Capítulo 69

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Talibã
Complexo do Lins, Rj

Viajei nela de barrigão pô, Aisha Tava lindona. Não que nunca fosse, sempre linda. Me amarrei nos estilos dela, nesse meio tempo Aisha vem se preparando pô. Meses passou, vejo ela mas focada nos estudos. Na vida dela dentro de casa, e fazendo de Tudo para que a neguinha não sinta ciúmes dos  irmãozinhos e irmãzinha dela que vai chegar agora no finalzinho de fevereiro. Carnaval? Nem sei o que.

Curti em casa mermo. A preta, tava maluquinha pra curtir um bloquinho de carnaval. Mas quem deixou? Nem eu, nem a satanás da doutora dela. Vagabunda, aquela porra. Não liberou nem duas horas de viagem de carro pra chácara que eu tenho aqui no rio mermo, pilantra. Tá achando que vai levar fama em cima da minha garota, marcou o parto cheio de outros fotografo de televisão pra relatar o fato de uma garota de dezessete anos grávida de trigêmeos.

Cortei a onda da pilantra. Eu paguei pra nós expôr a Aisha assim, a mina tá sumida do Instagram profissional dela por causa disso. Dia 17 de janeiro do ano que vem, ela vai desfilar pra faishon. Ela está toda feliz, porra. Minha garota merece todo o mundo pra ela, eu pago algum filha da puta pra trazer a lua se ela quiser.

Aisha: Alicia desce daí garota –  Fala brava, encaro a Lilica em pé em cima do hacker de telivisão bem na beiradinha.

Alicia: Não –  Balança a cabeça negando, Aisha levanta devagar apontando pro cantinho do quartinho.

Aisha: Não nada, se você cai quem leva no rabo sou eu, desce! –  Exclama com a maior paciência do mundo, eu não meto quando ela tá corrigindo, e ela não se mete quando eu corrijo.

É assim, pra nenhum dos dois perde o respeito de autorização com ela Quando ela tiver maior, se eu fale ela vai respeitar. Assim como a Aisha, Alicia aprendeu subir nas coisas sozinha. Tá começando a desenvolver a fala, sabe os básicos. Aisha estimula a fala, como a fonoaudióloga e a psicóloga. Pelo fato dela ter ficado um mês, presa naquela porra de galpão. Atrasou seu desenvolvimento, mas isso nos resolve com os culpados depois.

Aisha: Alicia Bernardi Bianchi – Essa semana eu paguei é coloquei meu sobrenome, ela só tinha o sobrenome da vadia da mãe dela de sangue. Agora tem o meu.

Alicia encara a Aisha com um sorriso debochado e corre pro meu lado agarrando minha perna pedindo colo, dou risada pegando ela no colo que esconde o rostinho no meu pescoço dando risada sapeca. Aisha suspira fundo passando a mão na barriga, o olhar possivelmente cansado. A barriga pesa, três crianças. A doutora explicou que quem pesa a mais e Aurora. Um bagulho lá faz um pesar menos, um pesar ideal e mas o menos. Por isso tanta vitamina.

Aisha: Eu vou te prender no porão com o o bicho papão –  Fala com um sorriso. Alicia ameaça a chorar, nego coma cabeça me levantando.

– Vai nada pô, papai não vai deixar. Mostra língua pra ela –  Alicia mostra a língua de olhinhos fechados.

Sete é pouca da noite, daqui a pouco ela capota. Ela vem escutando a tarde inteira, Quando a Aisha ganhar os bebês não ia ter tempo pra alicia então a pediatra dela mas a psicóloga, indicou que colocasse o período integral. Afinal, Alicia não estava comendo a quantidade certa por birra e ciúmes. Ela sente que tem outro bebê chegando, e a quantidade tres é demais.

Aisha: Coloca ela pra dormi por favor? Eu não estou sentindo muito bem, vou liga pra médica

–  Tu acha que é contração? Você tá entrando na Trinta semana de gestação –  Aisha da os ombros, mexendo o quadril.

Aisha: Acho que não, é só mal estar. Hoje mas cedo eu vi a Daniela, é bom ela me falou umas coisas pesada. –  Ergo a sobrancelha ficando sério, eu mandei essa porra não chega perto da Aisha e muito menos da Alicia.

– O que ela falou? Manda a verdade Aisha – Caminho pela sala entrando na cozinha pegando a mamadeira da Alicia, que na verdade está bebendo no copinho agora.

Aisha: Que ela colocou a minha vó na justiça, eu ainda sou de menor Pedro! Ela quer a minha guarda e a da alicia, é ela prometeu que iria tirar meus filhos de mim  –  Encaro os olhos negros e bonitos de longe, a voz embarcada e baixa. Ela tava começando a chorar, porra.

–  Vai pegar não, preta. Daqui, três meses é teu aniversário tá ligada? Nós vai entrar com os melhores advogados pra conseguir a guarda da neguinha já é? Enquanto isso eu dou meu jeito no bagulho – Vou consumir com essa vadia, vou mandar ela pro lugar onde ela nunca deveria ter saído. O inferno.

Aisha: É se não der?

–  Eu mato o juiz e o caralho a quatro, se não conseguimos por bem, Que seja pelo mal – Sorrio amigável tentando passar a minha melhor face pra ela.

Aisha: Pedro! –  Dou os ombros entregando o copinho pra Alicia que pega, ajeito ela no meu colo. Desligando a luz da cozinha, conferirmos se estava tudo tracando e subimos pro quarto.

–  Vai tomar um banho, meu amor –  Coloco uma mão mas suas costas alisando e apertando uma parte do quadril dela sabendo que ela ia relaxar.

Aisha: Da boa noite mamãe? –  Faz biquinho dando um beijinho no nariz da Alicia que passa a mão no rosto da Aisha.

Alicia: Bo noite mamãe irmãozinhos – Balanças as pernas, Sorrio encarando a Aisha que fica encantada.

–  Ata amanhã mamãe – Falo baixo fazendo a Alicia dar tchau, levo ela pro quartinho dela que é bem do ladinho dos trigêmeos. A cama dela é já não é mas berço, é no chão ali é como um castelo lindo, rosinha e tem vários brinquedos dela.

Alicia: Canta papai – "Papai" ela me encara com os olhos quão brilhantes quantos os da mãe dela. Sempre muito bonitos e destaques.

– Deita lá na sua cama, que papai canta – Com sete anos aprendi a toca vilão, e sempre que eu posso eu toco é canto para ela.

Alicia: Se essa rula fosse minha – Ela se ajeita na cama com o copinho na boca me olhando atentamente, me sento no tapete colorido. Apagando a luz com o controle e ligando a luz de estrela no teto e o ar condicionado.

– Se essa rua, se essa rua fosse minha.
Eu mandava, eu mandava ladrilhar.
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes. Para o meu, para o meu amor passar – Suspiro fundo, olhando ela quase dormindo –  Nessa rua, nessa rua tem um bosque.Que se chama, que se chama solidão. Dentro dele, dentro dele mora um anjo. Que roubou, que roubou meu coração  –Paro de cantar e olho pra porta vendo ela ali, a barriga para fora enquanto a minha calça de moletom deixa ela mas bonita. É o sorri leve que aquecia qualquer coração.

Aisha: Se eu roubei, se eu roubei teu coração. É porque, é porque te quero bem. Se eu roubei, se eu roubei teu coraçã. É porque tu roubaste o meu também – A voz dela em si, era boa demais. Imagina ela cantando essa música? Dá sono só de ouvir.

– Boa noite, meu amor –  Me levanto com cuidado, colocando a manta em cima dela. É trocando o copinho pela chupeta, ela abre os olhinhos mas volta a dormi calmamente.

Aisha: ela vai se Algumas com você cantando e quando você não tiver em casa? – Dou os ombros, abraçando sua cintura passando a mão na barriga dela.

– Eu tenho um áudio gravado para isso, mas eu sempre vou está aqui – Ela em encara sorrindo, fomos para o nosso quarto. Eu fui tomar banho é ela foi procurar algum doce que ela com certeza escondeu pelo quarto.

Um mês depois do nascimento dos meus filhos, eu tenho missão. Essa missão vai ser ela em espírito santos, vou ir atrás de um promotor que está pedindo a prisão novamente minha, do Babilônia, coroa e mestre. A missão não é só por isso, vamos roubar uma casa da promotoria com papéis que vão levar nos a prisão perpétua se bobear. Não pegamos duro nesses anos inteiro para ser morto ou presos agora, tudo que acontecerá nunca será um fim.

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Meta: 90

Se bater mas capitulo mas tarde

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