capítulo 40

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Batidas na porta me despertaram.
- Pode entrar.
Era Dastan.
Ele veio até a cama e eu me sentei
- Bom dia princesa.
Ele estava estranho algo nele me incomodava.
- Bom dia? mais ainda está escuro.
- Está tudo bem Dastan?
- Não mais logo vou ficar.
Ele colocou em minha garganta a lâmina de uma adaga tão rápido que não tive reação.
- Por que faz isso?
Ele olhou para mim mais não era o seus olhos azuis escuros eram os olhos de Sun com aquele brilho laranja.
Eu tremia.
- Sai do corpo dele.
- Será que assim você pode me amar?
Ele afundava a lâmina em meu pescoço estava cortando minha pele.
- Me diga no corpo desse verme você me ama?
- Não e nunca vou te amar.
- Então esse corpo é desnecessário.
Ele cravou a adaga no peito, sorriu e então saiu do corpo de Dastan que caiu no chão, fui até ele e coloquei a mão em seu peito, nada aconteceu.
- Dastan, não morre por favor.
-"Essência de minha essência vida de minha vida dou a você metade de minha alma e a minha vida ".
Nada acontecia.
- Não. Gritei.

Dei um pulo na cama tudo não passou de um pesadelo.
Levantei da cama abri a porta e fui correndo ao quarto de Dastan.
Com o barulho ele se assustou e sentou na cama.
- O que foi Luna?
Fui até ele e o abracei, ele me envolveu com seu braços.
- O que ouve meu amor?
- Eu tive um pesadelo.
- Quer me contar?
- Você entrou no quarto e veio até mim, eu notei que algo estava errado e então você colocou uma adaga em meu pescoço, mas não era você era Sun no seu corpo, ele perguntou se eu o amaria ele no seu corpo respondi que não então ele pegou a adaga e acertou seu coração, eu não conseguia te salvar, o feitiço não adiantava eu tinha te perdido.
Uma lágrima escorreu por meu rosto.
Com seu dedo ele a secou.
- Nada disso vai acontecer eu estou aqui e sempre vou estar.
- Não me deixe.
- Nunca.
- Durma aqui comigo.
Ele abriu espaço na cama e eu deitei ao seu lado.
Me envolveu em seu braços e beijou minha cabeça.
Dormimos daquele jeito.
- Dastan.
Eu acordei e levantei o rosto e vi que era Sun na porta ele me olhou com raiva.
Dastan também levantou a cabeça.
- O que foi Cam?
- Nada, vim perguntar aonde Luna poderia estar, já que fui até seu quarto e ele não estava, mais já sei aonde ela passou a noite.
- Cam.
- Eu tive um pesadelo e vim falar com
- Você não me deve satisfação nenhuma.
Cam saiu do quarto batendo os pés como uma criança birrenta, virei meu olhar para Dastan.
- Ele vai fazer isso toda vez que ver nós dois juntos?
- Eu não me importo.
Dastan veio até mim e encostou de leve sua boca na minha.
- Eu amo você.
- Eu também me amo.
Ele sorriu.
- Também te amo minha Luna.
- Vamos levantar hoje eu vou fazer panquecas para você.
- É melhor não, a cozinha pode pegar fogo.
Ele riu.
- Então vamos levantar.
Levantamos e ele me pegou no colo.
- Para de ser bobo, me solta.
- Diz que se rende.
- Eu rendo.
Ele me colocou no chão novamente.
- Agora vamos.
Descemos as escadas e Cam estava sentando no sofá.
Fiz o café da manhã e Dastan arrumou a mesa.
- O café está pronto Cam.
- Não estou com fome.
- Pare de agir como se fosse uma criança. Dastan falou.
- Você não tem que me dizer como agir.
- Por favor sem brigas hoje.
Depois do café fui para o quarto enquanto Cam e Dastan conversavam.
Eu deveria ver aonde Sun estava.
Fechei os olhos e me concentrei em Sun, ele estava em um sala, abatido ele conversava com outros bruxos.
- Temos que encontrar aquela víbora.
- Primeiro você tem que se recuperar.
- Eu vou matar novamente Dastan e depois vou mata lá.
Ele não podia nos encontrar eu teria que deixar rastros falsos até que a batalha se aproximasse.
Senti a mão de alguém encostar em meu ombro.
Abri os olhos e vi Dastan me olhando.
- O que foi?
- Eu tive uma visão de Sun, nós temos que conversar com sua mãe e seu pai Dastan.
- Porque?
- Mas tarde te explico agora vá chamar Cam enquanto vou me arrumar.
- Tudo bem.
Quando ele saiu eu fui até o banheiro e tomei um banho.
Sai me enrolei na toalha coloquei um vestido branco leve e prendi o cabelo.
Ouvi batidas na porta.
- Pode entrar.
- Estamos prontos.
- Então vamos.
Abri o portal e saímos no Jardim da casa.
Abrimos a porta e nos deparamos com Roland e Cloe sentados no sofá.
- Vocês aqui o que vieram fazer?
- Precisamos conversar.
- Aonde estão todos?
- Lá em cima Dastan.
- Na biblioteca.
Subimos as escadas e fomos até a biblioteca todos estavam lá incluindo Eva, Jeb e Lili.
- Oi Luna.
- Oi.
- O que vieram fazer aqui?
- Temos que tirar vocês daqui e fazer pistas falsas de onde nós estamos.
- Acho que vocês podem ir para o castelo de Eveline.
- Espalhem boatos que fomos para outra cidade.
- Tudo bem ,faremos isso.
- Vocês estão bem?
- Sim estamos agora vão para o castelo.
- A próxima convenção se aproximá, vamos decidir sobre as estratégias da batalha e fundamental sua presença Luna.
- Não se preocupe eu estarei presente.
- Agora nós temos que ir.
- Espere Luna.
Jeny saiu da biblioteca e em alguns minutos voltou.
- Use e desta vez não o tire.
Ela se aproximou com o colar novamente e Dastan colocou em meu pescoço dando um beijo de leve.
- Agora vão.
Abri o portal e atravessamos eu teria que fazer um feitiço de proteção na casa.

" O perigo está próximo Luna "
Escutei uma voz em minha cabeça.

- Praesidium. Falei
Um escudo brilhante surgiu envolvendo a casa.
Notei movimentos na floresta.
Fui correndo para casa.
- Por que está tão branca?
- Nada.
- Luna.
- Eu coloquei um escudo protetor na casa você e o Cam vão dormir que eu vou ficar de vigia.
- Eu vou ficar com você.
- Por favor vai dormir.
- Você vai ficar bem?
- Vou.
- Boa noite.
- Boa noite durma bem.
Ele veio até mim e me deu um beijo.
- Qualquer coisa me chame.
- Pode deixar.
Ali fiquei na sala olhando pela janela algo me incomodava.

A Maldição da Lua ( Em Revisão )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora