Capítulo 35

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Toda estrada é uma ladeira escorregadia

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Toda estrada é uma ladeira escorregadia

Mas sempre há uma mão na qual você pode se segurar

Olhando profundamente pelo telescópio

Você pode perceber que seu lar está dentro de você

Apenas tenha certeza de que onde quer que você vá

Não, você nunca está sozinho

Você sempre voltará para casa

(Jason Mraz - 93 Million Miles)

Apesar da decisão da gravadora, e todo o turbilhão de sentimentos que aquela notícia me trouxe, me sentia aliviada por estar de volta à Tulsa. Fui recebida por Lucy com o maior dos sorrisos e o melhor dos abraços! E todo aquele carinho que ganhei dela e de Taylor eram o suficiente para que eu me sentisse melhor. Lucy não parava de contar todas as novidades que eu havia perdido, como mais um dente seu que caiu, seu prêmio no concurso de talentos da escola: ela havia tocado uma música de seu pai no piano e havia conquistado o primeiro lugar! Eu me sentia um pouco desconcertada por ter perdido tanta coisa em sua vida, mas aquela criança em toda sua sensibilidade disse que estava feliz, porque no final das contas, eu havia cumprido minha promessa: Eu regressei, como disse que faria.

Tratei de me ocupar como eu podia nos dias que se seguiram. A esta altura havia resolvido parar de pensar no meu álbum. Depois de muito conversar com Taylor, ele me ajudou a ver que, não era um "nunca", e sim um "agora não". E depois de tudo o que havia acontecido, aprendi que sempre existia um momento certo para tudo, e se naquele momento eu não poderia lança-lo, talvez não fosse o momento. Me concentrei nas coisas que eu queria realmente, sossego e liberdade. E sabia que isso eu tinha em Tulsa.

Me envolvi na organização do Tulsa Fest junto com o Taylor, que durante aqueles dias respirava aquele festival. Ele não parava de ter ideias, mas enfrentava dificuldades em relação ao orçamento. Devido à crise, vários empreendedores locais não patrocinariam o Festival por falta de recursos, o que fez com que perdêssemos algumas noites de sono. Pensávamos em como faríamos para obter aquela quantia, eu pensei, pensei e sabia que havia uma solução, só não achava que ela não seria bem aceita...

— E se o festival recebesse uma doação? – perguntei desinteressadamente enquanto via Taylor concentrado na sua calculadora fazendo contas e mais contas, com dezenas de papéis espalhados pela mesa da cozinha.

— Quem faria uma doação desse tamanho? – perguntou mantendo o olhar na calculadora. Ele então, se deu conta. Levantou o olhar e me viu com o meu melhor sorriso de criança enquanto eu fazia a melhor pose de "tcharan!" – De jeito nenhum, Danny.

Dream Girl [COMPLETO]Where stories live. Discover now