capítulo 22

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__O que como assim?, Gustavo.

__Vosmecê se lembra a última vez, que eu o Paulo viemos aqui?__ perguntou ele.

__Sim, __digo o olhando fixamente.

__Então, naquele dia, eu o Paulo, reparamos muito bem, o jeito que vosmecê olhava, para a escrava, aí foi muito fácil deduzir tudo __ eu o puxo para o canto sala bem distante de todos, e o pergunto preocupado__ olhando fixamente nos olhos dele.

__Vosmecê não comentou isso,com mas ninguém né?

___É claro que não, pode ficar tranquilo._ disse ele abrindo um sorriso para mim. e falando novamente.

__Eu sabia, eu o Paulo até fizemos uma aposta, eu ganhe, e sério?__ perguntou ele me olhando atentamente.

__Sim é, eu a amo.

__Vosmecê sabe muito bem que o romance de vosmecês e algo impossível __ ele falou me olhando de jeito sério.

__Sim, eu sei mas, vou lutar contra tudo e todos, eu não consigo mais viver sem ter ela juntos a mim.

__Então, e mais sério do que eu imaginava ___ disse ele me fiando.

__Sim, é__ ele me deu alguns tapinhas nas costas e disse.

__Parabéns, meu amigo, eu desejo que vosmecês, consigam viver esse amor.

__Nós vamos __ digo convicto.

Depois da nossa conversa, voltamos a nos juntos como outros cavaleiros, que estavam conversando sobre negócios, Mari está ajudando os outros empregados, a servir os convidados, eu me sinto mal por vê-la, longe do meu círculo social, mas, sei que por enquanto e complicado contar, para o meu pai, que estamos juntos, tenho medo dele fazer alguma coisa contra ela, então estamos nos encontrando as escondidas, eu ia até contar para o meu pai a uma semana atrás, porém ela me pediu para esperar mais um tempo __ saio dos meus desvaneios como o comentário malicioso do senhor Martins, na roda dos senhores.

__Barão, essa negrinha está cada vez mais Formosa, vosmecê não quer mesmo reconsiderar o meu pedido.

Sinto raiva tão grande dentro de mim, ao ouvir ele a falar assim da mari, minha vontade era de vuar nele__ porém, me contive como a resposta que o meu pai deu.

__Eu sinto muito, coronel Martins mas a escrava Mari, não está a venda, a minha senhora, se afeiçoou muito a ela

__Que pena, __ comentou ele de modo chatiado.

A noite foi passando a Clara não saia do meu pé, já estava ficando de saco cheio.

__Vosmecê, não quer mesmo dança,  comigo ?__ ela me perguntou com olhar penetrante.

__Vosmecê, me não se cansa, eu ja disse não estou como vontade de dança __ ela me lançou um olhar de raiva e disse.

__Ok, Otávio, vosmecê não me dar outra alternativa__ eu não entendi o que ela quis dizer como isso, até ela se sentar em cadeira, e chamar a Mari.

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Está em canto da sala esperando alguma ordem, até que a clara me chamou, como não tenho direito de disse não, caminho até ela__ ela disse me olhando como raiva.

__Traga um taça de vinho para mim, negra fedida __ minha vontade era de mostrar para ela quem é a negra fedida, porém, só digo.

__Sim, senhorita__ ela abriu um sorriso debochado para mim__ depois de uns minutos caminhe até ela, como a taça e quando me proxime dela, ela colocou o pé minha frente eu tropeçe caído de joelhos no chão, e o conteúdo do copo caíu todo no seu vestido de seda, ela gritou bem alto, todos olharam em nossa direção.

__Sua imbecil, olha o que vosmecê fez _disse segurando o vestido. 

O barão se aproximo de nós, e disse me olhando como um olhar cheio de raiva, e me levantando de um jeito truculento.

Amor além do Preconceito. Där berättelser lever. Upptäck nu