capítulo 08

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Yasmin.

Será mesmo que eu devo fazer isso? Me prostituir para salvar minha vida?

Eu não sei se seria uma boa ideia fazer isso.

Mas é isso ou a morte.

Yasmin: tudo bem eu aceito a sua proposta. - Falei.

Perigo: muito bem.

Perigo.

Onde eu estava com a cabeça de aceitar o que a Yasmin tinha acabado de me pedir?

Era só eu apertar o gatilho e estava tudo resolvido.

Porém eu tinha que admitir, vai ser ótimo ter ela na boate.

Não da para negar, ela é muito bonita tem um perfil que muitos caras gostam.

Th: então você deixou a garota viver. - th fala entrando na minha sala.

Mob e LK também estavam com ele.

Perigo: ela vai trabalhar na boate.

Lk: você não tem medo dela falar algo para alguém? - Lk pergunta.

Perigo: e para quem ela contaria? - falo e dou um sorriso. - com certeza a tia tá pouco se fudendo para ela. - E se ela experimentar conta para alguém Ela já sabe para onde ela vai.

Lk: E você já sabe em que setor ela vai ficar? - Lk pergunta interessado.

Perigo: obviamente no que dá mais dinheiro. - falo de uma forma óbvia.

Th: não sei não cara mas eu acho que ela vai dar trabalho. - th fala. - Ela deve ser até virgem ainda.

Perigo: isso não é um problema. - Falo.

Mob: você é muito nojento. - Bob fala entre dentes. - ela não merece passar por isso, dá um bom dinheiro e manda ela sumir.

Perigo: e você é muito ingênuo mob, nem parece que é assassino, traficante e bandido. Acho que eu não preciso dizer o resto que você é. Essa garota vai fuder com a nossa vida se não ficar por perto.

Gilson: então você deveria ter matado ela. - Gilson fala chateado.

Perigo: agora não. Mas tenho certeza que terei outras oportunidades para fazer isso.

(...)

Yasmin.

Perigo cumpriu com a palavra dele.

Eu estava agora indo me despedir da minha tia.

Estava na porta de casa mas com muito medo de entrar.

Bati na porta e esperei alguém abrir.

Assim que minha tia abriu ela me olhava com uma cara de nojo.

Assim que eu ia falar com ela e abrir um sorriso ela me deu um tapa no meio da cara.

- você é muito mal agradecida não é mesmo Yasmin. - ela fala me dando mais um tapa na cara. - onde que você estava? E onde é que tá o meu dinheiro?

Eu senti as lágrimas escolherem pelo meu rosto.

Yasmin: aconteceu um imprevisto e eu acabei perdendo o seu dinheiro. - falei de cabeça baixa sem conseguir encara-la

- um imprevisto? - Ela falou me batendo - eu quero a merda do meu dinheiro agora.

Yasmin: eu tô sem ele aqui tia. - falei chorando. - eu vou precisar dar uma viajada aí eu só vim avisar isso.

- viajar? - ela fala com os braços cruzados. - vai finalmente sair da minha vida.

Assim que ela falou aquilo eu senti uma dor muito forte dentro de mim.

Apenas entrei para dentro de casa e fui em direção ao meu quarto, abrir a minha mala e comecei a jogar um monte de roupa dentro.

- vê se não aparece aqui mais tá. - Ela falava enquanto me olhava colocar as roupas na mala.

Yasmin: pode deixar que nunca mais eu vou aparecer na sua vida. - falei e fechei a mala saindo de dentro de casa.

Eu queria o tempo todo, queria ter contado o que realmente aconteceu comigo para ela.

Os homens do perigo estavam em um carro do outro lado da rua.

Me vigiando.

Entrei no carro de um deles a força é claro.

Eles estavam me levando para tal da boate, estacionaram de frente a um estabelecimento muito bonito.

O perigo tem bom gosto.

A fachada era toda preta, inteiro era dourado e tinha um desenho de uma boca atrás em neon.

Lá sexy.

Aquilo ali seria ótimo se não fosse uma boate de prostituição.

Descemos do carro porém entrar vou sentindo o nervosismo.

Mob: Yasmin, eu vou te dar um conselho. - mob fala ficando de frente pra mim.

Yasmin: Diga. - Falei chorona.

Mob: O perigo é um cara sem compaixão, não ache que só porque ele te deixou viver, que você não corre riscos. É só você sair da linha e desobedecer uma ordem, que ele vai revidar, e você não vai aguentar.

Yasmin: Por que está sendo legal comigo? - perguntei.

Mob: acredite, eu não sou assim. Consigo ser tão mal quanto o perigo. Mas não acho que você o entregaria pra polícia, você é inteligente.

É eu sou mesmo, eu ano entregaria.

Mob: E só mais uma coisa, essas garotas que estão aí dentro, todas são nojentas. Até mesmo as que estão aqui sem vontade. Não subestime e evite ao máximo arrumar confusão.

Yasmin: Tudo bem eu vou ficar na minha, não vou arrumar confusão com ninguém.

Mob: espero que seja assim.

(...)

Mob estava coberto de razão, aquelas meninas são podres. Eu sabia que muitas mulheres se prostituíam porque queriam mas não imaginei que elas pudessem ser tão cruéis.

Ao contrário delas, eu não tinha um super corpo, nem chamo muita atenção.

Mas como uma delas mesmo falou " Nada que uma boa maquiagem não resolva "

Eu acho que a minha vida literalmente já acabou.

Eu cavei a cova errada com certeza.

Respirei fundo pela milésima vez.

O assalto.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora