♥︎•••♥︎•••♥︎•••♥︎•••♠︎•••♥︎•••♥︎•••♥︎•••♥︎•••♥︎••♥︎Isabele
Rainha dos espíritos
Aquela que espera seu DionísioAndava pela grama molhada e macia como um tapete de lã
Era um chamado da natureza
Eu precisava daquilo
Era apenas para mimNinguém sabia como ela se sentia
Sem poder respirar totalmenteEra a primeira vez que saia daquela prisão de ramos
Era a primeira vez que sentia a chuva rabiscar seus compridos cabelosEla dançava no relevo
Os cabelos negros como a noite eram borões em uma galáxia cheia de nebulosasA névoa disfarçava às lágrimas que caiam como cachoeiras
Às estrelas banhava os céus
Eram como minúsculas fibras de esperança
Seu vestido cobria suas curvas e sua coroa lhe enfeitava a cabeça
Coroa Feita de flores e espinhos lhe coroando rainhaFlores azuis e brancas cantando
"Salvem a rainha!"Com espinhos que lhe gritavam
"Cortem-lhe a cabeça!"O frio do inverno eram como vidros de um acidente
A respiração cortava seus pulmões
Seu mundo estava em guerra
Sua vida não passava de um soproAndava como um fantasma por um mundo que não a via
Andava por um jardim de flores que agora já havíam morridoCantava aquela mesma canção de ninar de séculos perdidos
Cantava para um espírito que se escondia de emoções difíceis de explicar
espíritos de versos bagunçadosSussurro ao vento
soprando um cheiro de vinho leve
Nutrindo aquele amor por Dionísio
Esperando sua volta
Un mundo que se escondia aos espíritos famintos
Daquela rainha chamada Isabele
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Entre Marés
PoetryUma poesia que nem tudo é sobre mim. Me fiz uma maré de sentimentos E me deixei transbordar Deixei que minnha alma se libertasse Em poesias que não pude controlar. ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• O mundo é grande e cabe n...