capítulo 27

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Perigo.

Perigo: sendo que eles estão tudo em trabalho, no galpão.

Yasmin: a essa hora? E porque você não está com eles ? - Ela pergunta me seguindo pela casa.

Perigo: porque eu sou o chefe. E também porque eu já fiz tudo oque tinha pra fazer lá, e também não é da sua conta.

Entro no quarto, Yasmin entra logo depois.

Perigo: Não, não e não. Você não vai dormi comigo. - Falei me jogando na cama.

Eu tinha perdido todo o sono, daqui que eu durma, vai ser mais tarde do que já é.

Yasmin me olhava esperando que eu dissesse algo, mas eu só conseguia olhar pro gato dela ficar bem atraente com minha camisa.

Perigo: se transar comigo essa noite, deixo você dormi comigo. - Falo sorrindo pra ela.

Yasmin: não sou mais prostituta.

Perigo: exatamente por isso que você pode escolher se quer ou não quer. - Falei.

Yasmin: você é impossível. - Ela fala quase que rindo.

Perigo: e você doida pra sentar em mim mais uma vez. - Falo na lata.

Ela não me engana, pode se fazer de difícil o quanto quiser, mas a verdade é que ela me quer.

Yasmin pode ter sofrido em minhas mãos, mas ela é tão ruim quanto eu.

Ela é inteligente, só não usa a inteligência dela de forma certa.

Yasmin: oque vou ganhar se transar com você ? - Ela pergunta vindo até minha cama. Sorrio sacana.

Perigo: não queria dizer nada não, mais isso aí é coisa de prostituta em. Tô começando a achar que você gostou disso. - Falei.

Yasmin senta em minha cintura, podia sentir a sua buceta encaixar no meu pau quando ela desceu um pouco mais.

Yasmin: Eu não gostei. - Ela responde chateada. - mas dormi ao seu lado é pouco, acho que mereço mais.

Perigo: Merece. - sorriso sussurando em seu ouvido.

Mordo sua orelha de leve, Yasmin solta um gemido rouco em meu ouvido.

Yasmin: Mas agora eu vou te dá outra coisa.

Eu estava custando a acreditar que o perigo tinha mesmo me tirado da boate, e não acredito que eu acabei mesmo trabsando com ele outra vez.

Agora estávamos dormindo de conchinhas, isso é bem bizarro.

Tenho que começar a pensar numa forma de convencer o perigo a me dá um apartamento, sei que ele tem vários, um não vai fazer diferença.

Estou parecendo uma prostituta.

Sinto perigo se mexer, a respiração dele bate em meu pescoço.

Perigo: isso é estranho. - Ele murmura baixinho em meu ouvido, a voz dele está bem rouca. - a gente transou e estamos assim, agarrados. Tô começando a achar que você me deu um chá de buceta.

MEU DEUS.

Começo a rir exageradamente, ele não falou isso não né?

Yasmin: ou você gosta de mim mesmo. - falei ainda rindo.

Perigo: Sem condições. - Ele diz me soltando. - não existe esse negócio de sentimentos.

Yasmin: então você não sente nada pelo matteo? - pergunta.

Perigo: é diferente, ele é meu filho, uma parte minha.

Yasmin: e você não amou a mãe dele ?

Perigo: tu tá fazendo pergunta demais, fica de boa ai. - ele responde mal humorado. - acho melhor você ir.

Yasmin: ir pra onde? - pergunto.

Perigo: sei lá, ir pra casa do caralho, ir se fuder, sei lá, só vai.

Apenas assinto, me levanto da cama cobrindo meu corpo com o lençol, levo meu vestido e visto.

Ele consegue sim estragar tudo.

yasmin: Eu quero um apartamento sei, até eu arrumar algo, ai eu não fico no seu caminho e nem você no meu. Ele começa a rir, mas não um rir de achar engraçado, e sim, um rir de deboche.

Perigo: tá me confundindo com aqueles velhos? Aqueles que bacam as interesseiras? - Ele fala né olhando serio. - sem condições Yasmin.

Yasmin: eu não quero que você me sustente, só preciso ficar lá até arrumar um emprego, juntar um dinheiro e conseguir me virar. - Falo quase implorando. - por favor, você me deve isso.

Perigo: Yasmin, some da minha frente agora.

O assalto.Where stories live. Discover now