Capítulo 21

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⚠️O capítulo é +18 se vai ler daqui pra frente fica a seu critério.

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Luiza Catarina

Fernando mal termina de falar e agarra minha cabeça, colando nossos lábios. Não era apenas o beijo; havia um sentimento a mais. A forma violenta como ele está movendo-se me faz ter certeza de que o sentimento é raiva.

Antes que o beijo termine, ele morde meu lábio inferior, fazendo-me arfar.

- Ah, Luiza. - Ele passa a mão no meu rosto, indo até atrás da minha nuca. - Você está ferrada por me fazer esperar.

No mesmo instante, ele puxa meu cabelo, beijando novamente, mas desta vez com um pouco mais de pressa e menos violência.

Ele se afasta, me empurra para o lado, vindo por cima e colando nossos lábios novamente.

Com uma mão no meu rosto, ele desce a mão lentamente por cima do fino e pequeno tecido que cobria meu corpo.

Quando chega no final do baby Doll, lentamente adentra a mão. Ele para o beijo, mas não se afasta.

Consigo sentir sua respiração pesada, sua barba rala e seu nariz tocando o meu.

Ele sobe a mão em busca de algo, mas não encontra nada.

- Não percebi que estava sem calcinha quando subiu em cima de mim! - Ele fala ainda grudado no meu rosto. - Isso facilita tudo!

Ele se afasta mais um pouco, arrancando o meu baby Doll. Arrancando, não rasgando.

- Como você mesmo disse, já não tava fácil? Por que rasgou? - Olho meio indignada para ele, que dá um sorriso de lado.

- Quero ver você sair daqui amanhã ou, no caso, hoje, com a minha camisa! - Fala indo em direção ao meu pescoço.

Aos poucos, sinto seus beijos e mordidas que vão descendo aos poucos. Ele chega no meu ombro, deixando outra mordida; não era forte nem fraca, era na medida certa.

Sua trilha de beijos desce mais um pouco, encontrando meus seios que estavam completamente expostos depois do Fernando rasgar a única peça que vestia.

Sem enrolação e demora, ele começa a chupar meus seios de maneira voraz. Com uma mão, massageava um, e com a outra, segurava e chupava o outro, mas os papéis se inverteram, e em pouco tempo, o outro também estava sendo chupado e mordido.

Depois de alguns minutos, ele volta a descer os beijos, chegando no meu umbigo. Estou olhando atenta todos os seus movimentos, e ele sabe disso.

Quando desce o umbigo, os beijos começam a ficar mais longe da pele. Encostava, mas não muito, o que, de certa forma, me irritava, enquanto ele sorria.

Cada uma de suas mãos agarra uma perna minha, me fazendo abrir elas. Fernando olhava nos meus olhos, me deixando um pouco envergonhada e me fazendo desviar o olhar.

- Olha pra mim, Luiza! - Ordena, e eu obedeço. - Quero que assista; se por acaso desviar o olhar, vai se arrepender. - Ele me ameaça.

Nem penso em sua ameaça, enquanto ele beija a minha coxa. Quanto mais perto ele chega, mais arrepios sinto em minha pele, mais aumenta os meus batimentos cardíacos e minha ansiedade.

Porém, ele para.

Por que parou, idiota?
Por que parou, idiota?
Por que parou, idiota?

Ele olha pra mim e abre um sorriso.

- É ruim quando você quer, e a pessoa brinca com você, não é, Luiza?

Quando vou responder, ele se afunda no meio das minhas pernas, o que me faz soltar uma lufada de ar e um gemido que eu reprimo.

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