31: inocência perdida

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Minha inocência se vai a cada suspiro
Meu atentado começou com a massa de gritos
Era como elas viam o corpo e não a alma
Era a poeira de restos de uma guerra interior
A fonte de desesperos e cabeças cortadas
O que conheço de mim não é compreendido
O que compreendo não é lógico
Minha alma perece
Nada parece ser sustentável
Minha inocência é um choque de arte já perdida nesse tempo
Minhas irmãs ainda estão olhando do outro lado do vidro escuro
Minha inocência ainda brinca em campos verdes
O vento da manhã ainda me espera perto de Jane
Uma época de inocentes relíquias
E a cada suspiro desse tempo , sinto que minha inocência perde cor
Meu cansaço chega em horas críticas
Tudo pra se encaixar em ideias que muitas das vezes não fazem sentido,
Não entendo, eles simplesmente zombam de quem somos,
Ao fechar daqueles olhos negros, ela se esconde e suspira tentando não perder sua alma,
Para cada suspiro, ela teme ser extraviada para um lugar de desconexos,
Para cada suspiro,
Um vazio sem sentido toma forma,
Para cada suspiro...
Tudo se torna inexplicável, uma tortura de confusões paralelas, é um mundo aonde não consigo fazer sentido,
Flutuando em um espaço de estrelas sem pedidos
Tudo que minha inocência acredita, eles querem destruir
Não tem razão alguma para tanto de mim se ir
Tudo parece ter resposta, respostas que confundem ainda mais
É um lago de almas sem direção.

Entre Marés Where stories live. Discover now