capítulo 23

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Yasmin.

Perigo tinha sentado em sua cadeira, noto que ele humedece muito os lábios, como se fosse uma mania dele.

Ele bate a mão na coxa dele, me chamando pra sentar ali.

Fico parada onde estou, não vou me sentar no colo dele, ele é bipolar demais.

Perigo: Yasmin.. - Ele me chama batendo na coxa dele.

Suspiro fazendo birra, nas acabo indo até ele, sento em seu colo e o olho.

Perigo segura meu rosto entre as mãos, seus olhos foram em meus lábios, aquilo faz meu coração acelerar.

Perigo: você vai ficar comigo essa noite. - Ele fala. - so tenho que terminar umas coisas e depois falar com o mob.

Yasmin: e porque eu tenho que ir com você ? - Perguntei o encarando.

Perigo não responde, ele simplesmente gruda os lábios nos meus, tento resistir mais era praticamente impossível, o beijo dele é tão diferente.

Ponho na minha cabeça a imagem de tudo o que ele me fez, mas até meu cérebro se torna traidor nessas horas.

Enrosco meus braços em seu pescoço, as pontas dos meus dedos brincavam com os cabelo de sua nuca.

Perigo solta meu rosto, suas mãos descem pra minha cintura, ele me une mais ao seu corpo, me fazendo sentir sua ereção.

Yasmin: Perigo...

Ele desce os lábios por meu pescoço, me deixando toda arrepiada.

Eu não devia gostar disso, não deveria querer mais.

Ele acabou com a minha vida!

Perigo: você será minha essa noite. - Ele diz no meu ouvido.

Perigo.

Minha cabeça estava bem cheia, tenho que ir numa missão com os meninos no fim de semana, eu sempre fico agitado quando temos esse tipo de trabalho, pois nunca sabemos se vamos voltar vivos.

Temos que receber uns carregamentos na fronteira e na maioria das vezes algum grupo rival tenta interceptar as cargas.

Dirigia em silêncio até minha casa, Yasmin estava ao meu lado, queria desestressar um pouco, tentar relaxar antes de ter que aguentar toda loucura que vai ser pra receber as cargas.

Eu não vou mentir e dizer que não sei o porquê que tinha que ser a Yasmin, não sou nenhum pouco dissimulado, sempre vou falar a verdade, ela é viciante demais, viciante pra caralho.

Depois do que pareceu longos minutos, estava estacionado o carro no jardim de casa, Yasmim abraçava o próprio corpo, parecia está com frio.

Eu conseguia ver algumas marcas em seu ombro, aquilo havia me deixado puto.

Não é ciúmes dos outros caras, é raiva por eles não  saberem ser mais cuidadosos.

A gente só deixa marcado quando ambos sentem prazer nisso, quando vai além do que se entende.

Quando as marcas te fazem receber algo que te faz gemer, enlouquecer, sentir prazer nisso.

Estávamos subindo as escadas para ir pro quarto.

Yasmin: Será que eu posso ver o matteo? - Yasmin fala pela primeira vez, ainda olhava pro chão.

Perigo: São tres da manhã, ele ja esta dormindo. - Falei.

Yasmin: Eu juro que serei rápida, só quero ver como a testa dele ficou. - Ela falou me olhando dessa vez.

Perigo: Beleza.

A levo até o quero do matteo, a luz do abajur giratório fazia com que o desenho dos planetas refletisse por todo o quarto.

Matteo dormia calmamente em sua cama, observo Yasmin ir até ele, ela senta com cuidado na cama o olhando.

Yasmin: Ele é muito lindo. - Ela fala baixo olhando ele. - se parece muito com você.

Perigo: comigo? - Perguntei.

Yasmin: É. - Ela diz.

Me aproximo mais da cama.

observo bem o restinho dele, um sorriso brinca em meus lábios, ele é igualzinho a mim quando criança, mas porque vejo a chiara nele?

Deve ser porque a amei muito.

O assalto.Where stories live. Discover now