Capítulo 12 - Sendo levada por ele ❤

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Chuck.

Eu queria tanto conseguir fechar meus olhos e adormecer, mas os olhos daquela menina junto com seu sorriso alvo não saiam da minha cabeça. Ela estava me infectando por inteiro, mesmo que eu lute contra isso.

Eu apenas fiquei andarilhando pelo quarto. Pegava um livro para ler, mas não me concentrava. Pegava o celular, mas as redes sociais por mais lotada que estivessem estavam sem graça. Olhei vídeos sobre meu curso e nada me atraía naquele instante. Só a beleza por trás das maçãs do rosto dela estava tomando minha mente.

— Saí da minha cabeça, saí da minha cabeça.... – Bati na minha têmpora enquanto andava.

— O que você quer que saia da sua cabeça? – Túlio perguntou com sua voz embargada. — Ah já sei! – Se animou com algum pensamento. — Quer pegar mulher nova, não é? Claro, já cansou da Anyazinha...

— Não chama ela assim, idiota! – Rosnei. — Não é isso... É que... Bem, não interessa.

— Você está começando a ficar estranho. – Ele faz uma leve careta, enquanto vai para o banheiro.

— Pois é, estou. – Digo baixo, para mim mesmo.

Ouvi batidas na porta, e como estava distraído, fiquei assustado, mas abri a porta. Fernanda estava com os braços cruzados parada ali. Ela entrou sem convite, então peguei minha camisa e vesti.

— O que você quer? – Ela espichou seus olhos para algum canto no meu quarto. — Você sabe que não pode ficar na ala masculina – Baguncei meu cabelo um pouco.

— E daí? Da última vez você não ligou para isso – Ela deu alguns passos na minha direção.

— É porque eu estava bêbado e com uma leve loucura também. – Ela me olhou com irritação.

— Você não pode resistir a uma mulher como eu. – Ela começa a tirar sua camisa.

— Enlouqueceu Fernanda? – Eu abaixo sua blusa.

— Eu só quero você – Ela começa a me agarrar e tentar me dar beijos, mas esquivo meu rosto.

— Eu sinto muito por você! Eu já disse que estou namorando. – A empurro, fazendo-a cair sentada na cama.

— Bem, vamos ver o quanto isso vai durar – Ela se levanta da cama irritada e saí do quarto batendo a porta com força.

— Que bagunça é essa? – Túlio saí do banheiro com uma toalha amarrada na cintura e com a boca cheia de pasta de dente.

— Esquece. – Eu pego meu celular. — Eu vou dar uma saída, pode levar meu material para a aula? – Ele assente e eu saio do quarto.

Vou caminhando pelo campus procurando por Anya. Eu estava com um leve medo de Fernanda ir atrás dela e contar alguma besteira. Eu não entendia esse medo, pois o namoro nem era real e ela nem gostava de mim, mas eu não queria que ela pensasse que eu ia descumpri minha promessa de, enquanto o namoro falso rolasse, eu não ficaria com outras.

Eu imaginei que isso seria mais difícil, mas quando eu fico perto dela eu nem tenho tempo para pensar sobre isso e mesmo longe eu também não tenho me preocupado muito com minha vida sexual.

Eu vi Fernanda de longe, conversando com alguma amiga dela, então apenas virei em outra direção, eu não podia aguentar mais uma conversa com ela.

Me escorei em uma arvore e fechei meus olhos. Quando abri, Anya estava passando por ali.

— Anya! – Chamei-a.

Ela me avistou na hora e veio até mim. Fiquei curiosa sobre o homem que estava com ela. Ela se despediu antes de vir direto a mim.

Castelo de pedraDonde viven las historias. Descúbrelo ahora