67 : Limites

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Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.

Minha alma imortal,
Cumpre a tua jura
Seja o sol estival
Ou a noite pura.

Pois tu me liberas
Das humanas quimeras,
Dos anseios vãos!
Tu voas então...

Anônimo

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Estava andando em fios de ceda muito finos
Meus limites não estavam mais suportando minhas batalhas
Minha mente parecia dá voltas em ideias que não faziam mais parte de mim

Andava junto deles pois também tinha um sonho
Eu tinha princípios e idealizações
Eu tinha meus limites por fios muito delicados

Não parece certo ser condenada por não querer mais algo que me tira paz

Não parece certo ser julgada por querer parar no meio do precipício

Não parece certo minha mente se despedaçar por querer outro caminho

Eles andavam em suas pontes de vidro
E de baixo eu os observava
Não conseguia ver empatia da parte de ninguém importante
Não conseguia me ver bem junto de tanta negatividade carregada

Aos limites de fios de sedas muito frágeis
Aos limites de voltas sem voltas
Aos limites de muitos que se acham ao direito de querer podar os limites dos outros
E aos que não conseguem mais suportar  tantas facadas
Aos limites que eu digo
Nem todos são iguais
Meus fios já estão sendo explorados há vários anos de mim
E minha mente é Influenciada à não parar
Perdoe minha ignorância
Sei que isso é demais para nós
Perdoe essa teimosia de não me recolher
De adoecer nossa alma por eles
De esquecer meu respeito em mim
Eu estou nesses fios de seda
Até não conseguir mais me equilibrar neles.





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