Capítulo 09: Rosa vermelha

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■ Cabana, Massachusetts, Estados Unidos

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■ Cabana, Massachusetts, Estados Unidos

O bruxo de cabelo e barba grisalha saiu de seus devaneios, abriu a gaveta e puxou uma chave dourada com símbolos de prata e uma pedra de rubi no cabo. "Rosa", disse Albus, e a magia deu um puxão sob seu umbigo. O bruxo foi cuspido para uma cabana de péssimas condições. Ele passou pela porta, virou o corredor e abriu a porta de madeira simples. Na escuridão, viu fios platinados loiros, cabeça baixa e sem um único movimento; a respiração tão fraca e inaudível que parecia estar morto. Preso sob correntes mágicas que não eram facilmente quebradas, alteradas para prisioneiros com problemas de controle.

Dumbledore foi até a mesinha; uma rosa vermelha e flutuante estava por baixo de um vidro. A magia brilhava sob suas pétalas; ele retirou a cúpula protetora e arrancou uma pétala, assistindo à reação de seu prisioneiro.

Nenhum som foi ouvido, mas ele reconheceu a perna dele tremer e a mão apertando tão forte que perdeu sua cor, branca, pálida e sangue escorrendo de suas unhas grandes. Albus se aproximou, ficando a uma distância segura.

- Você nunca será capaz de me vencer, Gellert. Admita que perdeu para mim. - Disse o diretor com uma carranca, esperando com paciência enquanto colocava a cúpula sob a rosa vermelha de cor vibrante.

Ele virou-se irritado por não ter ouvido uma resposta depois da sua provocação.

"Que estranho, eu imaginei que tivesse fugido, mas parece que não. Ele realmente estava na mente do Harry? Os dois têm alguma coisa? Não, impossível. Preciso me certificar disso." Pensou Dumbledore com um olhar desconfiado.

No caminho até o salão comunal, Peverell se perguntava o que diabos aconteceu. "Damian, o que foi aquilo? Por que Grindelwald estava na minha mente?"

"Não posso explicar exatamente, mas de alguma forma eu sabia. Dumbledore teve um caso com o Lorde das Trevas que um dia derrotou. Fui transformado nele e aproveitei a situação para torturá-lo e mostrar que nunca foi derrotado pelo diretor. Grindelwald sempre foi dessa maneira; agi como ele sempre agiu nas memórias do Dumbledore." Explicou Damian, sorrindo maléfico e agradecido por ter tido essa oportunidade.

"Então, você consegue acessar as memórias de um bruxo? Aliás, de um homem poderoso como Dumbledore?" Questionou Harry, surpreso.

"Ele pode ser poderoso, Harry, mas querendo ou não, a idade já está pesando sobre Dumbledore. Enquanto isso, a sua magia está ficando forte a cada dia."

"Mas você usou magia das Trevas no diretor. Como conseguiu isso?" Indagou Harry, com um olhar preocupado.

"Não se preocupe, eu tenho magia suficiente para não ficar sem estoque mágico", tranquilizou Damian em sua mente, uma voz gentil e protetora sob seu tom rouco e arrepiante. "Estou feliz de você ser meu mestre; graças a isso, posso ser livre para usar quanta magia eu quiser, sem me preocupar em ficar fraco por isso. Harry é um bruxo forte, saudável e tem poder de sobra."

I AM DEATH ITSELFWhere stories live. Discover now