Luiza Catarina
- Onde você estava, sua filha da puta? - Ela grita e me dá um tapa na cara.
- Por que você me bateu, sua velha maluca? - Coloco a mão no rosto.
- Me respeita! - Ela começa a me bater.
Eu nunca revidei, até porque ela era minha mãe, mas agora sei que ela não significa nada para mim. Agora ela vai pagar.
- Presta atenção, sua velha desgraçada! Não vou aceitar que você levante a mão para mim! - Grito e começo a bater nela também.
Eu estava com tanto ódio, tanto ódio que não percebi quando ela já tinha desmaiado.
Olho para ela e vejo que está no chão...
Há muito sangue...
Minhas mãos tremem...
Há sangue em mim...
Corro para o banheiro para lavar as mãos. O choro é inevitável enquanto tento remover todo o sangue do meu corpo.
Pego meu celular e ligo para o Gregory. Só ele pode me ajudar.
- Alô, Luiza.
- Eu... Eu... Vem à minha casa, por favor. Preciso de você aqui agora. - Começo a chorar novamente.
- Estou indo. Fique calma.
Ele desliga a ligação e olho novamente para as minhas mãos, e o sangue ainda está lá. Volto ao banheiro, esfrego, mas não sai. Olho no espelho e vejo muito sangue.
Eu estava banhada em sangue; tinha sangue no meu cabelo e aos meus pés.
Ouço batidas no portão e saio correndo para abrir.
- O que foi, Luiza? - Gregory me olha preocupado. Olho atrás de Gregory e vejo os três homens.
Fernando,
Dominic
E o grandão do elevador.- Por que eles estão aqui? - Olho e aponto para eles.
- A questão é por que tem sangue nos seus braços? - Olho novamente e o sangue diminuiu.
Ainda há sangue, mas não tanto como eu tinha visto minutos atrás. Passo a mão no meu cabelo e ele está seco.
- Minha mãe está no chão. - Digo, na hora do desespero, chamo aquela mulher de mãe.
Eles entram na casa e se deparam com a minha "mãe" no chão.
Em poucos segundos, Gregory corre até ela e começa a examinar.
- Pelo visto, temos uma assassina aqui. - Fernando fala, abrindo os braços como se fosse algo a se comemorar.
- Ela não morreu! - Olho para o corpo dela novamente e Fernando fica atrás de mim.
- Isso só me faz querer ainda mais você, Luzia. Sua vontade de vingança fez você matar a mulher que te criou. Quero ver quando souber quem matou o seu pai. - Ela fala no meu ouvido.
Tento fugir, mas ele me segura, colando nossos corpos e segurando meu pescoço, fazendo-me olhar para a frente.
Ele afasta meu cabelo e começa a beijar minha nuca.
- Não sei por que, mas vou achar incrível ver você matar algumas pessoas para mim. - Tento fugir, mas ele segura mais forte.
- Gregory, como está a mãe dela? - O grandão pergunta.
- Ela está aparentemente estável, mas vou ter que chamar a ambulância, Matias.
- Uma pena você não ter matado ela. Ela te fez sofrer tanto. - Ele para o beijo e encosta o queixo no meu ombro. - Você vai para a minha casa. - Ele diz isso e meu corpo trava e ele percebe.
- Não! - Falo sem pensar nas consequências.
- Eu vou para Minas Gerais. Você vai ficar duas semanas lá sozinha, chame seus amigos, faça uma festa. - Ele chega perto do meu ouvido. - Só não ouse sequer tentar ou cogitar algo com algum outro homem além de mim naquela casa.
- E se eu fizer, o que vai fazer comigo? - Olha brincando com perigo.
-Faz o teste. -Ele fala, mas não me solta, o que me deixa incomodada.
-Pode me soltar, por favor! -Tento me afastar, mas sou impedida.
-Eu vou te soltar quando eu quiser. -Aperta ainda mais minha cintura e segura meu pescoço novamente.
-Eu quero ajudar o Gregory. -Inventei a primeira coisa que veio à cabeça.
-Tanto faz. -Diz e me solta.
Vou até o Gregory, que como num passe de mágica já tinha cuidado da cabeça dela.
-Como isso aconteceu? -Ele aponta para a cabeça dela.
-Foi uma briga... -Falo, não olhando para ele.
-Uma briga bem violenta. -O grandão, que eu descobri que se chama Matias, falou.
-Se faz terapia, Luh? -Dominic perguntou.
-Não?! -Respondo desconfiada.
-Acho que tá precisando! -Matias.
Na ambulância chegou e finalmente levaram ela. O Gregory não foi na ambulância e o Fernando não deixou eu ir. Agora estamos os quatro nos olhando com uma expressão séria na porta da minha casa.
Estava tudo em paz...
"Deixa eu fazer uma besteira aqui."
-Você é o meu tipo de homem. -Falo com o Matias, que em um segundo olha para o Fernando.
-Você é bem aleatória. -Dominic fala com um sorriso travesso.
-Sim... Se Deus quiser, vai mandar um bonitão desse na minha vida. -Digo, e Matias fica me olhando indignado.
-Eu vou te mostrar um bonitão. -Fernando. -Vai ser a última coisa que você vai ver, vai ser o bonitão da minha arma. -Ele fala, e Dominic gargalha.
-Ela só está brincando. -Matias fala olhando para Fernando e apontando o dedo para mim.
-Não está não! -Gregory fala, deixando um clima ruim que eu vou estragar ainda mais.
-Não estou mesmo! -Chego perto de Matias e passo a mão em seu braço.
Fernando vem até mim, me puxa pelo braço, me joga na sua frente, e sinto uma dor aguda na cabeça.
8 horas depois...
Sinto uma pontada e abro os olhos devagarinho. Escuto algumas vozes conversando.
-Acho que ela morreu. -Acho que essa voz é do Dominic.
-Ela é muito louca. -Agora eu confirmo que essa é o Matias.
-Fernando vai matar ela ou ele infarta. -Gregory fala, e todos gargalham.
Tento me mexer, mas meus braços estão presos.
-QUE CARALHO TÁ ACONTECENDO? -Todos os três me olham.
-Fernando falou que é uma pequena punição! -Matias fala.
-O FERNANDO É MUITO UM ARROMB... -Alguém abre a porta com violência.
-Não termina essa frase! -Era o dono dos céus.
-Me solta! - Falo para o Fernando.
-Não!
-ME SOLTA!
-NÃO!
"Esse filho da puta vai me soltar agora."
-Então tá, até que é bem excitante estar amarrada olhando para esse pretinho! - Falo e em dois segundos o Fernando já estava me soltando.
"Como um cara como esse cai numa chantagem tão ridícula assim?"
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Pode conter erros ortográficos
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VOCÊ PERTENCE A MIM
ChickLitEle decide ajudar ela a investigar a morte de seu pai, porém ele quer algo em troca. -Nada é de graça meu bem. -O que quer?-Pergunto -Você. Ela só não imaginava que tudo em sua vida era uma grande mentira. Início: 30/11/2023 Fim:??/??/????