ATO II: CAPÍTULO TREZE

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LOUIS/PRESENTE

Por eu ter sofrido a desventura de ter nascido na véspera de Natal, eu sempre comemorava meu aniversário uma semana mais cedo. O evento poderia ser considerado como uma confraternização da companhia, já que era a última vez no ano que a maioria de nós nos encontrávamos antes do recesso de fim de ano.

Apenas trinta pessoas aparecerem, pois meu apartamento era pequeno e o lugar já parecia superlotado. As janelas estavam abertas por causa do calor corporal das pessoas bebendo e rindo.

Eleanor e Liam estavam disputando o forno elétrico. Liam estava preparando seus famosos tacos enquanto Eleanor preparava os brownies de maconha. Ele girava ao redor do outro por minha cozinha pequena, tentando não derrubar peixe nos brownies e vise versa.

Eu estava andando pelo lugar pagando de anfitrião, checando se todos tinham uma bebida e um porta copos em mãos.

Jeffrey e eu ainda estamos juntos. Ele assumiu uma posição como co-anfitrião, pegando os casacos das pessoas e os mostrando minha casa.

"Olhem essa vista!" Ele disse animado, levando os convidados para a varanda e então de volta para dentro. "Esse é nosso escaninho de leitura, e a gente assiste TV aqui. Calma, deixa eu colocar um DVD que eu encontrei de uns recitais antigos do Louis!"

Não, por favor, não.

"E é assim que Louis era quando bebê. Tão rechonchudinho!"

Não me pergunte como ele encontrou meus álbuns velhos com fotos de família. Eu nem mesmo sabia que tinha isso. Jeffrey não era uma pessoa naturalmente curiosa, mas quando se tratava de mim, ele era como a porra de um arqueólogo.

E sua fixação por mim não acabava nas minhas fotos de bebê. Eu tinha decidido por usar um suéter Borgonha naquela noite e Jeffrey estava usando um azul. Ele imediatamente trocou para um na mesma cor quando viu o que eu estava vestindo.

"Meu deus." Disse para ele. "Nós somos esse casal."

"Calado, nós somos fofos."

"Parece que nós somos irmãos!"

"Todos os caras do Village se vestem como os namorados."

"Mas a gente não tá no Village, a gente tá no meu apartamento."

"Nós somos gays onde quer que a gente esteja, Louis. Se vestir igual é um símbolo do nosso relacionamento e demonstra solidariedade ao nosso povo."

Sorri. Era tão adorável quando ele me dava uma palestra sobre nossa comunidade. Jeffrey tinha saído do armário há cinco minutos.

Zayn e Gigi chegaram, uma camada enorme de neve nos casacos deles. Os beijei na bochecha e eles me deram uma garrafa de vinho tinto.

Niall e Maurice chegaram cinco minutos depois. Pobre Maurice. Marcado por suas experiências com Harry no estúdio, ele ficava olhando por cima dos ombros, seus olhinhos negros e selvagens piscando atentos.

"Não se preocupe, Maurice. Eu não convidei ele."

"Uh, graças a deus!" Ele pegou o licor mais doce que pôde encontrar em meu carrinho de bebidas. "Harry gritou comigo o dia inteiro! Eu não aguento mais cinco minutos com aquele homem."

Assenti simpático. Eu conhecia o sentimento.

Niall me comprou um Livro. Ele não se importou em empacotá-lo. Ele só fez um laço desleixado e colou na capa. Era a biografia de um velho gerente do Manchester United, Max Ferguson.

"Valeu, eu tava querendo lê-lo."

"Me avisa quando terminar para eu poder pegar emprestado."

"E nunca mais devolver, do mesmo jeito que fez com todos os meus livros."

flightless bird ♕ larry ♕ traduçãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora