8. ele chega de madrugada

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n o t a  d a  a u t o r a  1 : 

Até hoje eu não encontrei uma pessoa que fosse como o Aquiles da minha mente, mas então apareceu esse modelo, e nossa, ele é o mais próximo que eu consegui mas eu to bem ok com isso! Então, peguem esse bb na foto como inspiração pro nosso cafajeste mais apaixonante ever e se preparem para o capítulo. hehehhe (se tiverem alguém o qual acham que combine com Aquiles, deixem nos comentários!)

obs: capítulo não editado, erros podem ser encontrados.


8. ele chega de madrugada

     Me deixei levar pelos olhos de Vênus e o cheiro de cerveja.

     Não era pra ter sido como todos os outros finais de semana quando combinei de sair com ela e Luan, como também não era pra eu me sentir tão feliz em burlar a promessa que eu tinha feito para mim mesmo antes de dormir e depois de ter conversado direito, pela primeira vez, com Lívia.

     Era só uma ideia de que eu não ia beber durante três festas com eles, só para ter certeza de que pelo menos Luan gostava de mim como o seu amigo sóbrio tanto quanto o levemente alterado que eu era desde meses antes.

      Só que eu encontrei motivos para celebrar, como a volta da minha cunhada, as mensagens de agradecimento que eu recebi do meu irmão, o fato de que Iara estava esquisitamente feliz e não estava pegando no meu pé por ter, mais uma vez, ficado com uma das suas funcionárias entre as estantes de livros que ficavam na parte da livraria da Cafeteria dela e da Aimée. 

     Estava alegre com todas as pequenas coisas positivas que aconteceram e eu só concordei quando Vênus levantou a mão com um copo de plástico na minha direção. 

     — É só um... — Ela disse, percebendo minha hesitação. Parada na minha frente, uma das suas pernas estava no meio das minhas, o quadril seguindo a mesma direção, engatando nossos meios. Ela estava cheirando a sensualidade, o seu corpo brilhava contra as luzes fracas do bar, mas ao mesmo tempo ela me examinada com olhos supreendentemente inocentes. E eu só conseguia pensar que era um ato inocente. 

     Deixaria para a próxima saída a promessa. 

      Quando eu peguei o copo, tomei toda a cerveja e grandes goles, não querendo pensar na possibilidade de não beber, e quando terminei, abri automaticamente um sorriso. Luan já estava vindo com dois copos na mão, me oferecendo um e fazendo com que Vênus se afastasse do meu corpo. 

     — Saúde, meus queridos. — Falei, batendo o novo copo, agora com caipirinha, com os outros dois e tomando um gole, mas tão todo o conteúdo. 

     Olhando o nosso redor, pessoas começavam a inundar o Margot, algumas que sempre iam e outras que não eram regulares. 

     Focando nessas pessoas, sorri para todos os que sequer olhavam na minha direção, examinando e tentando entender os motivos de cada um. Ao contrário do que Vênus achava, as pessoas solteiras também iam pra dançar e não só pra caçar como nós, ou, talvez, como ela. 

     Tomando outro gole, escutei enquanto os outros dois entravam em uma discussão sobre a menina que Luan estava gostando. Ela não conseguia aguentar aquilo, e eu sabia que não era ciúmes, ou inveja. Ela não tinha isso dentro dela. 

      Balançando a cabeça a cada xingamento que Vênus fazia, não economizando no baixo calão, encarei uma das meninas que tinha acabado de deixar as amigas irem no banheiro e esperava encostada em uma das paredes da entrada da pista, exatamente na minha diagonal.

Boa noite, Aquiles ✓Where stories live. Discover now