__Por que acho que não precisa ser assim.
__ Então como seria em?__ perguntou ele com uma expressa mais séria ainda.
__Conversando. __digo chateado, nunca concordei como o jeito o meu pai, trata os escravos que para mim são iguais a todos nós, e merecem ser tratados com mais compaixão.
__Vosmecê acha mesmo que adianta conversar como esses infelizes?, eles não se passam de uns ignorantes __ perguntou ele de um jeito frio e indiferente.
__Sim, pai, eu acho __digo o fitando seriamente.
__Sinceramente, vosmecê não entendi nada de como lidar com esses infelizes.
__Ser entender for maltratá-los, eu não entendo mesmo __ digo sério.
__É melhor paramos por aqui, se me lembro bem, vosmecê sempre defendeu esses infelizes__ disse ele nervoso, eu não falei nada apenas pergunto.
__Eu posso -lhe pedir uma coisa, pai.
__Sim __disse ele.
__Já que o Bruno disse que o jovem, não consegui fazer bem os serviços da colheita de café, ele pode me ajudar quando for trabalhar nos processos.
__Esse infeliz não serve para nada, vosmecê só passará raiva, eu me arrependo muito Por ter pago 2 contos de Réis, nesse inútil __ falou ele olhando para o escravo como raiva.
__Sem problema, para mim ele vai servir __digo tentando convencer ele.
__Tá certo, pode ficar com esse inútil, disse ele como desprezo.
__Obrigado, pai, se levante meu jovem.
Ele se levantou me olhou como receio, e eu digo ao Bruno.
__Por favor, leve ele até a casa grande.
__Sim, senhor __disse o Bruno.
Voltamos a caminhar e o meu pai disse.
__Daqui alguns anos isso tudo será seu meu filho.
Eu não falei nada apenas assenti com a cabeça, caminhamos por mais tempo, depois voltamos para casa, sigo para a cozinha a bá está fazendo um monte de perguntar a o jovem.
__Vosmecê tem certeza que vai ficar aqui, na casa grande?__Então eu a respondi.
__Sim, bá, ele vai ficar, a propósito qual é o seu nome?__Ele respondeu com a voz quase falha de tão baixo que foi.
__É Bento, senhorzinho.
__Tá certo, bento venha comigo.
Noto que a Mari, me olha com um brilho no olhar, eu fiquei olhando para ela por tempo e abrir um sorriso grande, ela também sorriu para mim, seio do meu transe como a bá, fazendo um barulho na garganta e me olha primeiro, depois voltou o olhar para Mari, que desviou o olhar do meu rapidamente.
A ba não disse nada, então caminhei até o meu quarto, e o Bento seguiu atrás de mim, entramos no quarto, fechei a porta e digo a ele.
__Olhe para mim, Bento.__Ele olhou como um certo temor nos olhos.
__A partir de hoje, não precisa ficar como medo assim, eu nunca vou fazer nem um mal a vosmecê entendeu?
__Sim, __ele falou baixo.
__Vou arrumar umas roupas para vosmecê __ me vire fui até o meu guarda-roupa, peguei alguns peças, mesmo ele sendo muito magro elas irá servir nele me vire é digo.
__Essa roupas são suas agora.
__Minhas? __ele me perguntou com olhar assustado.
__Sim, suas, vamos para você conhecer onde irá dormir, depois vosmecê pode ir tomar um banho, e comer algo, __ele me acompanhou de novamente até a cozinha falo para a bá.
__Por favor, mostre o quarto que ele vai dormir, e ajude ele como o banho, depois de algo para ele comer.
__Tá bom __disse ela.
Horas depois.
Ouço batidas na porta do quarto e digo.
__Pode entrar.
__Vim avisar que o Bento, tomou banho e já se alimentou __ disse a Mari parada na porta.
__Tá certo, entre.__Ela entrou, eu a pergunte.
__Vosmecê fez os exercícios?
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Amor além do Preconceito.
RomanceMari, uma escrava, que conheceu desde de cedo os tormentos da escravidão, a sua vida sofrida melhor um pouco quando ela conheceu o Otávio, porém, essa relação entre os dois impossível, já que ela um escrava e ele o filho do seu dono. Entretanto, es...