O assalto.

capítulo 35

Perigo.

Inclindo o corpo com cuidado, levo minha mão livre até o rosto dela, Yasmin me olha sem entender.

Perigo: Pedro? Não me lembro de te dá essa intimidade - Falei.

Yasmin começou a rir achando graça.

Yasmin: você não manda mais em mim perigo. - Ela falou.

Perigo: mas você quer que eu mande, principalmente se for pra sentar em mim. - Provoco a puxando pra mais perto.

Yasmin: você é muito convencido. - ela afirma me olhando nos olhos.

Perigo: e você gosta disso.

Yasmin: quem te disse isso?

Perigo: seus olhos. - falei e em seguida a beijo.

Yasmin.

Eu não deveria deixar para lá as coisas que o perigo me fez passar. Ele me obrigou a me prostituir, me fez de prisioneira por duas semanas.

Não devia sentir coisas por ele, eu devia sentir ódio muito ódio.

Mas aqui estou eu sentado em seu colo enquanto ele me beija, sua mão livre aperta minha bunda.

Meus braços estavam ao redor de seu pescoço, tentava o máximo possível não machucar o ombro dele.

Perigo estava sem camisa, por conta dos corretivos e tipoia em seu braço.

Eu me sinto muito confusa, como se estivesse perdida no labirinto e tem dois caminhos da minha frente.

Um me leva para o perigo e o que sinto por ele e o outro me leva para minha vida.

Sei qual o melhor caminho a seguir mas eu simplesmente não conseguia, era como se eu estivesse petrificada.

Encerro beijo com o selinho, perigo abrir os olhos me encarando.

Yasmin: isso não deveria ter acontecido - Falei. - eu não posso ficar com você.

Saio de cima dele me afastando.

Perigo: Yasmin..

Yasmin: não Pedro, não fala nada. - esboço um sorriso meio triste pra ele. - não tem como esquecer tudo que você me fez.

Ele apenas concorda.

Yasmin: se precisar de mim é só ligar mas eu preciso ir embora agora.

Saiu do quarto dele, antes de ir, passo no quarto do Matteo para se despedir.

Digo que qualquer coisa ele pode me ligar também.

Já em casa tentava me concentrar para estudar para a prova que perdi, porém estava impossível fazer isso.