Capítulo 45

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Talibã...
Rio de janeiro, zona sul 📍

Arrumo meu boné na cabeça guiando ela pelas pessoas, umideço os lábios suspirando fundo, passo o braço pela sua cintura puxando seu corpo contra o meu. Cumprimento algumas pessoas com um aceno de cabeça, sentindo o perfume dela mais forte me fazendo seriamente em desistir dessa porra e arrasta ela pra qualquer canto que dê pra nois fuder a noite inteira.

Passo meu olhar pelo vestido preto justo combinando com o salto da luis vuitton, passo o dedo pelo bagulho dourado que enfeitava sua cintura fina marcando seu corpo inteiro. Guio ela subindo a escada novamente do camarote, Aisha puxa meu dedo apertando encarando alguns dos cara do racha ou até mermo comando por aqui. Abaixando a cabeça quando o pé bate contra o chão do camarote, ela abaixa a cabeça olhando seus pés.

–  Levanta a cabeça, nunca abaixe a cabeça. Nem que seja pra mim –  Murmuro no seu ouvido, levantando a mão colocando seu cabelo cacheado pro lado pra poder falar mais de perto.

Aisha: Eles estão olhando como se eu fosse...

– Mulher de traficante? – Ela abre a boca fechando inúmeras vezes, dou um sorriso descendo minha mão pela cintura. –  Você é, sempre foi – Falo baixo desviando meu olhar para mesa lotada os traficantes mais alto do comando vermelho, inclusive o papai dos anos

Aisha: Eu vou atrás das meninas – Ela me dá um selinho demorado fechando os olhos apertando minha camisa, beijo sua testa olhando ela se afastar.

Jh: O menino de ouro do coroa – Fecho o maxilar encarando seus refleto de maldades, vagabundo não disfarça as segundas intenções em ninguém.

– Higor Junqueira Olivera de morais – Murmuro sério erguendo o cantinho do meu lábio em um pequeno sorriso.

Jh: Eu mermo, prazer em me ver? – Nego com a cabeça desviando de seu toque, ajeito a glock na cintura mostrando está armado com todos aqui deveriam estar.

Xx: Colfoi? Ele num é só menino de ouro do velho não rapa, é meu também. Fala tu meu moleque – Sorrio encarando ele, mando beijinho vendo ele negar com a cabeça.

A diferença dele é que a mulher dele e toda lindona, natural pô. Três filhos, mermo assim tá lá. Pediatra, cheia de marra. Anda toda na pose, ela pode porra! O marido banca salão toda semana. Provavelmente não ela veio, ela não gosta desses bagulhos.

– Aí, papai. Fala tu Papi. Tá sumido? Porra, em neurose nenhuma. Se já não fosse casado, eu renderia a tu. Lobito que me perdoe – Murmuro Fazendo o toque com o Gaspar ele sorri, negando com a cabeça. Desvio meu olhar pelo olhar sério esverdeados todo puxadinho.

Gaspar: Sai fora filho da puta, lobo vai te mete o pé – Dou risada encostando no muro olhando minha mulher de longe, desço meu olhar pelo decote do vestido aberto que realçava o peitão do caralho, arrasto meu olhar pela cintura fina e as coxas grossas que destacava pra caralho.

Lobo: Matas? Matarei –  Pude ver o sorriso do Babilônia de longe, ele vem correndo abraçando o lobo.

Babilônia: Amor! Chegasse quando? – Finge o choro com o lobo que disfarçava olhando o mestre que levantava chapado.

Mestre: Porra nem me chamo pra hora do babado –  Nego com a cabeça encarando o Gaspar se levantando puxando a chave da nave dele.

Gaspar: tô sabendo da tua "Mulher" papo reto? É a melhor coisa, e sensação de ter pai tu vai amar ou melhor já ama. Manda um satisfação pra ela, é que a Bella quer conhecer ela. Deus me livre, minha mulher me mata de ouvir isso. Bella não pode se juntar com ninguém –  Ele levanta a mão orando rapidamente.

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