A Maldição da Lua ( Em Revisão )

capítulo 34: 1 dia para o cassamento.

Um barulho me despertou alguém estava a andar pelo corredor onde meu quarto ficava imóvel permaneci alguém tinha aberto à porta do quarto, fechei os olhos até que ouvi a porta novamente se fechar e o barulho dos passos cessaram.
Devagar levantei e coloquei os pés no piso frio de madeira.
Fui até à porta e a abri sem que fizesse barulho.
Caminhei pelo corredor devagar e alerta ouvia alguns passos depois da sala. Me escondi atrás da parede, antes da escada e depois desci, continuava a escutar o barulho dos passos conseguia ver o torço de alguém era um homem.
O segui ficando sempre a uma boa distância.
Ele ia em direção ao corredor do quarto de Sun.
Quando estava passando perto de uma mesinha no corredor acabei esbarrando e derrubando um vaso que se despedaçou. Me escondi atrás de uma cortina longa que tinha em uma janela. Ouvi os passos fortes no chão. Se aproximando cada vez mais eu prendia a respiração e fiquei imóvel.
- Quem está ai? O homem gritou era a voz de Átila.
- Por que está gritando? Era a voz de Sun.
- Esse vaso caiu achei que alguém o tinha derrubado.
- Deve ter sido o vento.
- Vou fechar a Janela.
Me encolhi e Sun se aproximou e quase conseguiu me tocar, fechou a janela e os dois saíram juntos.
- Você está louco Átila se Luna acorda nossos planos iam por água abaixo.
- Desculpe Sun.
- Vamos até meu escritório.
Os dois caminharam até o escritório e em poucos segundos já estavam lá dentro.
Sai de trás das cortinas e fui até a porta do escritório.
Percebendo que estavam conversando, com uma pequena porção de vento fiz a porta se abrir um pouco me dando uma visão e audição suficiente para ver e ouvir o que planejavam.
- Depois do casamento os levaremos até o castelo Verde.
- Eu sei mais temos que prender ela em algum lugar onde não possa fazer nada até o dia da batalha.
- Você deveria ter à matado.
- Senhor, você sabe que tentamos matar ela quando ainda era uma criança, mais seus pais colocaram um feitiço na garota para que não conseguíssemos a encontrar.
- O feitiço demorou a se desgastar pois ele inibia os poderes de Luna, mais a medida que crescia e que seus poderes retornavam, conseguimos rastreá lá e ter certeza que realmente era ela.
- Eu sei Átila mais se falhar de novo comigo o matarei sem piedade.
- Não o desapontarei Senhor depois que ela for levada começaremos as carnificinas atrás dos aliados dela, meu exército e eu estaremos prontos para que quando suas ordens chegarem possamos os encontrar e os extermínios posam começar.
- É isso que eu queria escutar.
Meu coração batia tão forte e meus olhos ardiam pois minhas lágrimas queimavam.
- Faremos então assim pela manhã após o dia de meu casamento pode encontrar a todos e fazer todo o combinado, comece pela família de Dastan e os faça sofrerem e os torture o tanto que puder mais não mate Cam e Dastan quero eu mesmo matar aqueles que amaram a minha Luna.
Nada daquilo iria acontecer após o casamento eu mataria Sun quando ele menos esperasse.
- Já que resolvemos tudo vamos tomar algo.
Sabendo que sairiam dali me apressei e fui até o meu quarto.
Fechei meus olhos e me concentrei em Dastan ele tinha que saber o que aconteceria e que tinham que fugir.
As imagens de Dastan surgiram e vi que ele estava em seu quarto sentado na beirada da cama com a cabeça baixa e iluminado pela luz fraca da Lua e chovia forte.
Olhei para a estante de livros que Dastan tinha e fiz um que me chamou atenção cair, era o meu livro da Lua ele o tinha guardado.
Ao cair no chão Dastan levou um susto e foi até o livro e o apanhou do chão.
Queimando o piso de madeira de seu quarto fiz letras e depois palavas se formarem Dastan olhava para o chão analisando.
" Fujam se escondam, se algo acontecer comigo quero que estejam bem longe, após o casamento Sun mandará seus exércitos perseguirem meus seguidores e matar você e a sua família, esconda quem puder e salve o maior número de pessoas que conseguírem, farei de tudo para evitar que isso aconteça mais caso eu não consiga conto com você para que os proteja"
- Espere Luna por favor não vá embora.
- Por favor volte podemos enfrentar tudo isso juntos eu sei que podemos.
Sentia minhas lágrimas escorrerem por meu rosto.
Abri os olhos e Eva estava em meu quarto.
- O que aconteceu Luna?
- Não foi nada Eva. Falei em meio as lágrimas e soluços.
- Pode me contar Luna.
- Eu tenho tido visões.
- Visões?
- Tenho visto tudo que acontece.
- Sun vai matar a todos meus aliados e toda minha família.
- Se acalme.
- Eu não aguento tanta morte minha vida foi manchada de sangue, sou parte de algo maior que eu.
- Eu sei Luna.
- Estou cansada e sinto falta de todos eles.
- Não importa o que aconteça sempre nos terá.
- Obrigado Eva mais não quero que nada aconteça a vocês também.
- Agora já tomei seu tempo Eva pode ir para a cama já me sinto melhor.
- Tudo bem querida até de manhã.
- Até.
Eva saiu e eu me sentia sufocada dentro daquela casa.
Fui até a porta do quarto a abri e caminhei até a escada fui até o Jardim caminhei em meio a floresta, ilumindada pela luz da lua e pelo brilho das estrelas andei sem rumo e a chuva começou cair, estava fria.
Em meio a floresta me perdi em pensamentos.
Extravasei tudo que sentia com minha magia ,fogo se alastrava mesmo com a chuva, minha alma queimava tanto que o fogo parecia lava e o vulcão era eu, entrando em erupção e devastando tudo o que encostava, ventanias e mais ventanias o barulho do vento era tão forte que o som era de um furacão.
Abaixo dos meus pés uma montanha se erguia e quando já estava mais alta que as maiores árvores da floresta.
Em um grito de agonia e angústia que podia ser ouvido a quilômetros me libertei de minhas amarás.
Raios e trovões vieram em seguida fui inundada por uma onda de poder.
Fiz a montanha voltar ao chão e voltei para a casa encharcada entrei sem me importar se iria acordar alguém fui até o quarto e caminhei até o banheiro ,tirei a roupa molhada tomei um banho, me sentindo melhor olhei para minha mão e vi a aliança dada por Sun era amanhã o dia em que desistiria de minha vida e que tentaria matar Sun.
Eu tinha que conseguir e com o poder que me foi consedido pela Lua eu o mataria.