capítulo 49

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Eu virei vi que alguém estava atrás de mim.
Era Átila eu atravessei seu peito com a espada.
Senti uma dor abaixo do meu peito pude ver a ponta de uma adaga ele tinha me atingido tirei a adaga.
Olhei em direção da porta e pude ver Dastan ele também me olhou.
Senti meu corpo perdendo força e o meu sangue escorrer.
Dastan me pegou em seus braços.
A partir dai tudo ficou confuso eu não entendia o que eles falavam eu via por relance tudo o que acontecia eu vi uma luz forte, queria dizer para Dastan que ele matasse Sun mais não conseguia.
Alguém colocou a mão sobre meu ferimento fazendo pressão.
Gemia de dor.
Eu lembrei que não pude salvar Eveline e Gaston. Com esforço disse isso a Dastan.
Ele me tirou do chão frio.
Acho que atravessamos o portal.
Senti ele subindo escadas comigo em seus braços e ele me colocando na cama.
Eu via as pessoas mais não conseguia dizer o que sentia.
Senti meu sangue quente escorrendo por meu corpo frio.
Dastan me pegou em seus braços novamente meus olhos pesavam não sabia por quanto tempo ficaria acordada.
Uma luz forte passou por meus olhos. Fui colocada em uma cama e eu não conseguia ver mais nada.
Sentia uma dor intensa e minha pele parecia estar sendo perfurada e puxada.
O que estava acontecendo?
Parei de sentir a dor.
Tudo estava escuro ouvi no fundo uma voz familiar era Dastan.
Ele me pediu para que eu continuasse lutando pra viver disse que me amava desde o dia que me viu pela primeira vez.
Abri meus olhos naquela floresta novamente.
- Luna.
- Lua.
- Você está a cada dia me surpreendendo mais.
- Sério? E quem diz que eu me importo.
- Garota insolente.
- Me chamou para quê?
- A batalha contra Sun está bem próxima e você vai lutar assim?
- Assim como?
- Você quase morreu por culpa daquele serviçal do inferno que o filho do Sol tem.
- Como assim eu quase morri?
- Você acaba de ser operada e você teve uma...
- Eu tive hemorragia?
- Clarividente?
- Sim.
- A quanto tempo.
- Não importa.
- Você está saindo melhor que a encomenda.
- Continuando, como assim hemorragia? Gritei incrédula.
- Você já passou pela cirurgia e agora eles já conseguiriam controlar.
Senti uma picada e meu corpo e meus movimentos ficaram em câmera lenta.
- O que foi i...
Voltei para a escuridão.

- Olá querida.
- Morte é você?
- Sou eu.
- Eu morri?
- Não Luna, mais você ficou por pouco de morrer.
- Eu sei.
- Você tentou ressuscitar Eveline?
- Tentei mais não consegui.
- Havia morte demais no corpo dela, ela já estava morta a algum tempo, por isso nada adiantaria ou faria ela voltar.
- Te mandarei um presente em breve Morte.
- Presente?
- Sim mandarei Sun no dia da batalha à você.
- A morte de Sun não será por suas mãos Luna.
- Será pelas mãos do Sol Luna como seria sua morte se você perdesse na batalha.
- Algo está errado com você.
- O que?
- Seus batimentos estão mais fracos eu posso sentir.
- Eu vou morrer?
- Não eu não vou deixar, segure a minha mão Luna.
Ele colocou sua mão fria sobre a minha e uma luz iluminou nossas mãos.
A mão dá morte era branca como o primeiro floco de neve.
A luz invadiu o espaço e eu pude ver a face da morte.
Ele era realmente muito branco o rosto magro o cabelo era loiro sem vida ele vestia um capa preta que cobria desde sua cabeça até seus pés.
Ele tentava se esconder e me olhava.
- Já estou melhor?
- Sim agora acorde.
Ele falou em meu ouvido me causando arrepios.
Abri meus olhos, eu estava cheia de tubos e fios em meu corpo e mãos.
Tirei o que estava em minha boca.
Eu estava sozinha no quarto, semi nua.
Arranquei os fios das mãos e depois o que estava em meu peito, vi que eu tinha levado pontos um pouco a baixo de meu peito passei a mão por cima.
As máquinas começaram a fazer barulho.
Em cima da cama estava uma camisola branca com um pouco de dificuldade por causa da dor levantei a vesti.
Um médico entrou.
- Você está acordada? Você não pode levantar deite se eu te ajudo.
- Não encoste em mim.
Ele veio em minha direção.
- Se acalme Luna.
Quando ele encostou em meu braço o joguei no chão.
Abri a porta e outro médico vinha em minha direção.
Ergui a mão e o joguei na parede, comecei a correr com a mão sobre meu ferimento.
O corredor tinha uma placa em cima.
Estava escrito recepção e saída com uma flecha apontando para frente.
Corria com pouca velocidade e sentia muita dor atravessei uma porta e vi que estavam atrás de mim médicos e enfermeiras continuei a correr até que vi Dastan ao lado Eva e também vi Roland, Cloe, Jeny e Sebastian e Cam.
Dastan me olhou surpreso e assustado e então correu até mim e me pegou no colo.
- Me leva pra casa.
- Eu vou te levar.
- Voltem aqui. Os médicos gritavam.
Roland, Sebastian e Cam estavam ao nosso lado.
Pude ver Jeny e Cloe abrindo a porta e e Dastan correndo comigo em seus braços.
- Chamem os seguranças.
Eva tinha aberto um portal atravessamos e chegamos no Jardim.
- O que aconteceu?
- Você pode explicar por quê estava correndo por um hospital sendo que horas atrás você foi ferida? Cam gritou.
- Eu vou tentar.
- Luna você tá bem.
- Estou.
Escutei um barulho e Gadriel lambeu minha mão.
Lili e Jeb vieram em seguida correndo.
- Ela está bem?
- Acho que sim fugiu do hospital. Roland disse rindo.
- Pode me levar para o quarto?
- Posso princesa.
Subimos as escadas e quando ele me colocou na cama pude ver meu vestido jogado no chão completamente encharcado de sangue onde estava o ferimento.
- Agora conte o que aconteceu?
Contei tudo desde o momento que fiquei para o lado de dentro do castelo todos ouviam atentamente e em certos momentos me olhavam surpresos terminei de contar.
- Encontrou novamente a morte?
- Sim.
- Acho que você precisa descansar será hoje sua batalha.
- Todos nós temos que descansar.
Eles se retiraram e Dastan me olhava.
- Você é mesmo doida. Ele sorriu.
- É um de meus encantos.
- Ainda com muita dor?
- Você não sabe o quanto.
Deitei em seus braços.
- Eu te amo Dastan.
- Eu te amo princesa.
Dormi em seus braços.

Abri meus olhos.
- De novo?
- Eu não pude conversar com você.
- O que quer então?
- Queria te curar, criança ingrata quero você na melhor forma para a batalha.
- Tudo bem.
- Feche os olhos.
Ela colocou a mão sobre meu ferimento.
Senti uma dor agonizante minha pele queimava, gritei.

- Luna?
- Você está bem?
Abri os olhos.
- Estou ,espera um pouco aqui.
Fui até o banheiro e ergui a camisola e vi que não existiam mais vestígios nem dos pontos e nem do corte.
Ouvi batidas na porta do banheiro.
- Luna aconteceu algo?
- Sim eu estou curada.
- Como?
- Lua.
- Eu vou tomar um banho me espera na sala.
- Tudo bem.
Fui até o chuveiro liguei a água, tirei a roupa entrei, demorei um pouco no banho, me enrolei na toalha, peguei um vestido leve e o vesti.
Gadriel me observava.
Desci as escadas e apenas Dastan estava lá.
- Ela te curou?
- Queria que eu estivesse pronta para lutar.
- A hora da batalha se aproximá Luna.
- Eu sei e estou pronta.
Estava determinada a acabar com Sun.

A Maldição da Lua ( Em Revisão )Kde žijí příběhy. Začni objevovat