Mais um final de mais um capítulo

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Olá leitora! Prazer, sou Zaza e, com muito orgulho, escritora dessa história. Além dessa narrativa, recentemente publiquei o livro "Uma Flávia em um Milhão": SUA HISTÓRIA DE VIDA NARRADA EM UM LIVRO.

Flávia é essa garota que estudou a vida inteira em escola pública, mas após conseguir uma bolsa de estudos no colégio particular da esquina, deixa para trás não só sua escola, mas também seu melhor amigo João Pedro. A distância faz com que João se envolva cada vez mais com más influências, e - se isso já não é problema o suficiente -, a família excêntrica de Flávia persiste em causar dramas: Maria, a vó, pensa que é adolescente, enquanto Maria, a mãe, tem que cuidar de um bebê especial e um marido oportunista {BASEADO EM HISTÓRIAS DE PESSOAS REAIS}

Vem dar uma olhadinha nele também aqui no link https://www.chiadobooks.com/livraria/uma-flavia-em-um-milhao

Obrigada por estar aqui comigo no Wattpad! Também podemos nos conectar no Youtube e Instagram @Zazarte, assim como no site oficial zazarteando.tumblr.com

Espero que depois de agora, do nosso encontro, continuemos a trilhar longo caminho juntas e desbravar, cada vez mais, esse mundo louco :D

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A primeira coisa que fiz quando pousamos em terra firme de Washington foi comprar uma miniatura da Casa Branca. E um toblerone. Thiago acabou comendo este escondido. Isso porque está de dieta. Depois que entrou na universidade, criou uma barriga considerável. Daquelas que não é possível esconder nem de bata. Tive que dar uma bronca nele, porque não estava cuidando de sua saúde.

-Você odeia exercícios físicos. - ele retruca. - E eu sou o gordo?

-Pelo menos, também odeio Mc Donald's.

O que era mentira. Eu amo o milkshake de lá. Mas os lanches? Eca. Quando vejo fotos, penso em apenas uma coisa: gonorreia. Mesmo que não faça sentido, só consigo pensar em gonorreia.
Quando chegamos em nosso hotel, Thiago fica um pouco pasmo. Sabe, estamos passando por dificuldades financeiras, não precisamos de luxo, e também temos o que mais importa: saúde.

Ele se esqueceu de tudo isso, muito fácil, só porque eu reservei um albergue.

Albergue é uma especie de hotel, só que sem privacidade. Dividimos quarto com desconhecidos e usamos um banheiro comunitário. Sabe, nada do outro mundo. É possível viver assim por uma semana.
-Só tem homens aqui. - retruca.
-Oportunidade de fazer amigos!
-Vamos dormir numa beliche? Sério? Voltamos a ter doze anos?
-Qual é! É divertido! Deixo você até ficar na cama de cima.
-Mari... - choraminga. - eu quero dormir na mesma cama que a minha namorada!
-E vai - respondo. - Daqui uma semana.
Ele não entendeu muito bem a situação. Mas, sabe, nem iríamos passar tempo lá dentro.

É justo esse tipo de economia.

Tínhamos apenas uma semana em Washington. Nada a mais, nada a menos. Sete dias contados e absolutos.
Nos três primeiros dias, Thiago atuaria no papel "social". Iria encontrar alguns amigos e conheceria pessoas influentes. Vestiria um traje elegante e falaria coisas bonitas, assim o disse. Sairia cedo e voltaria tarde. (Acho que esta decisão foi de última hora, por causa de nosso humilde hotel.) Nos próximos dois dias, o workshop. Voltaria, então, muito tarde. Enquanto aos últimos dois dias, passearíamos.

Eu tinha cinco dias para achar Matheus, ver se ele está bem, e fingir que nada aconteceu.

Pelo menos, eu já sabia onde ele morava.

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Eu sei que grande parte da sua curiosidade está voltada a este individuo em particular. Este mimado em particular.
"E então? O que aconteceu?".
Eu nunca esqueci Matheus. Nunca mesmo.
O mais engraçado é que quando eu o esquecia, alguém me lembrava da existência dele.
Depois daquela última vez que nos vimos e o episódio aconteceu, eu me recusei por muito tempo a falar ou a pensar sobre ele. Eu fiquei irada. Pasma. Indignada. Triste. Irritada. E tudo de negativo que pode existir, eu senti.
Mas depois de um tempo, depois do término com Thiago, quando namorava George, ou mais especificamente no finalzinho do namoro, ou melhor! no dia vinte e três de outubro, na minha casa em Miami, às duas horas da manhã, pensei em Matheus. Pensei nele por consequência da ironia do destino, entende? Se não entende, te explicarei agora mesmo:

A Vida De Uma Garota Super PopularWhere stories live. Discover now