12.

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Coringa.

Coringa: Abre essa boca de puta e fala logo - encarei a mesma que tava amarrada.

Fernanda: Vou te falar a mesma coisa que eu falei pra tua filha, se eu morrer o Felipe morre também. - Gabi que tava na sala sentada tampou os ouvidos se balançando e falando "meu filho não".

Coringa: Então tu vai ter que ser mulher pra vir dos mortos e tentar matar o meu neto. - peguei um ferro e dei só uma na cara dela.

GP: Se tinha dente na boca, agora num tem mais não. - deu risada.

Fernanda: Você sempre foi um cuzão, por isso fiz questão de entrar como x9 aqui. Além de tudo - cuspiu sangue - Pato traiu muito a Gabi comigo, conseguimos sequestrar ela, ainda fiquei infiltrada por quatro anos. Eu sim fui esperta o suficiente, nunca nem desconfiaram de mim - deu risada com a boca cheia de sangue.

TH: E sabe aonde tá o Pato agora? - levantou do lado da Gabi e veio na direção - Morto.

Fernanda: Você tá mentindo, ele vai me tirar daqui ainda - geral gargalhou.

TH: Tu vai encontrar ele no inferno. - deu as costas - Ah e sabe quem matou ele? - virou denovo - A Gabriela. A mulher que você teve tanta inveja esse tempo todo.

Gabi: Mata ela logo pai por favor - pediu chorando.

Nem deixei essa cu sujo falar mais nada, preferi não torturar pq a Gabi tá aqui. Meti um tirão não cabeça dela e tá tudo certo.

Coringa: Vai ficar tudo bem filha, eu te prometo - encarei ela.

Gabi: Fazem quatro anos que eu não tenho um único dia de paz, e se alguém vir matar meu filho? Eu não vou sair de casa mais com ele pai eu juro - chorava se tremendo.

TH: Eu não tô de toca na parada não Gabriela, dou a minha vida pela de vocês. Só vão conseguir fazer alguma coisa com vocês depois que eu tiver morto. No papo mesmo - falou chamando a atenção de geral, ja que ele era o mais fechado de todos os caras. - Vamo pra casa, teu filho tá te esperando cheião de saudade neguinha.

Eu mesmo fiquei inconformado, ele conseguiu controlar a crise da Gabi apenas com palavras tá ligado.

Gabi: Só quero ir embora - levantou com cuidado - Minha filha foi enterrada não tem nem uma semana, tô sem cabeça pra tudo isso - veio na minha direção. - Eu te amo pai - me abraçou derrepente.

Coringa: Eu também, vê se descansa. - dei um beijo na sua cabeça retribuindo o abraço.

Anos Luz.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora