Capítulo 07: Não pretendo salvar ninguém além de mim mesmo e dos meus amigos

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Na sala de poções, os alunos fizeram uma fila e Draco que seria dupla do Harry, Blaise reclamou e preferiu ficar com Nott e provar que poderiam ser bons amigos

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Na sala de poções, os alunos fizeram uma fila e Draco que seria dupla do Harry, Blaise reclamou e preferiu ficar com Nott e provar que poderiam ser bons amigos. O professor Snape passou com sua capa ondulante e abriu a porta rapidamente.

- Entrem, abram seus pergaminhos e preparem a tinta. - Disse o pocionista, usando magia para liberar o quadro negro enquanto as crianças se sentavam desesperadas para atender a ordem do professor mal humorado.

Começou um discurso afirmando que poderia nos ensinar a engarrafar a fama, cozinhar a glória e até mesmo realizar zumbificações, desde que não fôssemos um grupo de cabeças-ocas enviadas para que ele ensinasse.

O homem de preto olhou para o aluno famoso com tristeza no brilho de seus olhos. - Ah, sim. Harry Potter. Nossa nova celebridade. Potter! - O garoto se encolheu na cadeira por um segundo. - O que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó em uma infusão de losna?

Harry sempre se perguntou porque ele tinha feito uma pergunta que não correspondia no livro do primeiro ano e buscou algum significado por trás e decifrou na vida anterior: "Asfódelo" é um tipo de lírio (lily, em inglês - o apelido da mãe de Harry) e significa "meus arrependimentos seguem você até o túmulo". Já "losna" quer dizer "ausência" e tipicamente simboliza amarga tristeza. Combinando, a frase na verdade seria: "Eu me arrependo amargamente da morte de Lily". Ele não esperava uma confissão tão forte e dura por trás de uma brincadeira de palavras, mas ele sabia que Snape era esse tipo de pessoa.

- Resulta na Poção Elixir da Morte, senhor. - Respondeu Harry corretamente, o bruxo mais velho conteve o orgulho que sentiu dentro do peito e decidiu continuar.

- Se eu lhe pedisse, onde iria buscar benzoar? - Questionou Severus, ignorando a mão levantada de Hermione Granger.

- Benzoar é uma pedra tirada do estômago de uma cabra que tem a capacidade de salvar uma pessoa da maioria dos venenos. - Respondeu Harry com um sorriso orgulhoso, todo seu tempo estudando tinha valido a pena.

- Qual é a diferença, Potter. - Perguntou o professor. - Entre acônito licoctono e acônito lapelo?

- Os dois acônitos são plantas do mesmo gênero botânico, senhor. - Respondeu Harry sentindo-se aborrecido com seu nome na ponta da língua do pocionista.

Snape parou de andar e olhou afiado para os alunos da sala, mas não pode deixar de olhar para o garoto de olhos verdes e se lembrar da Lily Evans, sua amiga. E vocês, por que não estão anotando tudo que foi falado? Questionou o diretor da sonserina com um olhar ríspido e a sala foi preenchida com som de rabiscos.

Harry sentiu alívio por não precisar dos óculos ridículos, além de enxergar melhor, conseguiu evitar pontos negativos para sua casa, ou melhor, de ambos, já que Severus era diretor da sonserina. Ele viu vantagem e faria aproveito disso.

No corredor, a turma passou de frente de uma armadura e viram a dupla fantasma que fofocava em voz alta. Era um homem baixo de cabelo preto e curto com e uma mulher da mesma altura, cabelos longos e escuros e uma tiara indígena na cabeça; eles eram muito semelhantes que poderia ser confundidos como irmãos. Eles ficaria flutuando em volta em volta do corredor. A fantasma disse: "Tem muitos alunos este ano, mas você viu o vexame que o garoto Ronald Weasley fez depois da cerimônia?" E seu companheiro suspirou, dizendo: "Que vergonha, eu não sairia do quarto depois do que fez." E ficaram discutindo sobre entrar por "acidente" em alguma sala pra conseguir novas fofocas. Harry passou pelos dois e ficaram encarando o bruxo "famoso" com um sorriso e ele disse para os amigos irem na frente e virou para a dupla com uma carranca.

I AM DEATH ITSELFWhere stories live. Discover now