torno dela como se fosse o sol.

Sim. Ele se importava pra caralho.

Duvidava de que ela tivesse alguma ideia de como era difícil não mordê-la toda vez que a fodia. O quão perto ele ocasionalmente chegava de fazê-lo.

Porque ele a queria para sempre.

Ele abriu a boca. Quando estava prestes a falar, viu os olhos dela se tornarem cautelosos, como se estivesse se preparando. As palavras morreram em seus lábios.

"Apenas... temporariamente, enquanto tento descobrir uma solução a longo prazo".

"Não seria um namoro".

"Seria apenas físico, tipo, hum, amigos com benefícios... bem, não necessariamente amigos".

Não era um relacionamento.

Sequer amigos.

Apenas casual.

Ela estava permitindo que ele a tocasse como uma solução temporária. Até que encontrasse uma melhor.

Longbottom estava solteiro novamente. E Theo aparentemente decidiu que era hora de se inserir.

Se pensasse que ele iria complicar as coisas, ela provavelmente terminaria imediatamente. Pois já tinha melhores opções.

Ele não sabia o que faria se ela terminasse o que eles tinham. Se ela se envolvesse com outra pessoa e ele sentisse seu cheiro. Sabendo que outro estava tocando-a e transando com ela; sabendo que tipos de sons ela faria para eles.

Se presenciar Theo sentado ao seu lado tinha sido o suficiente para que a arrastasse para um armário de vassouras, tentar lidar com a mudança para outra pessoa provavelmente faria com que ele a mordesse acidentalmente ou matasse alguém.

Ele deveria ter recusado quando ela pediu que a marcasse. Ele não tinha ideia de como a deixaria ir ou seguir em frente.

Nenhuma bruxa jamais se compararia com a emoção de simplesmente estar perto de Granger. Ele encontrava seus olhos e se sentia desfeito; como se ela segurasse o coração dele em suas mãos.

Draco apertou os lábios e a puxou para longe dele. Seu pau ainda estava rígido e doeu fodidamente enfiá-lo dentro de suas calças. No entanto, o desconforto o ajudou a se ater um pouco, estando ao lado de Granger. As vestes dela estavam abertas e ele podia ver marcas no pescoço onde chupara suas glândulas. Seu sêmen deslizava pelas pernas dela. Ele queria entrar novamente dentro dela, mergulhar em sua boceta e manter-se lá enquanto beijava seu rosto, pescoço, sobre seus ombros e seus braços até os pulsos.

— Não — ele lhe disse, olhando para sua orelha esquerda enquanto dizia, porque não tinha certeza de que poderia mentir se a olhasse nos olhos dela naquele momento. — A biologia me pegou de surpresa, eu acho.

— Oh — foi tudo o que ela disse.

Oh.

Hermione Granger, que não conseguia parar de recitar os livros, mesmo quando Snape estava retirando pontos, disse "oh" e nada mais. Draco não fazia ideia do que isso significava. "Oh" significava que ela não acreditava nele? Ou que acreditava? Ou que estava aliviada? Decepcionada?

All You Want | DramioneWhere stories live. Discover now