18.

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Gabi.

Gabi: Felipe presta atenção, você vai entrar naquele guarda roupa e só vai sair quando eu vir te buscar. - me olhou - Ta me entendendo? Me obedeça por favor.

Felipe: Eu to com muito medo mamãe - aquilo partiu meu coração.

Gabi: Não precisa ficar. Eu tô aqui. Agora se esconde rápido - coloquei ele dentro do guarda-roupa da minha mãe e encarei aquele fuzil do meu pai encostado na parede.

Felipe: Mamãe, cuidado - abriu a porta me dando uma olhada. Concordei com a cabeça e peguei o fuzil.

Óbvio que na hora que a minha mãe correu com a Giovanna eu coloquei o meu rosto no corredor pra escutar, e aquele não era o meu pai nem fudendo.

Gabi: E voltamos pra programação normal onde eu mato os inimigos - falei sozinha destravando a arma.

Eu ajudava muito o meu pai antigamente nas invasões. Ficava em cima de uma casa atirando nos inimigos pela rua.

Caminhei lentamente pelo corredor e me deitei no chão analisando a cena e como eu ia matar os três de uma vez sem as duas levar um tiro?

Mirei primeiro na cabeça de um que tava com a arma apontada pra elas, olhei pros outros dois e vi que estavam com a glock abaixada.

Essa foi a minha deixa... atirei com precisão na cabeça do homem que eu já tinha mirado, rapidamente virei o fuzil e atirei no peito do segundo homem, fazendo com que o terceiro atirasse na Giovanna e eu estourando tudo oque ele tinha na cabeça.

Travei o fuzil e desci correndo as escadas vendo a Giovanna sangrando.

Carol: Puta merda - colocou a mão no ferimento da Gio.

Gabi: Desculpa eu calculei errado - falei desesperada me agachando.

Gio: Foi no ombro, tá ardendo só. Eu tô bem - disse sentando no chão. - Salvou nossas vidas Gabriela, minha irmã voltou caralho.

Me encarou rindo fazendo eu dar uma risada também.

Carol: Vou pegar as coisas pra retirar a bala - levantou e me olhou - Obrigada filha.

Gabi: Fazia tanto tempo que eu não atirava em alguém, que loucura - encarei os corpos no chão.

Gio: Aí - reclamou de dor apertando o ombro - Tira o capuz deles pra ver se você reconhece algum. - concordei levantando.

Tirei o capuz dos dois e eu reconheceria eles de longe, me negavam comida todos os dias na porra daquele cativeiro.

Chegou no terceiro que estava mais afastado, fiquei surpresa ao ver quem era.

Gabi: Giovanna - chamei - Não é aquele menino que tava com você hoje na praça? - perguntei encarando o corpo.

Ela levantou segurando o ombro ainda e veio até onde eu estava.

Gio: Olha que x9 filho da puta. Me comeu e ainda era de morro rival. - neguei com a cabeça.

Carol: Deita aqui Gio pra eu tirar - veio até a gente - Não é o Gomes? - perguntou em dúvida.

Gio: O próprio. Se tinha ele infiltrado aqui, é porque tem mais - saiu de perto indo deitar no sofá. - Ainda bem que a Gabi estourou todos os miolos da cabeça dele - deu risada.

Gabi: Vieram atrás de mim - falei chamando atenção delas - Juro, conheço esses dois aqui. Eles que me negavam comida quando eu tava sequestrada.

Carol: Depois a gente pensa nisso. Toma um banho com o Felipe rápido, eu só vou tirar a bala da Giovanna e fazer um curativo. A gente vai pro esconderijo em baixo da casa já que todos os vapores daqui estão na guerra e não tem ninguém pra defender nós. - me olhou e eu concordei subindo e indo tirar o Felipe do guarda roupa.

Anos Luz.Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ