capítulo 56

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Perigo.

Mob estaciona o carro de frente ao galpão.

Vejo o carro dos meninos parado mais a frente, eles devem está adorando torturar o Lino, mas chega de brincadeira.

Saio do carro e mob me ajuda, ainda estou um pouco debilitado, me sinto fraco e sem forças, mas nada vai impedir de meter uma bala na testa daquele desgraçado.

Entramos no galpão atraindo a atenção do meu pessoal.

Vejo que eles estavam bem fisicamente, alguns tinham curativos aqui e outros ali, mas nada preocupante.

Perigo: quero os negócios a todo vapor. - Falo pra estimular. - não podemos desanimar.

Escuro um grito meio fraco, como se a criatura que estava sendo torturada estivesse prestes a perder o sentido.

Pobrezinho...

Subi a escada que leva até a parte de cima do galpão, ali ficava meu escritório, um centro de treinamento e a sala de "jogos" entro na sala tendo a melhor visão da minha vida.

Lino estava pendurado pelos braços, tinha uma poça de sangue debaixo dele.

Ele estava muito magro e cheio de hematomas.

Os meninos estavam ao redor dele e seguravam vários instrumentos usados em cirurgias.

Perigo: Ora, Ora, ora se não é o corajoso Lino Pasqual. Espero que os meninos tenham cuidado bem de você. - falo em um tom irônico.

Ele abre os olhos me encarando.

Lino: ora, ora se não é o burro. - Ele fala com a voz arrastada.

Ele é bem corajoso.

Perigo: como se sente? - perguntei.

Lino: Se for me matar, Mata logo, ai eu posso dizer a Yasmin que você mandou lembranças quando eu a encontar no inferno.

Sorrio de lado, ele é bem desaforado.

Desisti de fazer tudo rápido, acho que eu posso brincar um pouco com ele.

Vou até a mesa que tinha um tipo de cada arma.

já falei que sou especialista em armas brancas ?

Recolho o conjunto de facas de caça. Ele tem uma espécie de dente, quando você enfia na carne e puxa, ela sai arrancando  tudo que tem dentro.

Perigo: você vai sentir uma dorzinha antes de encontrar seu pai.

Os meninos se afastaram me dando espeço eles sabem que quando eu perco o controle, eu não consigo.

Arruma forças de onde não tenho e meto a primeira facada na barriga dele.

Lino: AAAAh. - Ele grita alto demais.

Perigo: Sabe, eu não gosto de pessoas intrometidas, odeio estranhos na minha casa. - seguro o queixo dele o forçando a me olhar. - minha casa ficou imunda com os sangues daqueles pau no cu dos seus homens.

O assalto.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora