capitulo 42

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A porta foi arrancada das dobradiças.
O vi entrando.
- Olá minha querida.
- Sun.
- Surpresa em me ver?
- Sim até porquê eu achei que deixaria como sempre outros fazerem seus serviços sujos.
- Para matar você meu amor é claro que viria pessoalmente.
- Mas é claro que para encontrar sua morte você viria pessoalmente e não ouse me chamar de meu amor.
- Descobri uma coisa sobre você Luna.
- O que seria?
- Que você pode ser usada quando a chantagem certa é usada.
- E quem seria os alvos perfeitos para isso? É claro que o seu irmão que é apaixonado por você e o amor de sua vida.
Sun fez com um movimento de mãos Cam e Dastan ficarem do seu lado.
Ele os abraçou eles estavam imóveis apenas seus olhos se mexiam de um lado para o outro.
- E se eu matasse seu amado pelo simples fato de você não retribuir tudo o que sinto.
- Minha retribuição de sentimentos por você é o mesmo que sinto por você sendo eles meu ódio, minha vontade de separar seu corpo de sua cabeça e é claro minha repulsa por você.
- Quer que eu os mate aqui e agora acho que vai ser um pouco impossível você os cura los se eu esquartejar seus corpos e enterrar seus pedaços em países e continentes distintos.
- Eu vou com você e como sei que vou morrer por está escolha deixe eu me despedir deles.
- Pode fazer isso.
- E me deixe tira los daqui.
- Tudo bem.
Fui até Cam e o abracei seus braços me puxaram para mais perto.
- Eu amo você meu irmão.
- Eu amo você Luna.
Sussurro em seu ouvido.
- Eu vou logo voltar.
Me afastei devagar fui até Dastan e ele me puxou mais para si.
- Eu amo você Luna.
- Eu também te amo e sempre vou te amar.
Com um sussurro tão difícil de escutar disse a Dastan..
- Eu nunca vou te deixar volto logo.
Ele me deu um beijo na testa os mandei para o castelo de Eveline.
- Agora vamos.
Ele me pegou pelos pulsos eu estava em um castelo ele me puxava pelos cômodos com tanta força.
Atravessamos por corredores luxuosos e quando chegou em uma escada ele me pegou no colo me apertando contra seu peito.
Chegamos no andar mais alto da casa um homem abriu a porta e era uma sala sem móveis apenas com uma cadeira e cordas jogadas no chão, Sun me jogou com força na cadeira.
Ele e o outro homem que tinha a pele morena e que com seus olhos verdes penetravam sua alma me amararam com força na cadeira puxando as cordas o mais apertado possível.
- Agora está aonde tem que estar.
- Cale a boca.
Ele veio até mim e deu um tapa em meu rosto.
Virei e gargalhei.
- Ainda bate como menina.
Ele me deu outro mais forte estava doendo mais eu não quis demonstrar a minha dor.
Sun veio até mim e me deu um soco no lábio.
Eu cuspi sangue.
Sun veio até mim e ergueu meu queixo tentei me debater mais o homem me segurou, vindo em minha direção Sun encostou sua boca na minha eu me mexia mais ele segurava com mais força ainda meu queixo eu o mordi.
Ele gritou e me deu outro soco, eu estava ficando zonza.
Lembrei das adagas que estavam em meus vestido com dificuldade em mover minhas mãos porque a corda as apertava muito senti uma delas gelada tocar as pontas de meus dedos.
Ele se aproximou de novo dessa vez cuspi sangue no seu rosto.
Ele foi para trás.
- Senhor quer que eu pegue um lenço?
- Sim eu quero.
O homem se retirou e Sun chegou mais perto me pegou pelo cabelo colocando meu rosto para trás puxando meus cabelos na ponta de seus dedos.
Eu ainda tentava pegar a adaga ela escapava de minhas mãos.
- Você faz isso porque é fraco e tem medo de mim.
- Medo de você?
- Deixo você vulnerável porque tem sentimentos pelas pessoas.
- É que eu tenho um coração.
Ele puxou mais meu cabelo.
- Você quebrou meu coração.
- Eu não quebrei porque você não tem um coração.
Ele soltou meu cabelo e me deu um tapa.
Eu alcancei o cabo da adaga, estava ficando sem forças o homem abriu a porta e entregou o lenço a Sun ele limpou o rosto.
Abaixei a cabeça e ele me ergueu pelo cabelo.
- Olhe para mim.
Ele me golpeou outra vez.
- Eu amo você.
- Isso não me importa.
- Mesmo nessa situação continua a me desafiar.
- Ao contrário de você possuo uma qualidade e o nome dela é coragem. Falei devagar eu sentia minhas forças sumirem cada vez mais
Ele me deu outro tapa.
Eu consegui virar a adaga e devagar comecei a passar na corda.
- Vou acabar com sua coragem e depois vou acabar com você.
- Você vai tentar mais será que vai conseguir?
Eu tinha que continuar a falar para que eles não escutassem o barulho da corda sendo cortada.
- Não importa o que faça eu ainda assim continuo a amar você.
- No mesmo momento que te amo eu te odeio.
- Eu não chamo isso de amor isso é tortura.
Seu olhar mudou me deu outro tapa e gargalhava.
- Mesmo depois de apanhar se mantém da mesma forma inabalável, inatingível.
- O que eu deveria ter feito para conseguir ter seu amor?
- O que você sente não é amor o que sente é uma doença querer que eu seja sua me forçando através de chantagens a ficar com você, matando todos o que significavam alguma coisa para mim e ter nascido esses são seus principais erros.
Uma das cordas foram cortadas, faltava mais uma.
Ele começou a me dar tapas e mais tapas ele atingia meu rosto com uma força absurda.
Mesmo sentindo dor fiz um bloqueio dela em minha mente e me concentrei na corda metade dela tinha sido cortada.
- Por que você não foi minha. Ele gritou.
- Eu não teria que te matar agora você está fraca não pode lutar contra mim.
Terminei de cortar a corda.
- Eu não preciso lutar contra você eu ainda posso fugir.
- Segure ela.
Sun gritou para o homem que veio em minha direção a adaga estava em minha mão quando ele chegou perto o suficiente cravei a adaga em sua costa ele caiu para o lado.
Meu sangue escorria pelo rosto.
Fechei os olhos e me vi no castelo na sala onde adivinhei que estariam eu estava sem forças, cai com o corpo bruscamente no piso de madeira vi Dastan se aproximar.
- Eu nunca vou te deixar. Eu olhei para ele e disse.
Fechei meus olhos depois de ver seu sorriso.

A Maldição da Lua ( Em Revisão )Where stories live. Discover now