Fim.

3.7K 262 52
                                    

Talibã
Rio de janeiro.

08 anos depois...

Como que eu diria que isso não foi o destino? Mesmo estando escrito na pele, na raça. Na dor, e na paixão. Como eu diria que eu não te amei, sendo que eu amei? Como eu falaria pra você "Amor, tá escrito na nossa história, que a gente ia ficar junto" sabe lá se eu tivesse morrido naquela época, sabe se eu realmente quis ficar... Talvez, eu só amei, ajudei. E me apaixonei, me aproximei é te quis.

Cada dia eu te amo, mais e mais. Cada dia, eu te admiro muito. Te acho uma pessoa foda, porra são quase dez anos ao seu lado. Vivendo é aprendendo o que é amar, o que ser amado de verdade. Com você eu aprendi o verdadeiro significado do " Eu te amo, amor" . Só pra constar, nós fomos o nosso próprio destino " Estava escrito, ou melhor. Era pra ser" – Oriente.

Sabe o quanto eu te amo? Sim, sabe. É mesmo assim, foi fiel é leal ao meu lado, mostrou que a verdadeira virtude da vida é ao seu lado, mesmo sendo uma miragem você nua ao meu lado. Essa tatuagem na área esquerda da virilha " Toda sua!" Junto com a pimenta malagueta que voce é.

Eu admiro a mulher posturada que você se tornou, a mãe que você se tornou e a  minha vida inteira é baseada no charme do teu sorriso, preta. Escrevi um livro sobre nós, guardei a sete fechas. Pra se enterrado do lado do nosso túmulo, que vai está escrito " Next to my eternal love!"

Ao lado do meu amor eterno!

Alicia: Pai, o Bryan jogou minha boneca da janela – Fala entrando na sala segurando o celular da mãe dela provavelmente, franzo o cenho observando o cabelo cacheados longo, enquanto os lábios estavam pintados de rosinha bem clarinho.

Oito anos de tudo que aconteceu, porra. Minha princesinha está com dez anos, Alicia cresceu com um sentimento de magoa, quando ela começou a entender as coisas percebeu que ela não tinha saído da Aisha, mas antes disso nos já tínhamos conversado com ela, ela entendeu mas sabemos que ela se te raiva da verdadeira mãe, ela está enorme pra caralho. Como sempre linda, educada e pertubada igual a desgraça da mae dela.

Enquanto nossos Trigêmeos estão com nove anos de idade, Caique e Bryan se parece um pouco mais não são iguais nem se eles quiserem. Caíque e mais solto, moleque solto vive na rua soltando pipa mermo a mãe dele não querendo, já o Bryan e mais fechado pra ele mermo. O quarteto deles é formado pelo Raphael, eles e o coxinha. Moleque desgraçado, porra. O ódio que eu tenho dele, só por causa da Alicia.

Bryan: Mentira! Sua mentirosa, vou contar tudo pra mamãe – Resmunga pouco se importando, Bryan ajeita a bermuda indo pra janela olhando lá fora.

– Cadê teus irmãos? – Perguntei estranhando eles não estarem junto, Bryan deu os ombros se jogando no sofá pegando a manete do videogame pra jogar.

Alicia: Foram na barra com a mamãe pra comprar as coisas pra festa da escola – Disse se sentando no sofá, colocando o cabelo cheio pra trás encostando a cabeça no sofá.

– É porque vocês não foram mermo?

Alicia: Eu estou de cartigo – Disse tranquilamente desbloqueando o celular da Aisha.

Bryan: Eu também – Dei risada negando com a cabeça.

– Metero o louco de novo? – Perguntei me levantando, amanhã séria quinta feira. Aniversário da mãe deles estava perto, mas o problema nem era esse mermo.

Alicia tinha aprontando uma com a mãe dela, eu ri pra caralho. Alicia tinha indo pra casa de uma amiguinha da escola, á Lorena uma mina filha de um chegado meu. Filha da Antonela, a gringa de Recife. Às duas metero o pé pra praia sem ninguém saber, eu sabia. Impossível fazer as coisas sem eu saber, o problema e que as burras não sabem esconder a porra.

Nosso Destino Where stories live. Discover now