poesia de número 51 ( Escarlate)

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Isso está me esmagando...
O silêncio é ensurdecedor
Não, eles nunca se importam,
Ela só quer ser livre.

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Escarlate
Os olhares estão todos mortos...
E esse escarlate vermelho em seus pescoços?
Para onde eu olhava encontrava corpos sem vida
Escarlate, sem vida!
O mundo estava ruindo,
E as pessoas não percebiam o desastre vindo,
Escarlate, sem vida!
já estávamos no fim,
Às crianças não eram mais as mesmas,
Elas perdiam a essência de um dia azul,
Eram sempre dias quentes demais,
Frios demais,
A temperatura estava subindo,
Escarlate, sem vida!
Será que ainda teríamos amanhãs sempre assim?

Suas guerras já arruinaram vidas
Suas guerras estavam arruinando vidas
Trazendo o vermelho
O escarlate,
Sem vida...
Suas brigas pelo poder só derramavam sangue nas casas vizinhas,
Tiravam seus filhos e filhas
Faziam o mundo chorar
Sangrar...
Ainda existiam aqueles que defendiam o ódio por achar que o que eles pensam é a pura e única verdade,
Suas cordas de Marionetes não os deixavam serem por si mesmos,
Mas existia uma verdade,
A verdade e única verdade era...
Pessoas estão morrendo,
Pessoas estão doentes,
Pessoas estão gritando,
O mundo estar queimado,
Ele se banha de vermelho, vermelho escarlate, sem vida,
Sem vida!
Os cavaleiros correm pelo campo verde, manchados de sangue,
Eles pisam em flores antes azuis, agora escarlate ,
Olho pela fenda da morte, vejo os corpos sem vida, 
Olho o mundo,
e grito como uma mulher em parto,
Eles estão em guerra,
Será que teremos um amanhã de céus limpos?
As chamas só aumentam,
E o céu se fecha com o fim que se aproxima.

Entre Marés Where stories live. Discover now