Capítulo 16

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Vicenzo

Acordo com Amanda em meus braços... ela parece um anjo dormindo.

Ela usa somente minha camiseta, o fato de saber que ela está sem calcinha me deixa louco...

Levanto tomando cuidado para não acorda-lá.

Acaricio seu rosto e vou para o banheiro. Encaro o Box enquanto escovo os dentes, lembrando da forma como fizemos sexo dentro dele...

Quando propus o banho a minha intenção não era transar... eu queria dar um banho quente nela para ela relaxar e não sentir mais dor... 

Mas as coisas esquentaram, no fim acabamos transando... o vidro embaçava com sua respiração ofegante... ela empinava a bunda me deixando em êxtase, essa mulher vai me deixar louco.

Vou para o closet me vestir e desço para o escritório.

Matteo me aguarda com informações.

— Bom dia Matteo.

— Bom dia Vicenzo.

— Quais são as informações?

— O prisioneiro está estável amanhã provavelmente deve acordar... está no esconderijo 087 onde temos uma UTI móvel.

— E o reconhecimento facial?

— Não deu em nada infelizmente.

— E os mortos, conseguiram alguma informação?

— Não, nada rastreável, eram bons em esconder rastros.

— Figli di puttana! (Filhos da puta!)

Depois de passar as informações Matteo vai coordenar os soldados  me deixando sozinho no escritório.

Meu celular vibra, é meu pai.

— Don Gambino.

— Capo Gambino então você quase foi morto enquanto passeava com uma puta em sua lamborghini... Seria uma tragédia a morte precoce de uma puta, já a de um Capo de merda como você seria motivo para comemoração.
O que você pensa em fazer? Talvez vai mandar flores para o mandante?

Meus dentes travam de raiva, velho maldito.

— Tentaram me matar, você acha que deixarei isso barato!

— Vicenzo eu espero que você pegue esses vermes. O que vão pensar da Máfia seu bostinha. Nunca se baixa a guarda achei que tinha te ensinado bem. 

— Eu sou o Capo de Nova Iorque e não vou deixar que ninguém fique impune.

— A informação de um traidor está correta?

— Sim tem alguém da Famiglia envolvido, quando eu por as mãos no miserável ele vai sofrer, vou fazê-lo implorar pela morte.

— O traídor miserável que está conspirando contra Flamiglia deve ser identificado o mais rápido possível... Ele já pode ter passado informações cruciais aos nossos inimigos, se forem os Russos será um problema.

— La Casa Nostra tem leis, não importa quem seja eu irei matar, nem que para isso eu tenha que começar uma guerra... Ninguém enfrenta a Máfia e consegue se safar... Questi miserabili pagheranno! (Esses miseráveis vão pagar)

— Vicenzo é bom que paguem mesmo, sou o Don não criei meu filho a punhos de ferro para ser metralhado na rua como se fosse um bandidinho qualquer.

Ele desliga, soco a parede quatro vezes, meu sangue ferve de raiva.

— Velho miserável!

Minhas mãos tremem de raiva, viro dois copos de uísque seguidos... começo a relaxar esse velho me tira do sério.

Vicenzo: O filho do Don Onde as histórias ganham vida. Descobre agora