capítulo 15

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__Sim, senhorzinho Otávio __ disse ela me olhando sem jeito.

__Vosmecê, não os trouxes para mim ver?

__Não, eu me esqueci, mais vou pegar depois__noto que ela está como um expressão triste.

__Acontece alguma coisa? __perguntou me levantado da cama e me aproximado dela.

__Não, sinhorzinho Otávio.

__Mari.

__Sim, __ela respondeu tentando não me olhar fixamente nos olhos, eu coloque a minha mão no rosto dela e digo.

__Mesmo estando aqui a pouco tempo, sinto que vosmecê não está bem, não quer mesmo me contar o que está acontecendo?.

__Não é nada, senhorzinho, eu sou assim mesmo __ela respondeu meio tensa porém, eu preferi não Forçá-la, a dizer nada.

__Tá certo __ digo me afastar e olhe na mão dela, e vejo que tem um dedo que está enrolado como um pano, então eu a perguntei.

__O que aconteceu como o seu dedo?

__Ah eu me machuquei, mais cedo quando estava cortado batatas.

__Foi sério __ digo pegando na mão dela.

__Não, foi um corte pequeno, nesse momento nos olhos se fixaram um no outro, sinto o meu coração bater mais acelerando, minha vontade de se aproxima dela era tão urgente, que não consegui me conter, quando vi ja estava centímetro dela, pouse uma das minhas mãos em sua cintura, noto que ela também me olhava de um jeito mais intenso, e a outra mão coloquei no seu rosto delicado que se enterneceu ao meu toque, mesmo sabendo que não deveria estar assim tanto próximo a ela, me sinto como se tivesse criando raízes no chão, o meu desejo de sentir aqueles lábios e incontrolável, que me próximo mais, ficando tão perto dela, que estava até desafiado as leis da física, vejo que em momento algum ela se afastou de mim, e muito menos rejeitou os meus toques, já não aguentava mais, então baixe a cabeça e quando fui toca os meus lábios nos dela, me assuste como batidas na porta do quarto, que a fez se a afastar de mim rapidamente, e arregalar os seus olhos me olhando com olhar assustado, apos uns segundos me recompus e pergunto.

__Quem é?

__Sou eu, meu filho __ respondeu o meu pai.

Olhe novamente para a Mari, que me fitou de modo extremamente assustado, coloque um dos meus dedo, na minha boca fazendo o sinal de silêncio para ela__ é digo.

Amor além do Preconceito. Where stories live. Discover now