33.

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Coringa.

Coringa: Maluco, tu é burro ou oque? - falei vendo os moleque amarrando ele. - Tu me entra infiltrado aqui no meu morro e ainda aparece no mesmo lugar que a minha filha- dei risada - Serve nem pra ser x9 uma porra dessa - neguei com a cabeça.

Fabinho: Achou que a Gabi não ia reconhecer ele - deu risada.

Fininho: Deve ter sido, porque não é possível que seria jumento a esse nível - saiu de perto do cara depois de amarrar.

Bruninho: Só tô fazendo o meu trampo, eu não queria vim não. Mas fui obrigado tá ligado - falou desesperado.

Coringa: Abre a boca e começa a falar tudo oque sabe do teu chefe - cruzei os braços.

Bruninho: Não tenho muito oque falar não, o Carlos que mandou eu brotar aqui. Ele que sequestrou tua filha - abaixou a cabeça fazendo drama.

Fabinho: Vira homem caraio - deu um chute nas pernas dele - Virou ator pra ficar fazendo drama porra? - gritou dando um soco no olho dele.

Bruninho: Quer saber, vocês que se foda - gritou de volta - Pode me matar porra, quero ver eu falar alguma coisa.

Coringa: Não vou sujar minhas mãos porque tenho um samba pra curtir ainda - falei sério - Pode começar a torturar ele do jeito que vocês quiser Fininho.

Carol: Não entendo porque essa boca principal é tão longe - abre a porta tentando controlar a respiração.

Coringa: Tá fazendo oque aqui Carol - olhei pra ela.

Carol: Ver a tortura? - falou óbvia.

Minha mulher sempre gostou de ver os outros que já fizeram mal pra gente ser torturado.

Ela diz que não tem coragem de torturar não, mas ama ver o sofrimento de quem já mexeu com a família dela. Cada choro da pessoa ela gargalha de prazer.

Fabinho: A tia é louca né - perguntou baixo pra eu ouvir, acabei dando risada. - Ela nem pisca olha lá - virei o rosto e vi ela concentrada no que o fininho tava fazendo.

Coringa: Pra tu ter noção, tem vez que ela me da ideia de tortura pra fazer com os outros. - neguei rindo - Malucona mesmo.

Carol: Corta os dedo do pé dele já que não quer abrir a boca - falou alto pro fininho ouvir e ele concordou com a cabeça.

Fabinho: Nunca quero brigar com ela, vai que me tortura do nada, da pior forma ainda - falou assustado e eu ri.

Fiquei quieto olhando o fininho fazendo todo tipo de tortura possível, o cara gritava de dor mas não falava nada.

Até ácido jogamo nele! Vocês falaram algo? Porque ele não.

Bruninho: Pode tentar contra gente, que aqui não arruma nada - falou fraco dando risada com o dente sujo de sangue.

Coringa: Mata essa porra logo, perca de tempo - neguei com a cabeça saindo da sala.

Carol veio atrás de mim me dando a mão e escutamos o barulho do tiro.

Descemos de volta pro samba como se nada tivesse acontecido.

Anos Luz.Where stories live. Discover now