Capítulo 04: Se voltarem a falar mal dos meus amigos vão se arrepender

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■ Uma semana depois

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■ Uma semana depois

Harry estava ajoelhado no quarto, meditando profundamente. Ele estudou oclumência e legilimência e estava alcançando o estado que queria chegar. Afundando mais em um mar sem fim, chegou na sua mente vazia cheia de paredes e pisos brancos. Ele se ajoelhou em sua paisagem mental.

"Eu preciso despertar a minha criatura mágica, mas como?" Questionou Harry em pensamento, suspirando pesadamente.

"Tente chamá-lo e ele irá até você." Sugeriu a Morte.

Com um sorriso largo, Harry chamou a criatura lentamente e diversas vezes. Agradecido pela resposta óbvia da Morte, uma fumaça preta aproximou-se dele.

- Herdeiro Peverell, é uma honra encontrá-lo mais uma vez. - Disse a criatura com uma voz sussurrante e fria, sem emoção e sentimentos humanos. Deixava claro que era uma criatura sombria e sem forma exata, apenas um ser das Trevas que não era era facilmente influenciado pelo Bem.

- Eu não lembro de ter te conhecido alguma vez. - Disse Harry, os olhos atentos às movimentações da criatura. De repente, sentiu um leve dejavú no seu encontro com a Morte.

"Não me rebaixe com qualquer criatura inferior, Harry. É uma atitude tola e desrespeitosa." Reclamou a Morte com a voz fria, porém sensível.

"Eu nunca poderia compará-la, Morte." Pensou Harry, sorrindo. "Estava apenas lembrando do dia em que nos conhecemos. Você me viu no meu estado mais deplorável e não quero ser visto assim por mais ninguém." Olhou para a criatura sem forma com frieza.

- Era muito pequeno para lembrar disso, meu mestre. - Respondeu a criatura sem forma. - Eu sou sua criatura mágica, bicho-papão, ou se quiser pode criar um nome pra mim.

- Vou chamá-lo de Damian, esse nome te agrada? - Questionou Harry, avaliando as reações da fumaça negra.

A fumaça começou a correr em volta de si mesma, formando um grande tornado até que evaporou e tomou forma do corpo do Harry, diferente do seu olho normal, sua orbita era preta e obscura. Ele estendeu a mão para o menino.

- É um bom nome, mestre. Como devo chamá-lo? - Perguntou o bicho-papão, tranquilo e despreocupado com toda a situação.

Conhecido como Damian, ele não tinha objetivo além de assustar as pessoas e o contrato entre a família Peverell foi um acordo selado para intrigar a curiosidade e acabou por ser muito divertido ficar ao lado dos membros Peverell's; além de assustar e obedecer ordens, o bicho-papão tinha direito de torturar e roubar a alma da pessoa se o mestre permitisse, diferente das leis mágicas, que só poderia assustar no psicológico. Harry parecia um bom mestre aos seus olhos e o protegeria, porque sabia o histórico da família; nunca houve um Peverell comum e saudável, sempre foram problemáticos. Por exemplo, o Potter tinha sua magia conectada com a Morte e isso não era normal!

- Pode me chamar de Harry, eu não gosto de formalidades. - Disse Harry, feliz em conhecer a criatura mágica. - Agora, porque não falamos sobre a sua utilidade? Posso usá-lo como uma barreira mental?

I AM DEATH ITSELFWhere stories live. Discover now