Capítulo 22

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Vicenzo

Acordo com Amanda dormindo em meus braços, ela dorme tão profundamente deve estar exausta da noite anterior... Que noite! Ela me deixa louco... Nunca vou enjoar de estar com ela.

Noto que meu celular está brilhando, deve ser alguma notificação, preciso pegar ele afinal hoje o prisioneiro vai acordar...

Levanto-me com cuidado para não acordar ela, pego meu celular e vejo que é uma mensagem de Matteo avisando que o prisioneiro despertou durante a madrugada.

Agora são 7h vou vestir-me e descer para meu escritório.

Entro no escritório e Matteo me aguarda, Ele é o meu braço direito, confio nele de olhos fechados, ele é como um irmão... Ele é três anos mais velho que eu, crescemos juntos na casa de meu pai que na época era Capo, Matteo era filho de um dos soldados de confiança de meu pai com uma das empregadas da casa. Nossa infância não foi tão normal pois ainda criança já tínhamos treinamento de luta... Mas nós divertimos bastante também. Quando estamos sozinhos conversamos de maneira informal.

— Bom dia Matteo.

— Bom dia Vicenzo! O jantar ontem foi bem interessante pensei que o Capo Bonanno iria infartar.

Nós dois rimos.

— Se eu tivesse planejado não teria dado tão certo.

— Você sabe que a essa hora seu pai já sabe de tudo né?

— Isso é ótimo pois assim ele para de querer escolher até a porra da mulher que vou casar.

Matteo recebe uma notificação no celular.

— Vicenzo já podemos ir para o galpão.

— Certo.

Saímos em três carros, logo chegamos ao nosso destino. Esse miserável vai falar tudo que preciso saber.

Entro na sala e o miserável está sentado em uma cadeira de ferro fixa ao chão com os pés e mãos presos

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Entro na sala e o miserável está sentado em uma cadeira de ferro fixa ao chão com os pés e mãos presos.

Ela está usando uma roupa hospitalar, o sangue de seu abdômen mancha a roupa... ele recebeu um tiro no abdômen no dia do atentado o esforço deve estar fazendo o ferimento sangrar.

— Fiquei muito feliz por você ter conseguido sobreviver... pois quero muito te matar com minhas próprias mãos.

— Tak eto negodyay, kotoryy brosil vyzov bossu, ubiv yego nevestu.
(Então esse é o miserável que desafiou o chefe matando sua prometida)

O homem cuspe no chão e continua.

— ital'yanskiy shlak (Escória Italiana)

Ele acha que não posso entender Russo, posso tirar proveito disso.

— FALE MEU IDIOMA RUSSO MISERÁVEL.

Ele começa gargalhar e fala entre risos.

— Nikolay ub'yet tebya sobstvennoruchno, no snachala on smozhet zabrat' tvoyu zhenu.
(Nikolay vai matá-lo com as próprias mãos, mas primeiro ele vai possuir sua mulher.)

Ótimo já tenho um nome Nikolay. Que mulher eu matei com envolvimento Russo? Pensa Vicenzo... Será a filha do Davis? Ele estava fugindo para Rússia. Só pode ser ele... Como era o nome da filha Sarah Davis? isso era esse o nome.

Começo a conversar com ele em Russo.

— Tak Sara Devis Suka poobeshchala svoyemu bossu Nikolay?
(Então a vadia da Sarah Davis era prometida do seu chefe Nikolay?)

Ele está com uma expressão assustada. Continuo falando.

— Nikolay lyubit shlyukh? potomu chto eto byla Sarah, moi lyudi poveselilis' s etoy suchkoy.
(Nikolay gosta de putas? Pois isso que a Sarah era, meus soldados se divertiram com a vadia.)

O homem está irritado

— Vocês são a escória Máfia Italiana, sua cabeça será arrancada Vicenzo Gambino, sua mulher será fodida até a morte na sua frente.

— Eu não tenho mulher.

Ele me encara e fala com um sorriso nos lábios.

— Amanda Cooper.

Ele ri.

— Nós vamos pegar ela.

Quando escuto o nome de Amanda fico descontrolado, ninguém vai chegar perto dela...

Me aproximo dele fora de mim e desfiro vários socos em seu rosto... bato sem parar meus punhos afundam em seu rosto mas eu não paro. Ninguém vai tocar nela.

Sinto alguém tocar em meu ombro. É Matteo.

— Ele já está morto...

Então paro... Me viro em direção de Matteo e falo.

— Ninguém vai tocar nela.

Vou em direção a porta, chegando na luz do sol encaro minhas mãos ensangüentadas, elas tremem de raiva...

Vou para meu escritório no centro, Esses Russos malditos vão pagar.

Vicenzo: O filho do Don Where stories live. Discover now