capítulo 8

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__A coroa vem sofrendo muito pressão por parte do povo, e até mesmo do exército brasileiro, então eu repito, ou a coroa aboli a escravidão ou terá muitos problemas.

Eles me fitaram por uns longo segundos até que o coronel Alfredo disse sério.

__Eu duvido muito, que essa abolição será assinada, algum dia.

__Então, vamos ver só o tempo dirá __ digo olhando para ele, os outros senhores me olhavam com certa reprovação ,mais não disseram nada.

__Mudando o rumo da prosa, com vai a colheita de café, senhores?.__perguntou o meu pai.

__A minha, esta indo de vento em popa disse o coronel Martins.

__Eu já não posso falar o mesmo, os infelizes dos meus escravos andam muitos dos preguiçosos. __ disse o coronel Alfredo chateado.

__A minha está ótima __falou o meu pai.

Depois eles começaram a falar sobre outros assuntos, eu me levantei e digo a eles.

__Com licença, senhores, vou dar umas voltas por Vila Rica.

__Todas __ disseram eles.

Caminho pelas ruas de Vila Rica, vejo que mudou alguns coisas, pare em frente a casa do senhor Felisberto, ele pai do Gustavo, um velho amigo meu desde de criança.

Bati na porta, quem abriu foi a senhora, Dora, que me fitou por um tempo e depois disse com alegria.

__É vosmecê mesmo, Otávio?

__Sim, eu mesmo, dona Dora __respondi com um sorriso grande para ela.

__Entre, meu querido __disse ela.

Entre, vejo o senhor, Felisberto sentado escrevendo algo sobre a mesa, a dona Dora, disse a ele.

__Olha, marido quem voltou. Ele se virou para mim e disse como um sorriso.

__Olha, só se não é o menino, Otávio, com vosmecê está?

__Eu estou bem, senhor Felisberto.

__Ótimo, meu garoto, venha se sentar.

__É vosmecês, como estão? __ perguntei me sentado.

__Estamos Ótimos, __respoderam os dois juntos.

__Nós conta, vosmecê acabou o curso de direito?

__Sim, agora já vou começar a advogar.

__Que bom, garoto __disse ele.

__E o Gustavo, onde está ?

Quando eles foram responder, ele entrou, ao me ver disse abrindo os braços.

__O meu amigo, que bom ver vosmecê.__Me levanto e o abraçei e digo.

__ digo mesmo muito bom ver, vosmecê, Gustavo.

__Me conta com esta as coisas? __Ele perguntou sentado o mesmo fiz eu.

__Estão muito bem, e aqui como estão?.

__Ótima, eu o meu pai abrimos juntos essa tipografia __ ele contou todo animado.

__Que bom, meu amigo.

A dona, Dora colocou sobre a mesa uma bandeja com algumas guloseimas e café, passei o resto da tarde conversar com eles, sobre vários assuntos, depois eu o meu pai, voltamos para a Fazenda.

A minha mãe, falou assim que entramos na sala.

__Achei que viriam para o almoço.

__Me desculpa, mãe, eu acabei me empolgado com a conversa como o senhor Felisberto e o Gustavo, a dona Dora, fez almoço para mim, eu não pode recusar.

__Sem problemas, querido.

__Já eu acabei comedo, na venda do senhor Emanuel __disse o meu pai.

__Tá certo __ disse ela.

__Com licença, vou me refresca pouco.

__Tá bom, meu filho __disse ela, e os dois ficaram conversando.

Ao entra no meu quarto, vejo a Mari, limpado o chão, fiquei observando ela por um tempo, mas ela não notou a minha presença, parou de limpar e pegou um livro que estáva sobre a mesa, eu caminhei até a ela, que acabou se assustando com meus passos e se virando rápidamente me olhando de jeito assustado é dizendo nervosa.

Amor além do Preconceito. Where stories live. Discover now