[26] Octopus

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BORA TOMAR CAFÉZINHO!

BORA TOMAR CAFÉZINHO!

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#APorraDoFioVermelho

🛹

Apenas eu, Yoongi, Kihyun e a senhora Park fomos para a delegacia, porque os policiais nos consideraram os mais envolvidos na confusão. O cheque que a senhora Park assinou foi entregue aos policiais como parte das provas e todos nós já demos nossas versões do ocorrido, então o que estamos esperando aqui é pelas imagens das câmeras da faculdade que precisam de uma ordem para serem coletadas.

Nesse momento, estou sozinho em uma das cadeiras daqui, porque Yoongi precisou ir ao banheiro e Kihyun foi fazer uma ligação. Senhora Park está o mais longe possível de mim, em pé ao lado de um policial, porque ela se recusa até mesmo a se sentar em "um lugar sujo para criminosos", como ela mesma descreveu.

Me sinto exausto e inquieto. Porque não sei como vou explicar toda essa situação de merda para Jimin sem deixá-lo profundamente decepcionado comigo. Obviamente, não posso usar cinética química e taxas de reações inesperadas para isso, porque acho que nem Wilhelm Ostwald e sua Teoria do Catálise conseguem explicar para meu namorado o porquê de eu ter praticamente saído no tapa com a mãe dele e acabado em uma delegacia em plena quinta-feira à noite. O que me resta é embasar toda minha defesa na Lei de Murphy, que nem é um estudo ou teoria de verdade, e sim um provérbio sobre ter um azar fodido.

A culpa me corrói quando penso que, se eu tivesse ignorado essa mulher, talvez eu estaria jantando em minha casa com Jimin e minha mãe agora. Os dois provavelmente estariam tomando um dos meus chás experimentais enquanto conversam sobre a novela mexicana que gostam, a qual tem a Maite Perroni como protagonista. Bituca, como a vendida que é, estaria deitada na barriga de Jimin recebendo carinho na cabeça. Minha mãe convidaria Jimin para passar a noite, como sempre faz e Jimin aceitaria. Nós iríamos nos espremer na minha cama de solteiro, rindo por estarmos parecendo dois adolescentes, e dormir abraçados e despreocupados.

Toco minha bochecha esquerda, sentindo ela dolorida de verdade agora que a adrenalina passou. Suspiro profundamente, esfregando as mãos nos cabelos e puxando-os para trás, como se isso fosse fazer a carga emocional que sinto pesando nos ombros desaparecer.

— Água? — Alguém fala ao meu lado.

Levanto o rosto das mãos, encontrando Kihyun. Ele está esticando um copo descartável com água na minha direção e tentando oferecer o que eu acho que é a tentativa de um sorriso amigável. Eu aceito o copo, embora me sinta um pouco perturbado com o que vejo.

— Não se preocupe, ela não tem como escapar dessa — ele diz, bebericando a própria água.

— Okay... — Me ajeito na cadeira. — Vou precisar perguntar, só porque não tô conseguindo encontrar as respostas sozinho, mas vê se não se ofende. Por que me ajudou naquela hora? Aliás, porque tá me ajudando e sendo legal? Até quando desloquei o braço... Pensei que me detestasse e quisesse que eu me ferrasse.

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Apr 21 ⏰

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