capítulo 54

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Perigo.

Mob: Eu deixei o Lino vivo pra você. - Ele fala ignorando oque eu acabei de dizer.

Não... Não acredito que o filho da puta está vivo. Sorri pela primeira vez so consigo pensar em uma coisa, vingança.

Perigo: ele está vivo mesmo? - perguntei.

Mob: digamos que ele levou algumas facadas na coxa e outras no braço, mas ele ta vivo, so esperando o julgamento final.

Perigo: eu vou matar aquele desgracado.

(...)

Matteo estava comigo no quarto, mob o trouxe pra me ver, eu estava feliz, porque o meu filho estava bem.

Matteo: papai, eles não me deixam ver a Yasmin. - Matteo fala enquanto faz carinho na minha cabeça. - mob disse que ela está na... Eu não sei dizer papai.

Perigo: UTI. - Falei o olhando.

Matteo: isso, ela vai ficar bem né papai?

Perigo: se a gente rezar pra papai do céu, ela vai ficar sim filho, ela e seu irmãozinho.

Matteo: vou ter um irmão? - Ele fala animado.

Perigo: vai.

Matteo começa a comemorar fazendo um tipo de dança.

Ele mete sem querer a mão em um dos meus curativos e urro de dor.

Perigo: caralho Matteo.  Merda.

Matteo: desculpa papai. - Ele abaixa a cabeça com vergonha.

Perigo: desculpa é que dói muito. - falo pegando a mão dele. - eu não quis gritar com você.

Matteo: tudo bem, papai.

O puxo devagar pra um abraço, se algo tivesse acontecido com ele, eu não suportaria.

Ele é o meu bem mais precioso. Sangue do meu sangue.

Perigo: você quer ver a Yasmin? - pergunto quando meu olhar bate na cadeira de rodas.

Ele faz que sim com a cabeça.

Explico pra ele oque temos que fazer.

Ele escutava tudo atentamente, com uma puta dor, consigo descer da cama, pego o soro do suporte e entrego ao Matteo.

Em passos lentos, vou até a cadeira de rodas, parecia um batitola com essa bata do hospital.

Ainda bem que os meninos não vieram me ver, eles iriam rir muito da minha cara.

Chego na cadeira de rodas, ela tinha o suporte do soro, o coloco pendurado e sento logo em seguida.

Perigo: vamos lá filhão, empurra a cadeira. - Falei.

(...)

Foi um pouco difícil chegar na área da UTI fomos parados por umas três enfermeiras, mas conseguimos driblar-las com algumas mentiras.

Perigo: não pode mentir. - volto a repetir para que Matteo entenda. - so mentimos agora porque foi por uma boa causa.

Matteo: tudo bem pai, eu já entendi. - Ele diz.

A paciência dele é igual a minha, ela não existe.

O assalto.Where stories live. Discover now