Capítulo 18

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Amanda

— Amanda minha querida o que aconteceu? Vicenzo pediu que eu cuidasse de você...

Ela se abaixa ficando próximo de mim...

— Ele te machucou?

Falo entre soluços.

— Não...

Ela me abraça. Agindo assim ela lembra minha vó.

— Vamos subir, você pode tomar um banho quente, acho que isso pode ajudar a te acalmar.

— Acho que é uma boa ideia Maria.

Ela me ajuda levantar e subimos para o quarto.

Me encolho em cima da poltrona que fica próxima a porta.

Maria vai até o banheiro e volta em seguida.

— Amanda já separei toalhas limpas para você e enchi a banheira, coloquei alguns sais de banho, vou separar roupas confortáveis, devo encontrar algo assim nas compras que chegaram hoje para você.

— Obrigada Maria!

Caminho em direção ao banheiro. Me olho no espelho, estou com meus olhos inchados de chorar...

Me apoio no balcão... Ele me deu medo hoje, a forma como ele me olhou, a crueldade de suas palavras me machucaram tanto...

Ontem foi tudo tão perfeito, eu me senti protegida, senti paixão, o toque dele me fez sentir tanto prazer que nem lembrava que horas antes quase fomos mortos.

Por que eu tinha que ter ouvido a conversa dele ao telefone... por que você não podia ter esperado aqui Amanda... Ele era perfeito até não ser mais...

Entro na banheira e encosto minha cabeça na borda, a sensação é tão boa.
Tento controlar minha respiração enquanto medito, fecho os olhos e aos poucos vou me acalmando... Meu corpo está relaxando aos poucos.

Vicenzo

Depois da discussão com a Amanda fui para a biblioteca, fiquei lá sozinho tentando alinhar meus pensamentos, tenho tanta coisa para resolver, mas o que me incomoda é saber que a deixei mal.

Eu não quero ser fraco, mas é assim que eu fico perto dela... Não posso deixar ela ir, se acontecer alguma coisa com ele eu nem sei...

Merda! Estou deixando uma buceta me dominar.

Já são 12:45h Maria falou que preparou um banho de banheiro e deixou roupas confortáveis para ela na cama... Essa hora ela já deve estar mais calma, fazem o que, 2h?

Entro no quarto e ela não está, vejo as roupas na cama, ela ainda está no banheiro? Ela não faria algo estúpido faria?

Vou até a porta do banheiro, viro a maçaneta e abro a porta, pois não está trancada... Ela está deitada na banheira com os olhos fechados.

Ela está morta?? Que merda você fez Amanda?!

Corro até a banheira e a tiro da água, ela grita.

— Caralho Amanda! Qual a sua ideia? Dormir na banheira sério?? Achei que você ...

Não termino a frase.

Ela está em pé cobrindo os seios e sua região íntima envergonhada.

— Eu estava meditando para me acalmar e devo ter dormido... ela desvia o olhar encarando o chão.

Pego a toalha no balcão e entrego pra ela, começo a tirar minha roupa.

— O que você está fazendo?

— Caso você não tenho notado estou encharcado, depois de tirar você da banheira.

Era revira os olhos.

Tiro a camisa social e minha calça, caminho em direção ao closet. Visto uma camiseta branca e uma calça jeans.

Quando entro no quarto ela já está vestida com uma calça legging preta e uma blusa de mangas compridas

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Quando entro no quarto ela já está vestida com uma calça legging preta e uma blusa de mangas compridas.

Ela está me encarando.

— O que foi?

— É que você está usando uma camiseta.

Ela desvia o olhar.

Levanto uma sobrancelha e a encaro.

— Você prefere que eu fique sem?

— Não é isso, é que você está sempre de camisa social e terno... A única foto que achei sua sem terno era de você em um iate sem camisa.

Ela vira de costas parecendo constrangida e caminha em direção a janela.

— Então você ficou pesquisando sobre mim?

— E você não pesquisou Vicenzo?

— Tá bom Amanda, eu te vi aquele dia na Cielo e eu iria chegar em você mas você estava com o Brandon.

— E o que aconteceu com ele?

— Ele está morto.

— Meu Deus o que você fez?

— Não pergunta se você não quer saber a resposta.

Ela leva as mãos a boca assustada.

— Qual é Amanda ele merecia se eu o deixasse ir você provavelmente não estaria aqui, e eu nunca gostei dele mesmo... ele já estava fazendo hora extra aqui.

— Você não é um Deus que decide quem vive e quem morre!

— Para com esse moralismo barato Amanda, eu não sou o cara bom e eu não me importo fui criado para ser assim.

— Me deixa ir eu não quero ficar aqui, eu quero ficar na minha casa com minha vó.

Sério isso? Cansei de ser bonzinho com ela, eu tentei muito mas ela não me deixa outra alternativa.

— Você vai fica onde está, e a sua vó até o momento estou a protegendo, tenho homens vigiando sua casa... Mas posso muito bem passar de um protetor para um perseguidor afinal sou um perverso mafioso lembra?

Os olhos dela enchem de lágrimas.

— Você não faria algo contra minha vó faria?

Não respondo, me retiro do quarto batendo a porta atrás de mim.

Vicenzo: O filho do Don Where stories live. Discover now