capítulo 20: Dastan

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- Me despedi de Luna e Roland de Cloe.
Eu e Roland fomos até o Jardim havia alguém correndo pela floresta. Roland e eu começamos a correr seguindo aquilo que tínhamos visto vi um vulto.
- Roland tem mais um vá para direita que eu vou para esquerda.
Seguimos cada um para um lado.
Vi de novo o vulto e o segui era um homem com cerca de 40 anos e muito alto corri novamente atrás do homem ele me jogou um jato de água com uma bola de fogo atingido o jato de água fazendo virar vapor.
- Droga escolhi o irmão errado.
- Cale a boca.
Joguei ele em uma árvore e apareci em sua frente.
- Que tal uma queimadura?
- De nada vai adiantar.
- O que você faz aqui?
- Eu vim para capturar a garota.
- Foi o filho do Sol que mandou você?
- Foi ele, e ainda vai matar sua amiguinha.
- Mais uma palavra e eu mato você. Guspi as palavas.
- Você pode tentar.
Algo bateu em minha cabeça e tudo ficou escuro.
- Dastan?
- Dastan?
Eu escutei a voz de Roland e logo ele estava olhando para mim ele me estendeu a mão e eu a peguei ele ne ajudou a levantar.
- Que merda aconteceu aqui Dastan?
- Eu estava segurando um bruxo e alguém bateu na minha cabeça e eu desmaiei.
Instintivamente coloquei a mão na cabeça.
- Legal cortou a minha cabeça. Havia um pouco de sangue em meus dedos.
- Vamos Dastan eu vi mais alguém aqui.
- Procurando alguém? ouvi uma voz feminina.
- Dalila. Roland falou
- Estavam com saudade meninos?
- Saudade de uma traidora feito você muito obrigado mais não eu não senti nem um pingo de saudade de você.
- Maldita traidora. Disse Roland.
Roland começou a fazer raízes cresceram e seguravam Dalila.
Ela começou a queimar ,mas Roland usou o truque de Luna da areia movediça e Roland me olhou e eu entendi joguei uma bola de fogo e a areia se transformou em cristais segurando Dalila.
- Truques novos?
- Aprendi com Luna.
- A com aquela bruxa fracassada fiquei sabendo que ela não é boa na mágica, me trocaram por isso
- Você escolheu o filho do Sol. Roland gritou.
- Você nunca foi nossa amiga, você sabia que era missão da minha família e que íamos cuidar dela e você usou isso para conseguir informações.
- Nunca me importei com vocês se pudesse teria os matado, mais saberiam o que eu fazia e saberiam que eu era uma traidora.
- Deveria ter feito isso porque agora vou matar você. Fui para cima dela mais Roland segurou meus braços.
- Não gaste seu tempo com ela Dastan.
- É não gaste tempo comigo pois agora já devem ter pegado a sua preciosa Luna.
- Como assim?
- Isso só foi uma distração pra vocês.
- Para deixala sozinha e podermos pegar ela.
Eu e Roland não escutamos mais nada saímos correndo em direção a casa estávamos um pouco longe da corremos por uns 15 minutos até que chegamos no Jardim. A porta estava aberta. Subimos as escadas correndo meu coração batia acelerado e Roland tinha uma expressão de preocupação.
- Cadê elas?
Corri para o quarto de Luna meu coração parou quando vi a porta tinha sido arrancada das dobradiças e a janela do quarto tinha sido totalmente destruída havia cacos para todos os lados , mas nada de Luna e Cloe. Roland já estava desesperado procurando Cloe.
- Luna?
- Cloe?
Vi algo se mecher de baixo da cama era Cloe.
Ela correu para os braços de Roland e ele a segurou forte ela estava chorando.
- Eu achei que algo tinha acontecido com você Cloe. Roland a abraçou mais forte. Ela chorou mais
- Cloe se acalma.
- Cadê a Luna?
Olhei em volta e nenhum sinal de Luna.
- Cadê ela?
- Levaram Luna?
- Quem?
- Eu não sei.
Dei um soco na parede.
- Se acalme Dastan. Disse Roland.
- O que aconteceu?
Olhei para o pescoço de Cloe, era o colar que minha mãe tinha dado a Luna, ela tirou para proteger Cloe.
- Luna me pediu para ir para baixo da cama e me deu esse colar disse para só sair quando ela ou vocês viessem me buscar, um homem entrou e a jogou para a janela com uma rajada de vento e eu escutei ela caindo no chão e depois só um silêncio eu senti medo e não sai daqui até vocês chegarem.
- Eu sei Cloe não chore vamos encontrar a Luna. Roland disse.
Peguei o telefone e liguei para minha mãe.
- Oi filho.
- Mãe a casa foi invadida.
- Vocês estão bem? Ela perguntou preocupada.
- Nós sim mais Luna foi levada ela deve estar inconsciente pois foi jogada do quarto para o chão.
- Logo chegaremos procure pela floresta por ela.
Desliguei.
- Vou procurar Luna.
- Eu vou com você. Roland disse.
- Você fica ,cuide de Cloe. Disse autoritário.
- Aonde vai procurar?
- Pela floresta primeiro.
- Cuide se.
Sai e fui direto para onde deixei Dalila ela não estava mais lá mais eu encontraria ela novamente e a mataria.
Procurei pela floresta inteira mais não a encontrei voltei para casa já era de manhã. Eu estava perdido em meus pensamentos será que a machucaram? Ela está bem?
Minha mãe estava andando na sala.
- Demorou.
- Alguma notícia de Luna?
- Nada já mandei procurarem em todos os lugares ela está com o filho do Sol.
- Eu vou encontar ela.
- Não você vai ficar aqui e esperar, eu não posso perder outro filho.
- Eu amo ela, não posso perder ela.
- E você não ira meu filho, vamos encontrar ela e ela vai estar bem.
- Vá descansar um pouco meu filho, qualquer coisa eu o avisarei.
- Tudo bem.
Eu fui para o quarto mais não conseguia dormir, aonde ela estava?
Andei de um lado para o outro do quarto resolvi sair para procurar.
Fui até o Jardim e abri um portal e fui a um castelo de um amigo de meu pai.
Eles sabiam que tinha chegado.
- Olá Dastan.
Uma garotinha de uns 5 anos era ruiva cheia de sardas veio em minha direção.
- Victória.
Ela correu e me abraçou.
- Papai falou que sua amiga sumiu.
- Ele está em casa?
- Sim no escritório quer que eu leve você?
- Sim.
- Você tá doente?
- Não.
- Você ta com cara de doente.
Ignorei aquilo que ela tinha falado, nós passamos por um grande corredor cheio de quadros de membros antigos da família. Chegamos ao escritório o pai de Victória estava sentado em uma grande poltrona preta.
- Dastan.
- Oi George.
- Você não está nada bem Dastan.
- Como ficar bem sem Luna, sem saber como ela está?
- Se acalme Dastan, já mandamos bruxos de nossa confiança para encontrar ela e quando a encontrarmos traremos ela segura e salva e no mesmo momento o chamaremos, mas vá para casa você não está nada bem e também já está tarde e vocês ainda correm perigo.
- Eu vou fazer isso, obrigado por tudo. Disse e apertei a mão de George.
- Até outra hora Dastan.
Sai do escritório e encontrei Victória me esperando.
- Vamos eu vou te levar até a porta. Ela disse olhando com aqueles olhos verdes grandes.
Caminhamos até a porta e ela me abraçou.
- Se cuida ta bom.
- Sim pequena.
Sai da casa e abri um portal e cheguei no Jardim de casa.
Abri a porta e todos estavam sentados no sofá já era meia noite e eu já tinha procurado em todos os lugares possíveis para ela estar mas não a tinha encontrado, nem percebi que estava parado na frente da porta e todos estavam me olhando.
- Você está bem Dastan? Minha mãe falou.
- Estou.
- Está péssimo. Disse Roland.
- Me deixem em paz vou para meu quarto.
Subi as escadas o mais rápido que pude e entrei no quarto e fui até o banheiro me olhei no espelho e estava horrível olheiras, cabelos despentiados e pele amarelada. Fui tomar um banho. Sai me enrolei na toalha e coloquei uma roupa limpa.
Fui até a sala para ver se tinham tido novas notícias.
- Alguma notícia?
- Nada Dastan.
Sentei no sofá, fiquei um pouco e quando meus olhos estavam quase se fechando ouvi alguém batendo na porta. Todos levantaram e ficaram olhando a porta, fui até ela e abri.
Parei de respirar.
Era Luna no colo de Gaston.
Corri e a peguei em meus braços a abracei mais ela não se moveu.
- Aonde vocês a encontraram? Sebastian disse
- Na verdade ela que nós encontrou.
Disse Eveline.
- Como assim?. Jeny falou
Eu não me importava como ela havia os encontrado ela estava ali e aquilo sim importava para mim.
- Ela apareceu no Salão de nosso castelo ouvimos ela nôs chamar e corremos e a encontramos ela só conseguiu falar que o filho do Sol que estava mantendo ela presa, e que ela conseguiu escapar e achou que vocês ainda estavam em perigo.
- Ela está machucada?. Cloe perguntou eu fui rápido levando ela no meu colo para o quarto.
- Ela está muito machucada Dastan?
- Sim Roland.
- Você quer que eu busque algo? Cloe disse.
- Algumas toalhas água quente e uma pinça.
Ela demorou alguns minutos mas trouxe. Coloquei a toalha na água e limpei o sangue seco de um pequeno corte em sua testa. Ela estava dormindo mais seu rosto tinha uma expressão de medo. Devagar a virei de costa o vestido preto que ela usava estava todo rasgado e conseguia ver que tinha perfurações em suas costas eram cacos de vidro. Devagar tirei um havia ido muito fundo.
Ela se mecheu e me jogou na parede.

A Maldição da Lua ( Em Revisão )Where stories live. Discover now