O assalto.

capítulo 20

Yasmin.

Yasmin: se você me matar estará fazendo um favor pra mim, pois eu prefiro mil vezes morrer a ter que fazer oque você quer. - Falei com as lágrimas escorrendo.

Perigo: PORRA NÃO É TÃO DIFÍCIL COLABORAR. - Ele gritou me encarando.

Yasmin: é sim, você quer que eu me prostitua. NAO VOU FAZER ISSO COMIGO. - gritei de volta, vendo as lágrimas escorregarem sem rumo nenhum. - que espécie de humano você é? - questiono em meio as lágrimas. - por quer me obrigar a isso?

Perigo aponta a arma pra mim, dessa vez eu não duvido do que ele é capaz.

Perigo: porque você é tão teimosa? - Ele fala, eu não respondi absolutamente nada, não tenho oque responder.

Ele sabe que está errado, que não deve me manter aqui, presa.

Yasmin: Eu não sou seus capachos. - É a única coisa que falo.

Ele vem até mim, o cano da arma encosta na minha testa, respiro fundo tentando não sentir medo, mas era algo impossível.

Yasmin: se for me matar, mata logo. Eu não me importo. - Digo o desafiando. - acaba logo com isso perigo.

Perigo olhava nos meus olhos, e por incrível que pareça eles ainda brilhavam que nem na noite passada.

Eu conseguia ver que ele era daquele jeito, que ele é ruim de verdade. E ele não precisa mudar, se ele se sente bem sendo assim, quem sou eu pra julgar?

As pessoas passam tanto tempo apontando o dedo que esquecem que os outros tem uma vida, uma vida sofrida, cheia de dor e decepção. Perigo pelo que eu vejo, tem motivo de sobrar pra ser desse jeito.

E não tem amor, não tem carinho, muito menos compaixão com as pessoas.

Perigo tem o matteo, mais até onde eu sei O quanto é difícil quando apenas uma pessoa te ama, eu perdi as únicas pessoas que me amavam de verdade.

Sinto falta de receber carinho, sinto falta de ter pessoas que se importam comigo, sinto falta de ser amada.

Perigo: Hoje não. - Ele fala.

Perigo tira a arma da minha testa, solto um suspiro de alívio, eu realmente achei que ele me mataria.

Yasmin: obrigada. - Eu falei baixo.

Perigo: Não me agradeça, você ainda vai continuar na boate, estou pouco me fodendo para o que você acha, a única forma de se livrar de mim é se eu morrer.

Yasmin: Perigo..

perigo: eu já estou cheio de você Yasmin. - Ele me interrompe. - porra, para de reclamar.

Yasmin: eu não vou me prostituir. Perigo parecia que sempre estava um passo a gente de mim, o sorrisinho cínico cresce em seus lábios. Sua cara de puro deboche.

Perigo: Mas você já se prostituiu Yasmin, no momento em que se deitou na minha cama e abriu as pernas pra mim, você estava de prostituindo. Porque é o que você é, uma prostituta. - Ele fala.

A raiva me consumia por dentro.

Yasmin: Eu não... - tentei falar.

Perigo: você sim. Antes de sairmos da boate, eu paguei ao Lk uma boa quantia pra sair com você, pede pra ele a sua parte depois.

Ele havia conseguido me humilhar, cai direitinho na conversa dele.