Coringa.
Coringa: Maluco, tu é burro ou oque? - falei vendo os moleque amarrando ele. - Tu me entra infiltrado aqui no meu morro e ainda aparece no mesmo lugar que a minha filha- dei risada - Serve nem pra ser x9 uma porra dessa - neguei com a cabeça.
Fabinho: Achou que a Gabi não ia reconhecer ele - deu risada.
Fininho: Deve ter sido, porque não é possível que seria jumento a esse nível - saiu de perto do cara depois de amarrar.
Bruninho: Só tô fazendo o meu trampo, eu não queria vim não. Mas fui obrigado tá ligado - falou desesperado.
Coringa: Abre a boca e começa a falar tudo oque sabe do teu chefe - cruzei os braços.
Bruninho: Não tenho muito oque falar não, o Carlos que mandou eu brotar aqui. Ele que sequestrou tua filha - abaixou a cabeça fazendo drama.
Fabinho: Vira homem caraio - deu um chute nas pernas dele - Virou ator pra ficar fazendo drama porra? - gritou dando um soco no olho dele.
Bruninho: Quer saber, vocês que se foda - gritou de volta - Pode me matar porra, quero ver eu falar alguma coisa.
Coringa: Não vou sujar minhas mãos porque tenho um samba pra curtir ainda - falei sério - Pode começar a torturar ele do jeito que vocês quiser Fininho.
Carol: Não entendo porque essa boca principal é tão longe - abre a porta tentando controlar a respiração.
Coringa: Tá fazendo oque aqui Carol - olhei pra ela.
Carol: Ver a tortura? - falou óbvia.
Minha mulher sempre gostou de ver os outros que já fizeram mal pra gente ser torturado.
Ela diz que não tem coragem de torturar não, mas ama ver o sofrimento de quem já mexeu com a família dela. Cada choro da pessoa ela gargalha de prazer.
Fabinho: A tia é louca né - perguntou baixo pra eu ouvir, acabei dando risada. - Ela nem pisca olha lá - virei o rosto e vi ela concentrada no que o fininho tava fazendo.
Coringa: Pra tu ter noção, tem vez que ela me da ideia de tortura pra fazer com os outros. - neguei rindo - Malucona mesmo.
Carol: Corta os dedo do pé dele já que não quer abrir a boca - falou alto pro fininho ouvir e ele concordou com a cabeça.
Fabinho: Nunca quero brigar com ela, vai que me tortura do nada, da pior forma ainda - falou assustado e eu ri.
Fiquei quieto olhando o fininho fazendo todo tipo de tortura possível, o cara gritava de dor mas não falava nada.
Até ácido jogamo nele! Vocês falaram algo? Porque ele não.
Bruninho: Pode tentar contra gente, que aqui não arruma nada - falou fraco dando risada com o dente sujo de sangue.
Coringa: Mata essa porra logo, perca de tempo - neguei com a cabeça saindo da sala.
Carol veio atrás de mim me dando a mão e escutamos o barulho do tiro.
Descemos de volta pro samba como se nada tivesse acontecido.
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Anos Luz.
FanfictionEstamos Anos Luz daquele lugar, nem sei como vim parar aqui. Tua língua eu não entendo eu só sei que tu é chata e muito gata pra mim. Eu vim de lá, eu vim de longe, de longe de cá. Eu vim pra te ensinar que quando o beat dropa a gente nunca mais pod...