12. ele quebra mais uma regra - pt.2

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OBSERVAÇÃO: ESTE CAPÍTULO CONTÉM (poucooo) CONTEÚDO EXPLÍCITO. PULE AS PARTES EM NEGRITO CASO NÃO QUEIRA LER.


i n d i c a ç õ e s  p/ e s t e  c a p í t u l o :

atic → astrid s

dive → ed sheeran

liability → lorde

(lembrando que essas e todas as outras músicas estão na playlist oficial do livro, "boa noite", no spotify)


n o  c a p í t u l o  a n t e r i o r :     

 Contudo, Vênus não sabia o jeito que meu peito tinha se apertado ao escutar ela falar o termo "comer", ou que nem era essa a ideia inicial. Talvez a mudança, todas as cantadas fosse, mas eu só queria aproveitar a oportunidade de ver um filme ao lado de Lívia, finalmente enxergar as suas reações conforme as cenas fossem se passando.

     Queria aproveitar a minha visão limpa e a noite, só pra tentar escutar ela se despedindo antes de ir pra cama falando o meu nome. 


12. ele quebra mais uma regra - pt. 2

     Era só isso que eu conseguia pensar. 

     Ela chamando o meu nome e as nossas conversas. A imagem de nós dois sentados com as costas contra o sofá, cada um segurando um copo de bebida na mão, enquanto risadas estivessem estampadas no nosso rosto, ela olhando pra mim como se eu fosse uma das pessoas mais importantes da sua vida. 

      Caminhei mais rápido, querendo ter bebido um pouco mais, mas aguentando a vontade até que eu chegasse no meu carro e pegasse a minha mochila que tinha deixado no banco de trás. Quando peguei ela e o frasco de dentro, tomei mais alguns goles e coloquei um chiclete de menta na boca, para que Lívia não ficasse achando que eu bebi demais e só por isso estava voltando tão rápido. 

     Estava louco pela a sensação de loucura que a bebida me dava ao mesmo tempo que sempre me ajudava a pensar com mais rapidez e a funcionar direito, mas Lívia já tinha deixado claro no início que não gostava de bebidas. Se eu tomasse cuidado apenas com isso, teria uma chance de conseguir ficar com ela e quem sabe ela aceitasse depois de bagunçar alguns lençóis que a gente continuasse amigos e convivendo no apartamento.

     Sacudindo a cabeça e sentindo o tremor de um novo nervosismo pelo eu corpo, fechei a porta do meu carro, o trancando, e fui em direção a entrada do nosso prédio. Abri a porta sentindo um aperto no peito a cada passo que tomei a partir dela.

      Ali que comecei a realmente perceber o quanto ela estava mexendo com a minha cabeça, o jeito que eu queria mais do que tudo simplesmente estar na sua presença. Eu sempre tive muito amor pra dar, atenção e carinho. Essas coisas sempre foram tão fáceis de distribuir por aí, além de fazer as pessoas sempre quererem mais a minha presença ou fazer com que o dia delas melhorasse. Mas esse tipo de carinho não importava tanto e nem parecia o mesmo naquele momento. 

      Indo em direção ao nosso apartamento, pensei como que ela ia reagir e o jeito que eu ia explicar porque voltei. 

      Podia dizer que no final a proposta dela era bem melhor, que não ia conseguir dormir sem saber o que ela estava achando dos filmes. Podia dizer algo bruto, como o quanto o seu sorriso mexia comigo ao ponto de me deixar duro o suficiente pra gente transar até ela berrar o meu nome e o quanto eu queria que ela fizesse isso. 

Boa noite, Aquiles ✓Where stories live. Discover now