A Maldição da Lua ( Em Revisão )

capítulo 48: Dastan.

Eu andei por aquela sala várias e várias vezes.
- Cara se vocês não fizerem buracos no chão quando formos sair daqui vocês não terão mais nenhum sapato.
- Cala a boca Roland. Cam falou.
Eu andava de um lado e ele do outro.
- Cadê o pai e a mãe?
- Eles logo vão chegar.
- Querem que você vá pra casa dormir.
- Eu não vou estarei aqui quando a cirurgia acabar e falando nisso quanto tempo ainda vai demorar?
- Eles já falaram Dastan é um cirurgia de risco.
- Não repete isso. Gritei.
- Dastan isso é um hospital para de grito.
- Cloe vai vir também?
- Sim.
- E os outros?
- Jeb e Lili vão ficar em casa para cuidar de Gadriel disseram que ele está desesperado.
- Eu queria trazer ele até aqui.
- Já é muito deixar vocês dois entrarem se trazerem mais um animal isso vira veterinário.
- Mesmo com tudo o que aconteceu você continua rindo?
- Esquece isso Cam o Roland faz piada quando está muito nervoso.
Um médico veio em nossa direção.
- Quem está acompanhando a Srta Luna?
- Eu...
- Eu...
- E eu...
- Eu preciso falar com apenas um.
- Vai lá Dastan. Cam falou.
Fui até o médico e ele me olhou sério.
- Nós terminamos tenho boas notícias mais tivemos uma complicação em seu caso.
- O que aconteceu?
- Ela teve uma hemorragia.
- Hemorragia?
- Sim mais já está sendo controlada.
- Eu posso ver ela?
- Ainda não a cirurgia foi de emergência e quase perdemos ela, a sua vontade de viver é grande um ferimento como o dela é fatal, demos pontos e agora ela está entubada para que ela não force seu corpo agora ela está um pouco melhor mais seu quadro ainda é de risco.
- Tudo bem obrigado doutor.
- Se caso algo se agrave volto a falar com você.
Fui até Cam e Roland e os contei tudo o que o médico disse.
- Hemorragia?
- Eu tive a mesma reação agora ela está melhor mais ainda corre risco.
Vi minha mãe entrando porta a dentro rápido junto a meu pai, seguida por Cloe e Eva.
- Ela está bem?
- A cirurgia terminou a algum tempo, ela teve hemorragia mais agora já está melhor.
- Meu filho vai para casa quando ela acordar eu te ligo.
- Não quero estar junto a ela quando ela acordar.
- Não podemos ver ela?
- Ainda não meu amor. Roland a abraçou.
Enquanto todos estavam sentados apenas eu e Cam andávamos de um lado ao outro. Era por volta de umas quatro horas da manhã.
E ainda sem nenhuma outra informação sobre Luna.
- Dastan?
- Dastan?
- O... Oi.
- Você quer alguma coisa para comer ou beber? Eu e Cloe vamos buscar.
- Não quero nada.
- Pai ela vai ficar bem?
- Sim meu filho.
Minha mãe levantou e veio ao meu lado.
- Querido não fique assim ela é forte.
Vi o médico se aproximar fui até ele.
- Não tivemos melhoras ainda, ela continua inconsciente mas agora você pode ficar com ela.
- Tudo bem.
- Eu vou ficar com Luna no quarto.
- Vai Dastan. Eva falou.
Fui até o quarto e quando a vi fiquei sem nenhuma reação.
Seu corpo ligado a máquinas para respirar para manter monitorado seus batimentos cardíacos.
- Não fique assustado isso é normal, logo ela não vai mais precisar disso, ela luta a cada instante para se manter viva, garota guerreira, sua namorada?
- Sim.
- De força a ela.
O médico se retirou e eu me sentei em uma cadeira ao lado da cama de Luna.
Uma de suas mãos estava com menos fios e eu segurei. Sua pele estava fria muita fria. Beijei sua mão e depois sua testa.
- Se você pode me ouvir Luna eu quero te dizer que eu te amo desde a primeira vez que te vi. Me encantei com seu sorriso e com esse seu jeito, por favor eu não quero perder você lute por você e lute por mim princesa.
Ela não se mexia sua boca estava com um tubo ligado a garganta, em seu peito elétrodos checando seus batimentos cardíacos.
Soro na veia.
Algo estava errado um dos aparelhos começou a fazer barulho.
Médicos entraram correndo no quarto.
- Senhor você tem que se retirar.
- O que está acontecendo?
- Temos que descobrir então se retire.
Eles abriram a porta e eu sai fui em direção a recepção.
- O que ouve filho?
- Eu não sei uma das máquinas começou a apitar e me tiraram de lá.
Minha mãe veio até mim e me abraçou.
" Chamando todos os doutores de plantão, código vermelho, 3° quarto"

- É o quarto da Luna.
- Algo está errado.
- Vou até lá.
Antes que eles falassem algo corri pelo corredor até que cheguei a seu quarto ela estava com os olhos abertos e eles estavam mais brancos do que nunca.
Os médicos andavam de um lado a outro se entender o que estava acontecendo.
Um deles pegou uma pequena lanterna e passou com o feixe de luz pelos olhos de Luna ela não fez nada não tinha reação.
Pouco tempo depois um dos médicos deu uma injeção nela e então seus olhos fecharam.
- Ela está bem? Perguntei a um médico que estava saindo da sala.
- Agora sim você pode ficar aqui se quiser mais daqui a pouco vai ter que sair.
- Tudo bem.
Entrei no quarto e haviam sete outros médicos. Eles me olharam fui até Luna e segurei sua mão que ainda estava fria.
Os médicos saíram e disseram caso algo acontecesse era para apertar um botão ao lado da cama.
- Isso foi um sinal que pode me escutar e que está lutando? Se for quero que me escute bem. Eu nunca vou sair do seu lado, sempre vou estar aqui minha Luna segurando sua mão.
Dei um beijo em sua testa.
Ouvi batidas na porta.
O médico que fez a cirurgia de Luna entrou no quarto.
- Senhor?
- Dastan.
- Então Dastan ,agora você vai ter que se retirar vão ser feitos alguns exames para ver como está a situação da sua namorada.
- Tudo bem.
- Qualquer melhora ou piora será avisado à você.
Saí de dentro do quarto e voltei para a recepção.
Todos estavam sentados e Cloe dormia no colo de Roland.
- O que o médico disse Dastan? Cam perguntou.
- Ele disse que eles tem que fazer alguns exames para ver se ela está bem.
- Ela vai ficar bem.
- Eu sei mãe.
Já começava a amanhecer.
- E a batalha? Roland perguntou.
- Ela não poderá lutar. Meu pai falou
- Não importa, se ela estiver bem isso que importa.
- A Luna está melhor? Cloe perguntou com a voz sonolenta.
- Ainda não.
Eva parecia ser a mais triste, sentada olhando para o chão.
Me sentei ao lado dela e a abracei.
- Ela vai ficar bem Eva.
Eva assentiu.
Ficamos sentados por muito tempo vendo pessoas indo e vindo, sem notícias sobre ela.
Eu olhei para o corredor e não acreditei no que estava vendo...