capítulo 75

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Talibã
Rio de janeiro, complexo do Lins 📍

Entrei na casa onde seria a casa da Aisha com as crianças, nesse tempo aqui no rio sem ela. Pensei bem mermo? Quero nada com ela não, porra, a mina vai sofrer comigo. Não sei meu dia de amanhã, prefiro privar ela de me levar flores no cemitério. Ou até mermo ir pra cadeia bancar revista por causa de mim. Papo reto mermo? Tô deixando ela livre.

Nem que seja livre e triste. Nosso amor não vai diminuir ou acabar se nos separamos, temos uma vida longa pela frente. É se eu morrer, o dia não deixará de brilhar. O céu não deixará se existe, os pássaros não para de cantar. Nada será diferente, será apenas mas um bandido que morreu. É se eu for preso, ainda existirá nosso amor.

Uma verdade que ninguém está pronto pra ouvir é que quando você ama você liberata a pessoa, você cuida. É se for preciso simular uma dor que seja a mas verdadeira que lhe deixa a vivwr viva, e se livre sem mim. Livre e triste mas viva, a tristeza não matará se você liberta a pessoa. Quando você ama, deixa ela ir pelo seu bem.

Quando eu for pra missão eu vou me despedir dela, vou mermo, abraça é beijar. Se eu volta eu me resolvo com a minha preta, mas antes eu vou preservar o seu futuro longe das grades por está comigo. Ou entre túmulo, eu amo. Assim como sempre lhe amei, meu último eu te amo. Eu irei te dedicar quando eu for pra missão, vivo eu voltarei donos das trevas eu serei.

Inimigo da paz, amigo do ódio. Entre seus é terras, as trevas terá. O céu viverá, de dia a noite prevalecerá, é de noite o dia surgirá. Pequeno o mundo será, quando meu reino eu fizer, o mundo será completamente meu. Eu tenho uma rainha, e duas princesas. Meu reino prevalecerá daqui anos em diante, Bryan e Caíque. Quem será o rei?

Babilônia: Tu sabe como vai fazer isso? – Nego com a cabeça, subindo as escadas olhando a primeira porta..

Entro no quarto encarando aonde seria nosso quarto, o tom preto cobria todo o quarto me trazendo a sensação quente e deliciosa de como será nossas noites quão quentes como o fogo aqui dentro, imagino sua pele preta em cima da minha amostrando o dom de luxar o prezer. O nosso quadro enfeitava o quarto sombrio, mas aconchegante.

– Eu dizerei a verdade, mas eu só morro quando eu comer o que eu quero – Sorrio malicioso, dando as costas ao quatro encarando o quatro atras da porta.

Era dela, ela estava linda... Os olhos pretos encaravam a câmera sérios mostrando a postura é os lábios carnudos brilhosos, o corpo empinado enquanto segurava uma bolsinha pequena é linda. Ele usava um mini short jeans curto com pequenas aberturas na laterais, é um cropped de jeans destaca os seios fartos e a merda da marquinha de fita.

– Porra – dou risada negando com a cabeça, uma porra que eu vou deixar uma mulher dessa solta por aí. Toma no cu, Zé bunda não vai esperar dois tempos pra cair dentro.

Babilônia: Qualfoi?

– Quero separar mas não, filha da puta é gostosa pra caralho – Ele da risada, saímos do quarto é fui olhar o outro quarto que estava ficando pronto, era os dos meninos.

Babilônia: Tu num vai ligar pra ela não mano? – Balanço a cabeça, olhando pra ele. Descemos voltando pra rua, voltei pra boca pra terminar os trabalhos.

– Como tá os bagulho lá fora? – Pergunto pra meu informante lá do batalhão.

Gutim: Tá braba, os cara quer subi o complexo do alemão, nova Holanda,  jacarezinho, complexo do Lins – Fala baixo, acendo meu baseado negando com a cabeça.

Traguei o cigarro de maconha e fiz movimentos parecidos com o de engoli, garantindo que a minha erva seja aparecida da maneira correta sem dispensar uma erva quão cara como essa, em seguida soltei fumaça pelo nariz sentindo a ardência é o relaxamento da nicotina, repeti o movimento tragando a fumaça. Soltei pelo nariz, encarando seus olhos verdes com os globos vermelhos.

– Meu bagulho já tá feito, papo reto? Que invadi? O morro tá aí, vem de tanque é os bagulho tudo. Não vamo recuar, tá ligado? Nois não vai brecar eles não – Fortalecemos a quebrada inteira pra mantimento pra dois dias de tiroteio. Quem precisa de dinheiro pode vir pegar na boca, nos procurou a guerra nos vai arca.

Gutim: Tô ligado, eu tô saindo do batalhão. Tô entrando pro lado de vocês – Sorrio de lado, me levantando da cadeira fazendo o toque com ele.

– Seja bem vindo a tropa terrorista – Ele da risada me fazendo o toque comigo.

Babilônia: Mandar subir os bagulho lá pra laje, é festa pra comemorar. É o gutim porra – Comemora dando risada.

Mestre: Coe Talibã, chega aí – Gesticula com cabeça, me aproximo da porta deixando os cara lá dentro comemorando.

– Qualfoi? – Murmuro preocupado, ele termina de falar no celular é suspiro fundo.

Mestre: Alicia tá no hospital, Aisha tá sozinha lá. Pyetra tá em Roma, tua madrinha tá trabalhando e a Jeniffer nem da pra ela ir. Ela tá com três bebês lá, ela tentou te ligar e caiu na caixa postal. – Suspiro fundo, agradecendo ele.

– Tu tá no comando do bagulho até eu volta, tô te entregando a minha confiança. – Falo fazendo o toque com ele, ele sorri de lado balançando a cabeça.

Mestre estava distante pra caralho, não era por causa de mim, nem do Babi. Era pela nega dele mermo, garota estava com a ameaça de morte. Mina se envolveu com rival é tá saindo como traíra, eu não me meto nesses bagulho não. Ela mermo me disse que queria adrenalina, larguei de mão. Ela mermo me avisou que me matava caso eu me envolvesse, papo reto? Vadia, quer da uma de surtada pra dá pra bandido rival.

Samantha: Posso falar contigo? – Reviro os olhos. Saio da boca de fumo tirando a chave da moto, paro encarando ela.

– Solta o verbo, fica tranquila eu não me meto entre você é o cuzão lá não pô, se tu morre. Eu mando desepar teu corpo, vadia – Praguejo baixo, Samantha me encara com os olhos triste.

Samantha: Qual é o problemas de vocês entenderem que precisa disso?

– Qual é o teu problema em entender que eu não vou colocar a vida da minha família em risco por causa de uma vadia egoísta – Digo olhando ela que balança a cabeça com os olhos lacrimejando.

Samantha:Eu não sou egoísta, eu só queria tentar se feliz – Faço um jóia com o polegar trampando na moto.

– Já é, viva a tua vida. Fora do meu morro – Aviso.

Samantha: eu não vou! Eu não me envolvi com ele, eu juro, eu posso provar – 

– Isso ae, prova teus bagulho que tu vai descer pro desenrolo com a facção. – Ela pisca várias vezes balançando a cabeça, ela sorri fraco é se afasta.

Eu fiquei sabendo pela boca do povo que as bonitas estavam por aí traficando, eu só sabia da Pyetra. Que estava dando uma de dona de morro, tirei ela da reta mermo. Só não dei uma coça nela, porque não sou pai dela. Sou apenas um irmão de consideração, fora isso foda-se. Brotei em casa arrumei meus bagulho, pra ir pra Florença busca meus filhos.

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Capítulo de amor sombrio

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