capítulo 14

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__Por que acho que não precisa ser assim.

__ Então como seria em?__ perguntou ele com uma expressa mais séria ainda.

__Conversando. __digo chateado, nunca concordei como o jeito o meu pai, trata os escravos que para mim são iguais a todos nós, e merecem ser tratados com mais compaixão.

__Vosmecê acha mesmo que adianta conversar como esses infelizes?, eles não se passam de uns ignorantes __ perguntou ele de um jeito frio e indiferente.

__Sim, pai, eu acho __digo o fitando seriamente.

__Sinceramente, vosmecê não entendi nada de como lidar com esses infelizes.

__Ser entender for maltratá-los, eu não entendo mesmo __ digo sério.

__É melhor paramos por aqui, se me lembro bem, vosmecê sempre defendeu esses infelizes__ disse ele nervoso, eu não falei nada apenas pergunto.

__Eu posso -lhe pedir uma coisa, pai.

__Sim __disse ele.

__Já que o Bruno disse que o jovem, não consegui fazer bem os serviços da colheita de café, ele pode me ajudar quando for trabalhar nos processos.

__Esse infeliz não serve para nada, vosmecê só passará raiva, eu me arrependo muito Por ter pago 2 contos de Réis, nesse inútil __ falou ele olhando para o escravo como raiva.

__Sem problema, para mim ele vai servir __digo tentando convencer ele.

__Tá certo, pode ficar com esse inútil, disse ele como desprezo.

__Obrigado, pai, se levante meu jovem.

Ele se levantou me olhou como receio, e eu digo ao Bruno.

__Por favor, leve ele até a casa grande.

__Sim, senhor __disse o Bruno.

Voltamos a caminhar e o meu pai disse.

__Daqui alguns anos isso tudo será seu meu filho.

Eu não falei nada apenas assenti com a cabeça, caminhamos por mais tempo, depois voltamos para casa, sigo para a cozinha a bá está fazendo um monte de perguntar a o jovem.

__Vosmecê tem certeza que vai ficar aqui, na casa grande?__Então eu a respondi.

__Sim, bá, ele vai ficar, a propósito qual é o seu nome?__Ele respondeu com a voz quase falha de tão baixo que foi.

__É Bento, senhorzinho.

__Tá certo, bento venha comigo.

Noto que a Mari, me olha com um brilho no olhar, eu fiquei olhando para ela por tempo e abrir um sorriso grande, ela também sorriu para mim, seio do meu transe como a bá, fazendo um barulho na garganta e me olha primeiro, depois voltou o olhar para Mari, que desviou o olhar do meu rapidamente.

A ba não disse nada, então caminhei até o meu quarto, e o Bento seguiu atrás de mim, entramos no quarto, fechei a porta e digo a ele.

__Olhe para mim, Bento.__Ele olhou como um certo temor nos olhos.

__A partir de hoje, não precisa ficar como medo assim, eu nunca vou fazer nem um mal a vosmecê entendeu?

__Sim, __ele falou baixo.

__Vou arrumar umas roupas para vosmecê __ me vire fui até o meu guarda-roupa, peguei alguns peças, mesmo ele sendo muito magro elas irá servir nele me vire é digo.

__Essa roupas são suas agora.

__Minhas? __ele me perguntou com olhar assustado.

__Sim, suas, vamos para você conhecer onde irá dormir, depois vosmecê pode ir tomar um banho, e comer algo, __ele me acompanhou de novamente até a cozinha falo para a bá.

__Por favor, mostre o quarto que ele vai dormir, e ajude ele como o banho, depois de algo para ele comer.

__Tá bom __disse ela.

Horas depois.

Ouço batidas na porta do quarto e digo.

__Pode entrar.

__Vim avisar que o Bento, tomou banho e já se alimentou __ disse a Mari parada na porta.

__Tá certo, entre.__Ela entrou, eu a pergunte.

__Vosmecê fez os exercícios?

Amor além do Preconceito. Where stories live. Discover now