capítulo 1

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Vila Rica província de São Paulo, no ano de 1886, dois anos antes da abolição da escravatura.

__Mari __ disse a Josefa me chamado quando estava acabado a limpeza da sala da casa grande.

___Sim __digo a olhando.

__Depois que acabar de arrumar a sala, limpe o quarto do sinhorzinho, Otávio ele escreveu para sinhá baronesa, e logo estára regressando para Vila Rica.

__Tá bom, Josefa.

Ela voltou para a cozinha, depois de uns minutos acabei a limpeza, e subi para o quarto do sinhorzinho, eu não o conheço, mas a Josefa fala muito sobre ele, disse que sempre foi um rapaz de coração grande, muito diferente do pai que trata nós como se fosse animais, desde que fui vendida para o barão, já vi muitas de sua maldades e sentir na minha própria pele o quando, ele é um homem mal, eu não sei o que é felicidades, não vejo os meus pais a 10 anos, fui separa deles sem ao menos poder me despedir, o senhor barão me comprou para ajudar a Josefa os afazeres da casa, o único carinho que tenho aqui é o dela, mais sinto um tristeza profunda, porque queria ser livre, pode escolher o que fazer do próprio destino. após acabar de limpar, sigo para a cozinha, vejo a Josefa, mexendo como uma colher de pau em uma panela sobre o fogo de lenha e faço um pergunta a ela.

__Vosmecê, quer que eu ajude corta as batatas?.

__Sim, temos que deixar tudo pronto, porque, o senhor barão, vai ter visita longo mais.

__Entendi, vosmecê falou que o sinhorzinho Otávio, está voltando, mas isso se dara quando mesmo?

__Por que, vosmecê quer saber quando o sinhorzinho voltará? __ela me perguntou com olhar curioso.

__Por nada não, eu só fiquei curiosa mesmo.

__Tá certo, ele volta daqui uns dias, assim disse a sinhá baronesa, __ela falou me olhando fixamente.

__ Assim__digo a olhando de forma carinhosa.

Estava acabando de corta as batatas, a sinhá baronesa, adentrou na cozinha e disse me olhando.

__Mari, leve um bandeja como café e uns pedaços de bolo para sala.

__Sim, sinhá baronesa.

Ela voltou para sala, eu peguei uma bandeja coloco os talheres e os pratos mais as xícara, depois os pedaços de bolo, e fiz um café e sigo para sala, digo colocado a bandeja sobre a mesa.

__Aqui, sinhá baronesa.

Não levante o meu olhar para barão, que está sentado em cadeira, próximo ao senhor Martins, eu não gosto dele, sempre me olha atentamente como aqueles olhos ruim dele.

__Tá certo, vosmecê pode se retirar__ disse a sinhá baronesa.

Apenas assenti com a cabeça e voltei quase correndo para a cozinha, a Josefa me perguntou.

__Por que vosmecê está correndo.

__Por nada, só não gosto do jeito que senhor martis, olha pra eu, até parece que vai me comer com os olhos __digo com raiva.

__É vosmecê tá certa, e bom não dar confiança pra o tipo igual ele __ falou a Josefa.

Horas depois, estava acabado de colocar os pratos sobre a mesa, o senhor Martins, caminhou até a mim e disse próximo ao meu ouvido.

___Vosmecê é um negra muito dá Formosa. ___Tento me afastar, mas ele me segurar firme pelo braço__disse me olhando de jeito penetrante.

__Vosmecê, me deixa louco.__Engulo seco e digo.

__Com licença, senhor, eu vou acabar de trazer a comida.

__Tá certo, __ele disse se afastado e me olhando com um olhar fixo cheio de malícia, sinto um frio na espinha só de me lembra da proximidade dele junto a mim.

Acabei de colocar a vasilha sobre a mesa, é fico no conto esperando alguma ordem, o senhor Martins de quando em quando me olhava de rabo de olho até que ele perguntou ao barão.

__Quantos mil réis, vosmecê deseja pela escrava, mari?

Nesse momento, sinto o meu coração dispara na mesma hora, e pensei, não, eu não quero ir embora daqui, não como o senhor Martins.

Amor além do Preconceito. Where stories live. Discover now