Capítulo 58

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Aisha Bernardi
Rio de janeiro 📍

Ignoro o fato de ter vomitado a tarde inteira e mal consegui me manter em pé, é o fato furado de não poder ir na praia tão cedo. Eram três e meia da tarde, eu simplesmente desisti de ir na praia por causa da dor de cabeça só de imaginar de ficar no sol. Talibã estava me ligando de cinco em cinco minutos, arrependido. Cachorro!

Me ajeito no sofá olhando a Alicia deitada no tapete colorido que eu havia comprado para ela hoje, e alguns brinquedos que ela tinha ganhado da Janaína, e da Pyetra. Eu estava na apartamento da Pyetra. É, o apartamento dela só tem dois quartos. Um banheiro, cozinha americana e sala. É uma varanda, eu achei maravilhoso aqui..

Pyetra: Que tudo, ele nunca me deu nada da Pandora – Da risada, terminando de fazer o penteado no cabelo longo cacheado. As mechas roxas, na laterais deixava ela bem mais atraente.

– Não me conquistou, achei fofo mas também não cair na tentação – Dou os ombros.

Pyetra: Você não deveria dormi um pouco? – Nego com a cabeça, desviando meu olhar pra telivisão que passava; Wonderballs. Um desenho estranho que a Pyetra tinha colocado, e a minha bombom tinha gostado.

– Sem condições, eu tô me sentindo muito mal – Engolir saliva, me levantando devagar.

Pyetra: Minha mãe diz a melancia corta o enjôo – Nego com a cabeça, suspirando fundo andando até a cozinha.

– Eu comprei, melancia, limão, chá de gengibre, abacaxi e laranja. Eu já comi, melancia e a laranja. Me deixaram mas enjoada – Explico.

Pyetra: Toma chá – Maneio a cabeça, enrolando minhas tranças no topo da cabeça sentindo um alívio imenso.

– Ou eu posso tomar um suquinho de abacaxi, bem gelado com bastante gelo – Falo despreocupada, aliso minha barriguinha sem volume pela primeira vez.

Eu estava com medo dos exames, é se for a tal grávidez psicológica? Eu passei a tarde inteira, assim que eu cheguei na Pyetra estudando isso. Eu li, todos os sintomas. É o tanto de gravidez que existe, me fez sentir medo. Se eu tivesse visto como acontece o parto normal, eu tinha fechado a pirikita. Dependendo, eu Quero ter parto normal.

Pyetra: Você já começou a fazer planos? – Corto os abacaxi, pego os gelos na geladeira colocando no liquidificador, e uns Moranguinhos.

– Eu só vi como seria o quartinho, se fosse uma menina dormiria com a Alicia, de for menino quarto separado – Falo, colocando a tampa no liquidificador abaixando meu short curtinho.

Pyetra: Já pensou ser gêmeos? – Tive um mini infarto, mas já me recuperei.

– Tá repreendido, tá louca? Eu já tenho a Alicia, imagina mais duas crianças? – Pergunto ligando o liquidificador, me afastando um pouco pra escutar ela.

Pyetra: Sei lá, não custa pensar nas possibilidades –

– Não quero nem imaginar, você atrai o que pensa –  Falo vendo o sorriso dela, Nego com a cabeça vendo o sorriso safado nos lábios.

Pyetra: Eu atraio ele em cima de mim, enquanto me fode e chamando de dele – Pego um copo e o copinho da Alicia, colocando suco. E uma pedra de gelo, e o mesmo no meu.

– Safada!

...

Samantha: já decidiu onde você vai hoje? – Balanço a cabeça terminando de fazer meu baby Hair, umideço meus lábios com um sorriso no rosto.

– Na lapa, fiquei sabendo que ia ter um pagode por lá – Falo.

Eu usava uma calça jeans clara, cintura baixa. Ela é um tamanho maior que o meu, a calcinha fio dental extremamente linda com um coraçãozinho atrás destacava na minha pele juntamente com a marquinha de fita, o corset branco sem alça deixava meus seios maiores. Não que não estejam, é um saltinho não muito alto. Mas que eu tenho costume de usar, um cordão com a inicial da Alicia. E um bracelete, de prata.

Pyetra: Maravilhoso, quem vai dirigir? – Pergunta o óbvio, olho para as três garotas na sala esperando que alguma dirija.

– Eu tô grávida – Falo baixo saíndo de perto, entre brigas delas Samantha disse que conseguiu tirar carteira. Mas não contou porque queria fazer surpresa.

Alicia estava uma gracinha, o a blusa de manga longa branca com pequeno detalhes da Minnie  que ficava a coisinha mais linda por baixa da jaqueta preta igual a minha que eu estava levando, a calça jeans clara apertadinha que tinha o desenho da Minnie no bolso esquerdo. Pego ela no colo que faz o biquinho que destacava na boquinha que fazia um coraçãozinho.

Jenniffer: Que coisinha linda, onw meu deus – Ela encara a Alicia que estava de cara fechada, o cabelo tinha penteado simples com os lacinhos vermelhos
– Útero até coça.

– Não coça não – Falo, pego minha bolsa..

Pyetra: Talibã quer falar contigo. Tá lá em baixo – Dou risada negando com o dedo, umideço meu lábio pensando.

– Tem outra saída? –

Pyetra: As dos fundos, mas é perigoso pelo seu salto. E você está grávida – Relembrar, sorrio sádica.

– Tá legal, eu vou mas eu volto. Nem que eu tenha que morde ele – Elas sorriem safada, tudo do quinto ano.

Desço com a Alicia no colo, a bonita tem medo que vou abandona ela igual a mamãe verdadeira dela. Meu humor tá quebrado, por rir de uma piada tão sem graça que eu mesma me fiz cara. Ajeito minha trança, olhando em volta assim que sair do prédio. Encaro a BMW do outro lado da rua, reviro os olhos esperando para pode atravessar. Atravesso a rua, entrando na BMW deixando a porta aberta.

Talibã: Tá indo onde?  – Pergunta pegando a Alicia do meu colo, me ajeito no banco sentindo meu cheiro se espalhar pelo carro.

– Não te interessa, você saiu ontem e não me deu satisfações porque eu tenho que te dar? – Pergunto Franzindo o cenho vendo ele sorri de lado.

Filha da puta, gostoso.

Talibã: Nada pô, vim na humildade te ver é tu me trata assim? Aí tu machuca o coraçãozinho do bandido mal, aqui – aponta pra si mesmo, sorrio falso desviando meu olhar.

Percorro meu olhar pelo seu corpo admirando a camisa preta polo da Lacoste que sobressai juntamente com a corrente de ouro que brilhava atraindo meu olhar no pingente com o nome do seu Vulgo, inclusive novo pingente. Talibã me encarava na intensidade que me desejava com os olhos pequenos e vermelhos, a bermuda jeans branca marcava a coxa grossa tatuada, passo meu olhar na minha inicial no pescoço, o relógio da invictos, é era o a marca do perfume que exaltava luxúria e o despertando meu desejo nele. Puta que pariu...

Talibã: Tá gostosa pra caralho, preta, porra – Ele sorri avança agarrando a frente da minha garganta, mordendo meu lábio puxando entre os dedos o hálito de Extra forte e maconha bate contra meu rosto me fazendo andar até a parede encostando. Me inclino um pouco para frente puxando sua camisa, mergulho a minha língua na sua boca a procura da sua.

– Paro a Alicia –Ofego abaixando meu olhar pra Alicia que brincava com o dedo dele.

Talibã: Ela tá gatona também, né papai – Ele Sorri fazendo ela gargalha balançando o corpo em pé no colo dele.

– Era só isso? –

Talibã: Só queria te ver mermo, toma. Não tô perguntando se tu quer ou não tá ligada? – Me entrega um bolo de notas, arregalo os olhos contando rapidamente.

– Dois mil e novecentos reais? – Não vou recusar, sou mãe do bebê dele. Eu vou querer comer várias coisas.

Talibã: Vamo lá, que eu vou tirar o carrinho da Alicia. – Guardo o dinheiro, abrindo um sorriso pequeno vendo ele sair do carro. Deixei, ele tira o carrinho e entrei com a Alicia deitada no carrinho brincando com o meu celular.

A noite seria longa, muito longa. A sorte dele é que eu não posso beber, mas com muita vontade. Mas não posso, isso seria o basta. Teria que ser a moda antiga, ficar bêbada de refrigerante.

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Meta: 100

Desculpe-me o atraso, estava nininado..

Buenas noites...

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